MEI para ME: Passo a passo para migrar e quanto custa

Migrar de MEI para ME é um passo importante para empreendedores que estão expandindo seus negócios. Seja por ultrapassar o limite de faturamento anual de R$ 81 mil, por contratar mais funcionários ou por atuar em uma atividade não permitida para MEI, a mudança de categoria é necessária — e pode ser feita de forma simples com o suporte certo.

Neste artigo, a AEXO Contabilidade, especialista em contabilidade digital e migração de MEI para ME, explica o passo a passo completo, quanto custa e qual a melhor estratégia para garantir uma transição tranquila e sem surpresas.

mei para me


📌 Quando é obrigatório mudar de MEI para ME?

Você deve deixar de ser MEI e se tornar uma ME se:

  • O faturamento anual ultrapassou R$ 81 mil;
  • Você precisa contratar mais de um funcionário;
  • Deseja ter um sócio ou ser sócio em outra empresa;
  • Vai abrir uma filial;
  • Vai exercer uma atividade não permitida ao MEI.

Também é possível migrar voluntariamente, caso deseje expandir o negócio e acessar vantagens exclusivas de uma Microempresa (ME).


✅ Como mudar de MEI para ME: Passo a passo

1. Contrate um contador

A legislação exige que toda ME tenha um contador responsável pelo CNPJ. E mais do que uma exigência legal, o contador será essencial para:

  • Analisar o momento certo da mudança;
  • Escolher o melhor tipo de empresa e regime tributário;
  • Determinar o CNAE correto;
  • Preparar a documentação necessária;
  • Evitar erros fiscais que podem gerar multas.

A AEXO Contabilidade é referência nesse processo e acompanha cada etapa com suporte humanizado e tecnologia de ponta.

Ocupações permitidas MEI, confira a lista aqui.

Documentos Necessários para se Formalizar como MEI.


2. Solicite o desenquadramento do MEI no Portal do Simples Nacional

O desenquadramento é feito no site do Simples Nacional:

  1. Acesse a aba “SIMEI – Serviços”;
  2. Clique em “Comunicação de Desenquadramento do SIMEI”;
  3. Informe CNPJ, CPF e código de acesso;
  4. Escolha o motivo da saída (ex: faturamento, sócio, filial);
  5. Confirme a solicitação.

Se você excedeu o faturamento permitido, poderá ter de recolher impostos retroativos com base no excesso — o contador poderá calcular isso para você com precisão.


3. Comunique a Junta Comercial do seu estado

Após o desenquadramento, você deve protocolar os documentos na Junta Comercial:

  • Comunicação de desenquadramento;
  • Formulário próprio da Junta;
  • Contrato Social (ou equivalente);
  • Requerimento de alteração cadastral.

4. Atualize os dados da empresa

Após registrar a mudança, atualize:

  • Razão social;
  • Capital social;
  • CNAE e natureza jurídica;
  • Cadastros na Prefeitura, Sefaz e Receita Federal.

Esse processo garante que a empresa opere de forma legal como ME. A equipe da AEXO Contabilidade acompanha tudo de perto para evitar erros que possam travar seu negócio.


5. Pague as taxas e impostos

Os custos para a transição envolvem:

ItemValor aproximado
Junta ComercialR$ 100 a R$ 300
Alvarás e licençasR$ 150 a R$ 400
Certificado DigitalR$ 160 a R$ 600
Honorários contábeisR$ 200 a R$ 1.000

O total varia conforme estado, cidade, ramo de atividade e tipo de empresa. Com a AEXO, você tem previsibilidade total de custos e suporte completo.


📊 MEI ou ME: qual é melhor para você?

CritérioMEIME
FaturamentoAté R$ 81 mil/anoAté R$ 360 mil (ME)
Funcionários1Até 9 (comércio/serviço)
AtividadesLimitadasSem restrição (exceto ilegais)
SóciosNão permitidoPermitido
Regimes tributáriosSimples NacionalSimples, Lucro Presumido, Real
Participar de licitaçõesNãoSim

💡 Vantagens de migrar para ME

  • Expandir seu faturamento e equipe;
  • Atuar em qualquer atividade permitida;
  • Ter sócios e abrir filiais;
  • Acesso a crédito, licitações e grandes fornecedores;
  • Aumentar a credibilidade do seu negócio.


