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Como a contabilidade para e-commerce pode ajudar na economia de impostos?

Empreendedores de e-commerce estão procurando escritórios contábeis especializados para reduzir seus impostos, pois há necessidade de entender melhor as leis fiscais aplicáveis às suas operações e a tomar medidas para reduzir sua carga tributária de maneira legal. 

É preciso avaliar o regime tributário corretamente e identificar os créditos fiscais, a fim de usá-los para reduzir a carga tributária.

No artigo de hoje, saiba como fazer isso e também como o controle adequado de estoque por exemplo pode te ajudar a evitar problemas com a Receita Federal. 

Entenda como uma contabilidade especializada pode fazer a diferença para o seu negócio e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto. 

Confira conosco e boa leitura! 

Por que o e-commerce está tão em alta no Brasil?

O número de pessoas conectadas à internet no Brasil vem crescendo significativamente nos últimos anos, pois isso tem ampliado o alcance e o potencial do comércio eletrônico no país.

Com o aumento da oferta de produtos e serviços online, os consumidores brasileiros estão cada vez mais confiantes em comprar pela internet, seja por meio de lojas virtuais ou por recomendações de amigos e familiares.

Comprar pela internet é uma opção prática e conveniente para muitas pessoas, pois hoje os brasileiros podem fazer suas compras a qualquer hora do dia, sem precisar se deslocar até uma loja física.

O e-commerce oferece uma grande variedade de produtos e preços, o que permite que os consumidores encontrem facilmente o que desejam e façam comparações de preços antes de realizar uma compra.

Por isso, as empresas de e-commerce estão investindo cada vez mais em logística e entregas, pois isso tem melhorado a experiência de compra dos consumidores e reduzido o tempo de espera pela entrega dos produtos.

A tendência é que esse mercado continue a crescer nos próximos anos, acompanhando a expansão da internet e das tecnologias digitais no país.

É mais vantajoso ser autônomo ou pessoa jurídica?

Para um e-commerce, é mais vantajoso ser pessoa jurídica do que autônomo, principalmente por questões tributárias e de proteção patrimonial.

Ao ser pessoa jurídica, o e-commerce tem um CNPJ e é considerado uma entidade legalmente constituída, o que garante proteção patrimonial para os sócios. Além disso, a empresa pode optar pelo regime tributário mais adequado às suas necessidades, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real.

Já o autônomo é uma pessoa física que trabalha por conta própria, pois ele não tem um CNPJ. 

Nesse caso, todas as receitas e despesas estão em seu nome e devem estar em sua declaração de imposto de renda. Além disso, não há separação patrimonial entre o autônomo e seu negócio, pois isso significa que seus bens pessoais podem se comprometer em caso de dívidas ou processos judiciais.

Como funciona a tributação para o e-commerce?

A tributação para o e-commerce no Brasil pode ser complexa, pois envolve diversos impostos e tributos que variam de acordo com o tipo de produto ou serviço comercializado, o local onde a empresa está registrada e onde o cliente está localizado. 

Algumas das principais obrigações fiscais que as empresas de e-commerce devem cumprir são:

  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a venda de produtos e serviços. No e-commerce, o imposto é devido no estado em que o produto é entregue ao consumidor final, e sua alíquota varia de acordo com a mercadoria e a legislação de cada estado.
  •  IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): O IPI é um imposto federal que incide sobre a produção e a importação de produtos industrializados. Ele é devido quando a empresa vende produtos sujeitos à sua incidência, como eletrônicos, bebidas e perfumes, por exemplo.
  • PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): Essas são contribuições federais que incidem sobre o faturamento das empresas e são devidas sobre as vendas realizadas pela empresa.
  • ISS (Imposto sobre Serviços): O ISS é um imposto municipal que incide sobre a prestação de serviços e é devido quando a empresa presta serviços sujeitos à sua incidência, como serviços de hospedagem de sites, por exemplo.

Obrigações fiscais

Além desses impostos, as empresas de e-commerce também devem cumprir obrigações fiscais como a emissão de notas fiscais, o recolhimento de contribuições previdenciárias e o pagamento de outras taxas e impostos incidentes sobre o comércio eletrônico.

