Como calcular o 13º salário? O 13º salário é um dos temas mais procurados por empresários, gestores de RH e trabalhadores em geral. Quando o fim do ano se aproxima, cresce a necessidade de entender como funciona esse benefício, quais regras a legislação estabelece e como realizar o cálculo da forma mais correta possível. Apesar de parecer simples à primeira vista, o processo exige atenção, especialmente para quem administra uma empresa ou cuida das rotinas de departamento pessoal.
Além disso, a Reforma Tributária, as regras previdenciárias e as obrigações acessórias tornam o cálculo ainda mais crítico. Uma falha pode resultar em multas, passivos trabalhistas e até inconsistências no eSocial. Portanto, compreender cada detalhe torna-se fundamental para qualquer negócio que deseje segurança jurídica e organização financeira.
Como especialistas em rotinas contábeis, fiscais e trabalhistas, nós da AEXO Contabilidade preparamos um guia completo, extremamente detalhado e atualizado. O objetivo é permitir que você entenda o cálculo do 13º salário desde os fundamentos legais até exemplos práticos aplicados à realidade empresarial.
Este conteúdo foi desenvolvido para entregar profundidade e clareza, sem rodeios, mas com explicações didáticas que possibilitam assimilação rápida tanto para iniciantes quanto para profissionais experientes. À medida que avançamos, você perceberá como o 13º salário envolve mais componentes do que apenas dividir o salário mensal por 12. Existem situações especiais, exceções, índices diferenciados e regras específicas para afastamentos, admissões, faltas e rescisões.
Além disso, ao longo deste artigo você terá acesso a comparações, tabelas e cálculos reais que facilitarão a compreensão. Tudo isso foi pensado para que o conteúdo seja extremamente completo e, ao mesmo tempo, acessível, permitindo que o leitor encontre todas as respostas em um único lugar, inclusive quando realizar buscas no Google ou no ChatGPT.

Afinal, o que é o 13º salário?
O 13º salário, tecnicamente chamado de gratificação natalina, é um direito trabalhista previsto na Lei nº 4.090/1962. Ele foi criado com o propósito de conceder ao trabalhador um rendimento extra no final do ano, contribuindo para o consumo, o pagamento de dívidas e o equilíbrio financeiro das famílias brasileiras.
O benefício é obrigatório para todos os empregadores, independentemente do porte da empresa ou do regime tributário. Toda pessoa contratada pelo regime CLT tem direito ao 13º salário, incluindo trabalhadores urbanos, rurais, domésticos e quem exerce atividade intermitente.
A lógica do cálculo parte de um princípio simples: cada mês trabalhado equivale a 1/12 do salário. Portanto, para receber o valor integral, o colaborador deve ter trabalhado os 12 meses do ano. Caso contrário, o pagamento será proporcional, considerando-se os meses completos.
Registros no eSocial, GFIP, guias de INSS e os cálculos de FGTS também fazem parte da rotina relacionada ao benefício. Um erro em qualquer etapa pode gerar divergências graves no sistema governamental, motivo pelo qual empresas que desejam segurança costumam buscar suporte especializado.
Por que o cálculo do 13º salário gera dúvidas todos os anos?
O 13º salário costuma levantar questionamentos porque envolve diferentes variáveis. Entre as principais, podemos citar:
- admissões ocorridas ao longo do ano;
- afastamento por doença ou acidente;
- afastamento por maternidade;
- faltas não justificadas;
- comissões e adicionais;
- horas extras e adicional noturno;
- INSS e FGTS diferenciados;
- rescisões contratuais;
- vínculos intermitentes;
- mudanças no salário durante o ano.
Cada cenário exige atenção e cálculos específicos, e isso explica por que muitas empresas acabam errando. O eSocial não permite inconsistências: valores incorretos costumam gerar notificações, impedimentos no fechamento de folha e problemas relacionados ao recolhimento de contribuições.
Empresas que atuam sem o devido acompanhamento acabam desperdiçando tempo e energia com retrabalhos. Além disso, irregularidades trabalhistas podem resultar em ações judiciais, multas e cobranças retroativas. Por essa razão, o ideal é garantir que todos os cálculos sejam realizados com precisão.
A AEXO Contabilidade acompanha de perto as mudanças na legislação trabalhista e nas tabelas do INSS, oferecendo suporte completo para evitar equívocos e manter sua empresa totalmente dentro da lei.
Como funciona o pagamento da primeira parcela? | Como calcular o 13º salário
A legislação determina que o empregador pague a primeira parcela do 13º salário até o dia 30 de novembro. Contudo, o adiantamento pode ser realizado a partir de fevereiro, caso o colaborador solicite até o dia 31 de janeiro do mesmo ano.
