Contabilidade para e-commerce: Gerenciar um e-commerce envolve muito mais do que vender produtos pela internet. O setor cresce de forma acelerada no Brasil, mas o número de empreendedores que enfrentam problemas fiscais, multas e inconsistências tributárias também aumenta. Um dos motivos é simples: muitos lojistas digitais ignoram a importância de uma contabilidade especializada.
Além de ser uma exigência legal, a contabilidade se tornou um diferencial competitivo para lojas virtuais. Empresas que controlam corretamente suas finanças pagam menos impostos, evitam riscos e aproveitam oportunidades que passam despercebidas por quem tenta operar “no escuro”.
Neste guia completo, você vai entender tudo sobre contabilidade para e-commerce, desde a escolha do regime tributário até a emissão de notas fiscais, gestão fiscal, obrigações acessórias e como se preparar para a Reforma Tributária que começa a impactar o mercado a partir de 2026.
Ao final do artigo, você vai descobrir como a AEXO Contabilidade Digital pode ajudar seu e-commerce a pagar menos impostos, crescer com segurança e se manter à frente da concorrência.

Por que o e-commerce exige uma contabilidade especializada?
A estrutura tributária de lojas virtuais é completamente diferente de negócios físicos tradicionais. Além da venda digital, existe circulação de mercadorias, emissão de notas, gateways de pagamento, antecipação de recebíveis, marketplace retendo comissões e outras particularidades operacionais que mudam a forma como a contabilidade deve ser feita.
A complexidade do e-commerce aumenta conforme o negócio cresce, especialmente quando há:
- uso de marketplaces como Mercado Livre, Amazon e Shopee
- importação de produtos
- logística terceirizada (fulfillment)
- vendas interestaduais
- múltiplos meios de pagamento
- operações com dropshipping
- emissão de notas para cada pedido
Cada um desses elementos muda a forma como os impostos são calculados e como o e-commerce deve se estruturar.
Uma contabilidade tradicional, que não entende as especificidades digitais, raramente consegue entregar clareza financeira e, pior ainda, pode gerar erros que se transformam em multas pesadas.
A contabilidade certa reduz custos, aumenta o lucro e protege o e-commerce
Quando o empresário entende como sua empresa realmente funciona financeiramente, ele toma decisões mais inteligentes. E isso é crucial no setor digital, que se caracteriza por margens apertadas e custos variáveis (frete, anúncios, embalagens, plataformas e comissões).
Uma boa gestão contábil permite:
- pagar menos impostos de forma legal
- reduzir custos operacionais
- identificar produtos mais lucrativos
- prever sazonalidade
- eliminar gargalos financeiros
- entender fluxo de caixa real
- organizar estoque e CMV (Custo de Mercadoria Vendida)
- evitar problemas com marketplace e Receita Federal
Por isso, quem tem um e-commerce precisa de um contador que fale a mesma língua que o negócio. E é exatamente isso que a AEXO Contabilidade Digital entrega.
O que muda no e-commerce a partir de 2026 com a Reforma Tributária
A Reforma Tributária é uma das maiores transformações fiscais já feitas no Brasil. E o e-commerce está no centro dessa mudança. A transição entre o sistema atual e o novo modelo começa em 2026 e só será concluída em 2033, mas os ajustes precisam começar agora.
Os principais impactos para lojas virtuais incluem:
1. Criação do IVA Dual (IBS + CBS)
O e-commerce passará a pagar impostos unificados, substituindo ICMS, PIS, COFINS e ISS; através do IVA DUAL.
2. Fim da guerra fiscal entre estados
Vendas interestaduais ficarão mais simples, porém ajustadas por um novo sistema.
3. Regra de destino
O imposto será recolhido no estado do consumidor final.
4. Maior rastreabilidade fiscal
Nota fiscal, meios de pagamento e movimentações financeiras estarão totalmente integradas.
5. Split Payment obrigatório
O imposto será descontado automaticamente na transação antes mesmo de o lojista receber a venda.
E isso, sem dúvida, muda completamente a dinâmica tributária do e-commerce. Entenda tudo sobre o Split Payment clicando aqui.
Como funciona a tributação para e-commerce no Brasil (explicação completa e atualizada)
O e-commerce possui uma das tributações mais específicas do país. Isso acontece porque as vendas envolvem circulação de mercadorias, logística interestadual, plataformas digitais e repasses financeiros feitos por intermediadores. Cada detalhe interfere diretamente no cálculo dos impostos.