💰 Quanto custa para migrar de MEI para ME?

Os custos podem variar conforme o estado e o tipo de empresa. Em média, o processo envolve:

  • Taxas da Junta Comercial: R$ 100 a R$ 300
  • Alvarás/licenças municipais: R$ 150 a R$ 400
  • Certificado digital: R$ 160 a R$ 600
  • Honorários contábeis: R$ 200 a R$ 1.000
  • Impostos retroativos (se houver excesso de faturamento)

Com a AEXO Contabilidade, o processo de migração pode ser feito de forma gratuita na abertura do plano contábil. Fale com nossos especialistas.

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Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Quando é obrigatório sair do MEI e virar ME?

Quando o faturamento ultrapassa R$ 81 mil por ano, se há contratação de mais de um funcionário, inclusão de sócios, abertura de filial ou atuação em atividade não permitida ao MEI.


2. Quanto custa para migrar de MEI para ME?

O custo pode variar entre R$ 260 e R$ 1.000 ou mais, dependendo das taxas estaduais, licenças, certificado digital e honorários contábeis.


3. Posso mudar de MEI para ME a qualquer momento?

Sim, a migração pode ser feita voluntariamente, mesmo antes de atingir o limite de faturamento. Isso é comum quando o empreendedor deseja expandir.


4. O processo de desenquadramento é automático?

Em casos como mudança de natureza jurídica, atividade não permitida ou abertura de filial, sim. Em casos de excesso de faturamento, pode exigir ajustes retroativos.


5. Preciso contratar um contador para mudar de MEI para ME?

Sim. Toda ME deve ter um contador responsável. Além disso, o processo exige análise técnica para evitar erros legais e fiscais.


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Se sua empresa está crescendo, não deixe para depois a migração de MEI para ME. Isso evita multas, problemas com o Fisco e permite que você cresça com segurança.

A AEXO Contabilidade é especialista no assunto e oferece:

  • Abertura e desenquadramento sem dor de cabeça;
  • Atendimento digital e humanizado;
  • Plano contábil com suporte completo;
  • Segurança, economia e conformidade legal.

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Distribuição de Lucros ou Pró-labore: Qual é a melhor escolha para sua empresa?

Entenda as diferenças e como escolher a opção mais vantajosa para seu negócio

Distribuição de lucros ou pró-labore: Empreendedores e sócios de empresas frequentemente se deparam com uma dúvida importante: o que é melhor, distribuição de lucros ou pró-labore? A resposta certa depende do tipo de empresa, do papel dos sócios na operação e, principalmente, de um planejamento tributário eficiente.

Neste artigo, você vai entender a diferença entre os dois modelos de remuneração, os impostos envolvidos, as vantagens de cada um e como a AEXO Contabilidade Digital pode ajudar sua empresa a economizar legalmente.

Distribuição de lucros ou pró-labore

O que é pró-labore?

O pró-labore é a remuneração paga ao sócio que atua ativamente na empresa, exercendo funções administrativas ou técnicas. Funciona como um “salário do sócio”, e, por isso, está sujeito a encargos obrigatórios:

  • INSS: contribuição previdenciária obrigatória (11% do sócio + 20% da empresa)
  • IRRF: caso o valor ultrapasse a faixa de isenção

O pró-labore deve ser declarado na folha de pagamento e recolhido mensalmente.


O que é distribuição de lucros?

Já a distribuição de lucros é o repasse dos lucros obtidos pela empresa ao longo do período, após o pagamento de todas as obrigações fiscais, tributárias e trabalhistas.

Quando realizada com base na escrituração contábil regular, a distribuição de lucros é isenta de Imposto de Renda e INSS, o que representa uma forma legal de remunerar sócios com menor carga tributária.


Quais são as principais diferenças entre pró-labore e distribuição de lucros?