Para cumprir todas essas obrigações fiscais, as empresas de e-commerce devem ter um bom planejamento tributário, que envolve a escolha do regime de tributação mais adequado, a correta classificação fiscal dos produtos, o controle do faturamento e a utilização de ferramentas e sistemas de gestão que facilitem a emissão de notas fiscais e o cumprimento das obrigações fiscais.

Como regularizar meu e-commerce?

Para regularizar um e-commerce no Brasil é preciso seguir uma série de procedimentos e cumprir obrigações fiscais e legais. 

A primeira coisa a fazer é registrar sua empresa na Junta Comercial e na Receita Federal. Isso pode ser feito por meio de um contador especialista ou de forma online. 

Dependendo do tipo de produto que você vende e da localização da sua empresa, pois é necessário obter licenças e alvarás específicos para operar. É preciso consultar a prefeitura da sua cidade e os órgãos regulatórios para saber quais são as exigências.

Se sua empresa possui marcas ou patentes, é importante registrá-las junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), pois é preciso garantir a exclusividade de uso e proteger sua propriedade intelectual.

O e-commerce também deve emitir notas fiscais eletrônicas para todas as vendas realizadas. Para isso, é necessário se cadastrar junto à Secretaria da Fazenda do seu estado e ter um software de emissão de notas fiscais homologado.

Não é só porque não tem loja física que o e-commerce não deve se adequar às exigências do Código de Defesa do Consumidor. Deve haver uma política para troca de produtos, bem como o direito à informação clara e precisa sobre os produtos e serviços oferecidos e o direito de arrependimento do consumidor. 

Garanta a segurança e privacidade dos dados

Como dissemos acima, o e-commerce também deve cumprir todas as obrigações fiscais e tributárias que envolvem a venda de produtos e serviços, como o recolhimento de impostos e a emissão de guias de pagamento.

Também é importante garantir a segurança e a privacidade dos dados dos clientes que compram em seu e-commerce, seguindo as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Essas são algumas das principais etapas a seguir para regularizar seu e-commerce no Brasil. É importante buscar o auxílio de um contador especialista em e-commerce para garantir que todos os procedimentos sejam feitos corretamente e sua empresa esteja em conformidade com as normas legais e fiscais.

Quais são os documentos necessários para abrir uma loja virtual?

Para abrir uma loja virtual, é necessário realizar algumas etapas, como a obtenção de CNPJ e a inscrição estadual, dependendo do tipo de produto que se vende e da localização da empresa.

Os documentos necessários podem variar de acordo com a natureza jurídica da empresa e com as exigências de cada órgão regulador, mas em geral, incluem:

  • Documentos pessoais dos sócios: RG, CPF, comprovante de residência, certidão de casamento (se casado) e foto 3×4.
  • Contrato social: documento que estabelece as regras de funcionamento da empresa e define a participação de cada sócio. Esse documento precisa ser registrado na Junta Comercial.
  • Certificado digital: é necessário obter um certificado digital para assinar documentos e acessar sistemas online.
  • Registro na Junta Comercial: é preciso registrar a empresa na Junta Comercial do estado onde ela será estabelecida.
  • Inscrição no CNPJ: é preciso obter um CNPJ para a empresa, que é emitido pela Receita Federal.
  • Inscrição estadual: dependendo do tipo de produto que será vendido, é necessário obter uma inscrição estadual, que é emitida pela Secretaria da Fazenda do estado.
  • Alvará de funcionamento: é preciso obter um alvará de funcionamento na prefeitura do município onde a empresa será estabelecida.
  • Cadastro na Secretaria da Fazenda: é preciso cadastrar a empresa na Secretaria da Fazenda do estado, para que possa emitir notas fiscais e recolher impostos.
  • Autorização de funcionamento: alguns produtos exigem autorização específica para serem vendidos, como medicamentos, cosméticos e alimentos, por exemplo.