Para um e-commerce operar corretamente, o empreendedor precisa compreender três pilares fundamentais:
- Modelo de negócio (loja própria, marketplace, dropshipping etc.)
- Tributação aplicável (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real)
- Origem e destino das mercadorias (mesmo estado ou interestadual)
Esses fatores determinam como a empresa pagará impostos e qual regime será o mais vantajoso financeiramente.
A seguir, você entenderá como cada etapa impacta na tributação.
Seu modelo de e-commerce determina seus impostos
O tipo de operação interfere diretamente nas obrigações fiscais. Veja algumas diferenças importantes.
E-commerce tradicional (venda de estoque próprio)
A empresa compra mercadorias, armazena e envia ao cliente.
Nesse caso, incidem:
- ICMS (imposto estadual sobre circulação de mercadorias)
- PIS/COFINS (impostos federais sobre receita)
- ISS somente se houver serviços complementares, como montagem ou instalação
- DAS, se estiver no Simples Nacional
O estoque precisa ser contabilizado mensalmente, assim como o CMV (Custo de Mercadoria Vendida), fundamental para apurar lucro real.
E-commerce em marketplaces
Plataformas como Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu fazem retenção automática de comissões.
Mas o vendedor continua responsável por:
- emitir nota fiscal
- declarar receita integral
- registrar custo das vendas
- recolher ICMS conforme origem/destino
- pagar DAS ou impostos do regime escolhido
Muitos lojistas cometem o erro de declarar o valor líquido recebido do marketplace. Isso causa divergências graves na Receita Federal e gera malha fina digital.
Dropshipping nacional
A loja vende, mas quem envia é o fornecedor brasileiro.
Nesse caso:
- a nota fiscal deve ser emitida pela loja que vendeu
- há incidência de ICMS normalmente
- a contabilidade registra CMV conforme contrato com fornecedor
Dropshipping internacional
É a operação fiscal mais arriscada. Sem contabilidade adequada, a empresa fica sujeita a:
- apreensão de mercadorias
- multa por intermediação irregular
- tributação retroativa
A legislação brasileira exige comprovação fiscal de origem. Por isso, quem trabalha com dropshipping precisa de uma contabilidade experiente no digital.
A AEXO Contabilidade tem uma equipe especializada em modelos híbridos e multicanais.
Regimes Tributários para e-commerce: qual é o melhor?
O regime tributário é o coração da estratégia fiscal de qualquer e-commerce. A escolha certa reduz drasticamente os impostos. A errada aumenta custos e prejudica o lucro líquido.
A seguir, veja como cada regime funciona na prática.
Simples Nacional para e-commerce | Contabilidade para e-commerce
É o regime mais usado por lojas virtuais iniciantes. Ele unifica diversos impostos em uma única guia (DAS), porém exige atenção especial ao Anexo I, que possui alíquotas progressivas.
No e-commerce, a alíquota costuma variar entre 4% e 19%, dependendo:
- do faturamento dos últimos 12 meses
- do fator redutor do ICMS
- da faixa do Anexo I
Apesar de parecer simples, o Simples Nacional pode se tornar caro quando:
- o faturamento supera R$ 50.000 por mês
- há muitos custos com logística
- margens são reduzidas
- vendas são majoritariamente interestaduais
Lojas com faturamento crescente tendem a migrar para o Lucro Presumido.
Lucro Presumido para e-commerce | Contabilidade para e-commerce
Nesse regime, presume-se um lucro sobre o faturamento. Para comércio, a presunção é de 8% para IRPJ e 12% para CSLL.
O e-commerce paga:
- ICMS
- PIS/COFINS (alíquota aproximada de 3,65%)
- IRPJ/CSLL sobre base presumida
Para lojas com margem real acima de 20% ou faturamento mensal acima de R$ 150 mil, o Lucro Presumido costuma ser financeiramente mais vantajoso que o Simples Nacional.
Lucro Real para e-commerce | Contabilidade para e-commerce
É o regime mais complexo, porém o mais elegante para e-commerces que:
- importam produtos
- possuem margens muito variáveis
- investem pesado em estrutura
- faturam mais de R$ 78 milhões
- trabalham com produtos de baixa margem
- precisam aproveitar créditos fiscais (PIS/COFINS)
No Lucro Real, os impostos são calculados sobre o lucro líquido contábil, permitindo otimização tributária inteligente.