CritérioPró-laboreDistribuição de Lucros
ObrigatoriedadeObrigatório para sócios que atuamOpcional (se houver lucro apurado)
TributaçãoINSS e IRRFIsenta (com contabilidade regular)
PeriodicidadeMensalMensal, trimestral ou anual
Declaração no IRRendimentos tributáveisRendimentos isentos e não tributáveis
Registro em folhaSimNão

Qual é a melhor escolha: pró-labore ou distribuição de lucros?

A melhor escolha depende da estrutura da sua empresa e da função dos sócios. De forma geral:

  • Se o sócio atua na operação da empresa, o pagamento de pró-labore é obrigatório por lei.
  • A distribuição de lucros é complementar e pode ser feita sem incidência de tributos, desde que a empresa tenha contabilidade regular e lucros comprovados.

Portanto, a combinação dos dois modelos é o mais comum e vantajoso: um pró-labore mínimo para cumprir a legislação e o restante da remuneração via lucros, com economia tributária.


Quais são os riscos de não pagar pró-labore?

Empresas que distribuem lucros sem pagar pró-labore aos sócios que atuam no negócio correm sérios riscos fiscais. A Receita Federal pode entender que houve tentativa de evasão fiscal, exigindo o recolhimento retroativo de INSS e IRPF, com multas e juros.

Além disso, a empresa pode ser impedida de distribuir lucros se tiver débitos com o Fisco, conforme determina o art. 32 da Lei 4.357/1964.


Como a AEXO Contabilidade pode te ajudar a economizar com segurança?

A AEXO Contabilidade Digital é especialista em atender empresas de serviços, negócios digitais, profissionais liberais e pequenas empresas que buscam mais controle financeiro e economia tributária.

Nossa equipe realiza um planejamento tributário personalizado, ajudando você a definir o valor ideal do pró-labore, calcular lucros com base em dados contábeis confiáveis e evitar erros que possam comprometer sua empresa no futuro.

Se você ainda faz sua contabilidade apenas com base em impostos e não tem balanço contábil atualizado, você está deixando dinheiro na mesa — e assumindo riscos desnecessários.

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Dica bônus: como equilibrar pró-labore e distribuição de lucros?

Aqui vai um modelo de estrutura recomendada para sócios-administradores, com base em boas práticas contábeis:

  • Estabeleça um pró-labore mínimo compatível com o mercado (para evitar passivos fiscais e previdenciários);
  • Utilize a contabilidade completa para apurar corretamente o lucro líquido;
  • Separe uma parte dos lucros para reserva de capital e outra para distribuição;
  • Faça registros formais com ata de reunião de sócios e movimentações contábeis adequadas.

Com o suporte da AEXO, tudo isso é feito com transparência, segurança e foco em pagar menos impostos dentro da legalidade.


Conclusão: pró-labore ou distribuição de lucros?

Ambos são importantes e devem coexistir na gestão de empresas organizadas. O pró-labore cumpre a exigência legal e garante a contribuição previdenciária do sócio, enquanto a distribuição de lucros é o caminho mais eficiente para uma remuneração com menor carga tributária.

A decisão correta passa por uma contabilidade estratégica. Por isso, conte com a AEXO Contabilidade Digital, referência em soluções contábeis inteligentes para quem deseja crescer com segurança, economia e clareza nas finanças.

MÉDICOS

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 6 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

Posso distribuir lucros sem pró-labore?

Entenda se é permitido distribuir lucros sem retirar pró-labore

Distribuir lucros sem pró-labore: Uma dúvida muito comum entre sócios de empresas é: “Posso distribuir lucros sem pagar pró-labore?”. Essa questão é importante porque envolve não apenas a parte contábil, mas também obrigações fiscais e previdenciárias. Afinal, enquanto os lucros são isentos de imposto de renda, o pró-labore exige contribuição ao INSS e, em alguns casos, retenção de IRRF.