É importante lembrar que as exigências podem variar de acordo com a natureza jurídica da empresa e com as normas específicas de cada órgão regulador. 

Por isso, é recomendável buscar o auxílio de um contador especialista em e-commerce. Ele poderá orientar na abertura da loja virtual e garantir que você tenha todos os documentos necessários.

Não se esqueça da parte de programação

Também procure um programador de confiança para criar o seu site. 

A programação é a etapa que permite a criação das funcionalidades do site, como carrinho de compras, sistema de pagamento, controle de estoque, entre outros recursos essenciais para a operação de uma loja virtual.

Existem diversas plataformas de e-commerce disponíveis no mercado que oferecem opções de templates prontos para serem personalizados de acordo com a identidade visual da empresa. No entanto, para personalizações mais complexas ou para criar um site do zero, é necessário contar com o trabalho de um programador.

O planejamento tributário de um e-commerce e a economia de impostos

O planejamento tributário é uma estratégia que pode ajudar o e-commerce a economizar impostos por meio da redução da carga tributária e do aproveitamento de incentivos fiscais.

A escolha do regime tributário adequado é a primeira medida a se tomar para que se recolha menos impostos. 

Existem três regimes tributários para empresas no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um deles tem suas particularidades e vantagens, dependendo do porte e da atividade da empresa. É importante escolher o melhor regime tributário para o seu e-commerce, visando à redução dos impostos a serem pagos.

O e-commerce pode ter direito a créditos tributários, como ICMS, IPI e PIS/COFINS. Por meio de um planejamento tributário eficiente, é possível aproveitar esses créditos e reduzir o valor dos impostos a serem pagos.

Existem diversas formas de incentivos fiscais para empresas. Como a isenção de impostos em determinadas regiões, a concessão de benefícios para empresas que investem em inovação, entre outros. É importante buscar por esses incentivos e utilizá-los em benefício do e-commerce.

O e-commerce pode reduzir a carga tributária por meio de uma série de estratégias. Uma delas é a adoção de programas de incentivo ao uso de energia renovável, a renegociação de dívidas tributárias e a recuperação de impostos pagos indevidamente.

E por fim, o e-commerce pode antecipar o pagamento de impostos e obter descontos, visando à economia de recursos.

Possibilidade de recuperação de créditos tributários

Muitas empresas pagam impostos a mais, por desconhecimento da legislação tributária, por problemas de interpretação da lei ou por erros no cálculo dos impostos devidos.

Nesse sentido, é possível recuperar créditos tributários por meio de ações judiciais ou administrativas, que visam à restituição dos valores pagos a mais. Esses créditos tributários podem ser relativos a impostos como ICMS, IPI, PIS e COFINS, entre outros.

Para identificar a existência de créditos tributários no seu e-commerce, é importante contar com a ajuda de um profissional de contabilidade e tributos. Ele que poderá analisar a situação fiscal da empresa e verificar a existência de possíveis créditos.

Vale lembrar que a recuperação de créditos tributários pode trazer uma significativa economia para o seu e-commerce. Porém, é importante que essa operação esteja dentro da legalidade, evitando problemas futuros com o Fisco. 

Por que contratar uma contabilidade para e-commerce?

Contratar uma contabilidade para e-commerce é fundamental para garantir o cumprimento das obrigações fiscais, trabalhistas e contábeis da empresa. E também auxilia em questões estratégicas para o negócio.

A contabilidade pode ajudar a empresa a escolher um bom regime tributário e realizar o recolhimento dos impostos devidos, evitando problemas com o Fisco.

Ela também ajuda a controlar as finanças, tomar decisões mais assertivas, baseadas em dados contábeis e financeiros. A empresa consegue controlar as entradas e saídas de dinheiro, garantindo que o negócio tenha saúde financeira e possa crescer de forma sustentável. 

O planejamento tributário conforme vimos acima também é importante pois ele visa a economia de impostos e a redução da carga tributária. 

O escritório contábil também sempre está atualizado com as mudanças na legislação tributária e contábil. Isso garante que a empresa esteja em conformidade com as leis, pois evita problemas fiscais. 

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