ICMS no e-commerce: interestadual, DIFAL e substituição tributária
O ICMS é o imposto que mais confunde quem vende pela internet. Isso ocorre porque cada estado possui regras próprias, alíquotas diferentes e obrigações acessórias exclusivas.
Quando a venda é interestadual, o cenário fica ainda mais complexo.
🔸 Vendas dentro do mesmo estado | Contabilidade para e-commerce
O e-commerce paga ICMS pela alíquota interna estadual.
🔸 Vendas para outros estados | Contabilidade para e-commerce
Entra em cena:
- ICMS interestadual
- DIFAL (Diferença de Alíquota)
- Regra de destino para consumidor final
Com a Reforma Tributária, boa parte disso será substituída pelo IBS, simplificando tudo, mas apenas após o período de transição.
Emissão de Nota Fiscal no e-commerce
Toda venda online exige emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e). Mesmo nos marketplaces, o vendedor é o responsável pela emissão.
Existem três modelos que podem ser exigidos:
- NF-e — Nota Fiscal de Produto
- NFS-e — Nota Fiscal de Serviço
- CT-e — Conhecimento de Transporte (quando aplicável)
A Receita Federal, marketplaces e gateways de pagamento cruzam informações automaticamente. Por isso, inconsistências geram notificações rápidas.
Na AEXO, todos os clientes recebem suporte para emissão fiscal correta.
Gestão Financeira no E-commerce: o que muda na contabilidade digital
O e-commerce exige uma gestão financeira mais precisa que negócios físicos tradicionais. Isso ocorre porque a operação digital envolve:
- grande volume de pedidos
- recebimentos fracionados por intermediadores
- taxas variáveis (gateway, marketplace, antifraude)
- múltiplos canais de venda
- repasses em datas diferentes
- devoluções e chargebacks
Sem uma organização financeira sólida, a empresa perde a capacidade de:
- controlar fluxo de caixa
- identificar produtos lucrativos
- precificar corretamente
- prever impostos
- calcular margem real
- tomar decisões estratégicas
A seguir, você entenderá os pilares essenciais dessa gestão financeira.
Controle de entradas — O dinheiro que realmente cai na conta | Contabilidade para e-commerce
No e-commerce, existe diferença entre:
- Receita bruta (valor total da venda)
- Receita líquida recebida (valor após comissões e taxas)
- Repasse financeiro (quando o valor é efetivamente pago ao lojista)
A contabilidade trabalha com a receita bruta, pois é sobre ela que incidem os impostos. Muitos lojistas se confundem ao considerar apenas o valor líquido, o que cria inconsistências fiscais.
O ideal é integrar:
- plataforma de vendas
- sistema de gestão
- conciliação de pagamentos
- relatório contábil
Controle de custos — CMV, logística e fulfillment
O CMV (Custo de Mercadorias Vendidas) é o indicador mais importante para medir a lucratividade de um e-commerce. Ele considera:
- custo de compra
- frete de entrada
- impostos de aquisição
- embalagens
- despesas de armazenagem
Além disso, gastos como:
- logística de envio
- processamento
- SAC
- fulfillment
precisam ser distribuídos corretamente no custo operacional.
É exatamente esse controle que evita prejuízos silenciosos.
Precificação estratégica — como calcular preço certo no e-commerce
Precificar produtos no e-commerce vai muito além de colocar margem sobre o custo. Uma boa estratégia leva em conta:
- custo fixo por venda
- custo variável por canal
- comissão do marketplace
- percentual de devolução
- tributos sobre faturamento
- ICMS interno ou interestadual
- custo logístico
- preço médio dos concorrentes
Uma fórmula simples, mas poderosa:
Preço mínimo = (CMV + custos variáveis + custos fixos unitários) / (1 – margem desejada – tributação aplicável)
A contabilidade especializada ajuda a prever o preço ideal por produto, plataforma e volume de vendas.