Neste artigo, vamos esclarecer como funciona a distribuição de lucros, a obrigatoriedade (ou não) do pró-labore e o que diz a legislação. E se você busca uma contabilidade especializada para cuidar disso com segurança, a AEXO Contabilidade Digital é referência para pequenas e médias empresas em todo o Brasil.

distribuir lucros sem pró-labore

O que é pró-labore e por que ele é importante?

O pró-labore é a remuneração dos sócios que atuam na administração da empresa. Diferente da distribuição de lucros, ele tem natureza salarial e, por isso, sofre incidência de encargos como INSS (20% para a empresa + 11% do sócio) e IRRF, se ultrapassar a faixa de isenção.

De acordo com a legislação brasileira, o sócio administrador que efetivamente trabalha na empresa deve receber pró-labore, mesmo que eventualmente também receba lucros.


A legislação permite distribuir lucros sem pagamento de pró-labore?

Segundo a Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014, a distribuição de lucros é isenta de imposto de renda, desde que a empresa mantenha escrituração contábil regular. No entanto, o Fisco exige que haja o pagamento de pró-labore aos sócios que exercem atividades operacionais ou administrativas.

Portanto, do ponto de vista legal e fiscal, não é recomendável distribuir lucros sem o pagamento prévio de pró-labore, quando o sócio atua na empresa. Isso pode gerar questionamentos em fiscalizações, especialmente por parte da Receita Federal e da Previdência Social.


Quais os riscos de não pagar pró-labore?

A prática de distribuir lucros sem pagar pró-labore pode gerar autuações fiscais e a requalificação dos lucros como remuneração, fazendo com que a empresa seja obrigada a recolher retroativamente os encargos de INSS e IRRF, com multas e juros.

Além disso, empresas que declaram pró-labore zero por vários anos e distribuem lucros de forma recorrente chamam a atenção do Fisco, pois essa conduta pode ser interpretada como tentativa de sonegação fiscal.


Quando é possível distribuir lucros sem pró-labore?

Existem duas situações em que é possível distribuir lucros sem pagar pró-labore:

  1. Sócios investidores (quotistas passivos): se o sócio não exerce nenhuma função na empresa, ou seja, não trabalha nela, ele pode receber lucros normalmente sem precisar receber pró-labore.
  2. Empresas inativas ou sem atividade operacional: em casos muito específicos, pode haver distribuição de lucros de exercícios anteriores, mesmo sem retirada de pró-labore no ano vigente — desde que a empresa tenha contabilidade regular.

Mas atenção: essas exceções precisam estar muito bem documentadas, com respaldo técnico da contabilidade.


Como fazer a distribuição de lucros corretamente?

Para distribuir lucros com segurança jurídica e tributária, é necessário:

  • Ter escrituração contábil regular, com balanço patrimonial e demonstração de resultados;
  • Ter todas as obrigações fiscais e tributárias em dia;
  • Ter pagamento de pró-labore devidamente registrado (caso haja atuação dos sócios);
  • Registrar a distribuição de lucros por meio de documentação formal, como ata de reunião de sócios e lançamento contábil.

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AEXO Contabilidade: segurança e clareza na sua distribuição de lucros

Na AEXO Contabilidade Digital, nós orientamos nossos clientes de forma clara e estratégica para que a distribuição de lucros seja feita da maneira mais vantajosa possível, dentro dos limites legais.

Com uma contabilidade moderna, especializada em empresas de serviços, comércio digital e profissionais liberais, ajudamos você a pagar menos impostos de forma legal e proteger seu negócio de problemas fiscais.

Se você tem dúvidas sobre pró-labore, lucros ou regime tributário ideal, fale agora com um dos nossos especialistas!


Conclusão: posso distribuir lucros sem pró-labore?

A resposta é: depende da sua função na empresa. Se você é sócio e atua como administrador, é necessário pagar pró-labore para que a distribuição de lucros seja considerada legal e isenta de impostos.

Ignorar essa regra pode levar a fiscalizações e prejuízos tributários. Portanto, conte com uma contabilidade especializada como a AEXO Contabilidade Digital, que oferece orientação personalizada e garante que sua empresa esteja sempre em conformidade com a legislação.

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 6 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!