Estoque, CMV e logística: como isso afeta seus impostos
O estoque é parte essencial da estrutura contábil e tributária de um e-commerce. Uma gestão inadequada gera:
- divergências no livro-caixa
- inconsistência entre compras e vendas
- dificuldade para apurar lucro
- fiscalização automática pelo Fisco
Além disso, o CMV determina:
- lucro líquido
- base de cálculo no Lucro Real
- margem tributável
- precificação
- estratégias de expansão
Um estoque bem organizado reduz até 40% dos erros fiscais.
Riscos Fiscais no E-commerce: o que pode colocar sua empresa na mira da Receita
Por ser um setor totalmente digital, o e-commerce está entre os mercados mais monitorados. A Receita Federal e as SEFAZ estaduais cruzam dados diariamente de:
- marketplaces
- gateways de pagamento
- bancos
- transportadoras
- emissão de nota fiscal
- plataformas de ERP
O menor indício de inconsistência pode gerar:
- notificações automáticas
- cobrança de imposto retroativo
- multas altas
- bloqueio de emissão de notas
- exclusão do Simples Nacional
- fiscalização presencial
Os erros mais comuns incluem:
- não emitir nota fiscal
- declarar faturamento líquido em vez de bruto
- não recolher DIFAL corretamente
- usar CNAE incorreto
- trabalhar com estoque desorganizado
- declarar valores diferentes dos marketplaces
Por isso, e-commerces que crescem rápido precisam de uma contabilidade especializada.
A Reforma Tributária e o e-commerce em 2026: o que vai mudar
O varejo digital será um dos setores mais afetados pela Reforma Tributária. A transformação ocorrerá em quatro grandes áreas:
1. Fim do ICMS, PIS e COFINS
Eles serão substituídos por:
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) — gestão estadual
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) — gestão federal
2. Redução da complexidade interestadual
O IBS elimina boa parte das regras estaduais de ICMS, como:
- DIFAL
- substituição tributária
- alíquotas diferenciadas
- benefícios unilaterais
Isso simplifica operações que hoje são extremamente burocráticas.
3. Split Payment obrigatório
O Split Payment significa que:
O imposto será cobrado automaticamente no momento do pagamento.
Isso acaba com:
- inadimplência fiscal
- divergência entre emissão e pagamento
- cálculo manual de impostos
4. Fiscalização digital mais rígida
Com a automação total, o Fisco terá acesso:
- ao valor da venda
- ao meio de pagamento
- ao destino
- ao imposto recolhido automaticamente
Empresas sem conformidade fiscal serão identificadas imediatamente.
E-commerces que quiserem crescer precisam se preparar desde agora.
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Como reduzir impostos no e-commerce de forma legal e estratégica | Contabilidade para e-commerce
Existem várias estratégias fiscais para e-commerce, como:
- escolha correta do regime tributário
- CNAEs específicos para reduzir alíquotas
- descontos de ICMS por crédito acumulado
- revisão de períodos anteriores (recuperação de crédito)
- redução de PIS/COFINS por insumos
- incentivos estaduais
- mudança do local de operação
- blindagem societária
- planejamento tributário personalizado
A AEXO Contabilidade é especialista justamente nisso: reduzir custos fiscais e aumentar o lucro líquido das lojas virtuais.
Como a AEXO Contabilidade ajuda e-commerces a crescerem de forma organizada
Você não precisa lidar com tributação, emissão de nota, Simples, ICMS, DIFAL, marketplaces, split payment e reforma tributária sozinho.
A AEXO oferece:
- abertura completa da empresa
- escolha do melhor regime tributário
- gestão fiscal completa
- cálculo de impostos automatizado
- emissão de notas
- integração com marketplaces
- folha de pagamento
- planejamento tributário
- redução de impostos
- consultoria estratégica 1:1
- suporte premium no WhatsApp
A AEXO é referência nacional em contabilidade para e-commerce, infoprodutores e negócios digitais.
🟦 AEXO – A sua Contabilidade | Contabilidade para e-commerce
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A AEXO Contabilidade Digital é referência quando o assunto é inovação e autoridade no setor contábil. Nossa expertise é tão reconhecida no mercado que fomos contratados pela InfinitePay, uma das maiores fintechs do Brasil, para produzir conteúdos exclusivos para o canal oficial da empresa no YouTube. Essa parceria reforça nosso compromisso em levar informação de qualidade, clara e estratégica para empreendedores de todos os segmentos. Você pode conferir um dos vídeos abaixo:
Escrito por: 
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
As principais inteligências artificiais: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.
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