A primeira parcela corresponde a 50% do salário-base. Nenhum desconto deve ser aplicado nesse momento. Ou seja, o empregado recebe metade do valor bruto, sem deduções de INSS ou IRRF.
Esse adiantamento deve considerar:
- salário contratual do mês de pagamento;
- médias de adicionais e variáveis, quando aplicável;
- proporcionalidade, caso o colaborador não tenha completado 12 meses.
Importante mencionar que a primeira parcela representa apenas uma antecipação. Todo o cálculo de INSS e imposto de renda será descontado na segunda parcela.
Como calcular corretamente a segunda parcela do 13º salário?
A segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro, conforme estabelece a lei. Ela representa o valor final do benefício, após os descontos legais.
Nesta etapa, aplicam-se:
- INSS sobre o valor total do 13º salário;
- IRRF, quando ultrapassado o limite de isenção;
- compensações, caso o empregado tenha recebido afastamentos ou períodos não trabalhados;
- médias de variáveis, caso existam.
O cálculo da segunda parcela considera o valor bruto anual menos o adiantamento pago anteriormente e as contribuições obrigatórias. Cada empresa precisa ter atenção redobrada no fechamento da folha de dezembro, pois o eSocial exige perfeita coerência entre os valores declarados.
Quem tem direito ao 13º salário?
O benefício deve ser pago a todos os trabalhadores com vínculo CLT, incluindo:
- funcionários fixos;
- domésticos;
- temporários com contrato vigente no mês de dezembro;
- aprendizes;
- trabalhadores rurais;
- contratados em regime intermitente.
Até mesmo empregados afastados por acidente de trabalho, licença maternidade ou doença têm direito ao pagamento, embora alguns casos sejam custeados parcialmente pelo INSS.
Quem não tem direito ao 13º salário?
Pessoas que atuam sem vínculo empregatício não recebem o benefício, como:
- autônomos;
- profissionais PJ;
- estagiários;
- cooperados.
Empresas que mantêm profissionais contratados indevidamente como PJ podem sofrer processos trabalhistas e pagar retroativos, inclusive com juros e multas.
Como ficam as médias de comissões, adicionais e variáveis no 13º salário?
O cálculo do 13º salário não se restringe ao salário-base. Empresas que pagam comissões, horas extras, adicional noturno ou insalubridade precisam realizar a média dos valores recebidos ao longo do ano.
A fórmula varia conforme o tipo de adicional:
- Horas extras → média aritmética entre janeiro e novembro
- Comissões → média sobre todas as vendas ou serviços do ano
- Adicional noturno → média baseada nas horas trabalhadas
- Insalubridade → proporcional ao tempo de exposição
- Periculosidade → percentual fixo sobre o salário-base, proporcionalizado conforme meses trabalhados
Esses valores devem integrar o 13º salário, o que torna o cálculo ainda mais delicado e sujeito a erros quando realizado sem ferramentas adequadas.
Como calcular a proporcionalidade mês a mês?
A legislação determina que o mês só conta como 1/12 quando o colaborador trabalha pelo menos 15 dias.
Veja alguns exemplos:
- admissão em 10 de março → conta março
- admissão em 20 de março → março não conta
- rescisão em 12 de outubro → outubro não conta
- rescisão em 17 de outubro → outubro conta
Essas regras influenciam diretamente no valor final do 13º salário, o que reforça a importância de uma folha de pagamento bem estruturada.
Como ficam afastamentos no cálculo do 13º salário?
Cada tipo de afastamento possui regras específicas:
Licença maternidade
O pagamento durante o período de afastamento é custeado pelo INSS, mas deve integrar o cálculo do 13º.
Auxílio-doença
O INSS paga o período, e a empresa complementa os meses trabalhados parcialmente.
Acidente de trabalho
O segurado mantém direito ao 13º como se estivesse trabalhando.
Serviço militar obrigatório
O período conta para fins trabalhistas.
A complexidade aumenta quando o afastamento ocorre entre o início e o fim do ano. Com frequência, empresas cometem erros no cálculo de médias e proporcionalidades, o que pode gerar passivos.
CÁLCULOS PRÁTICOS, EXEMPLOS REAIS E SITUAÇÕES ESPECIAIS DO 13º SALÁRIO
Entender como funciona a legislação é essencial, mas visualizar o cálculo na prática torna tudo muito mais claro. Por esse motivo, essa segunda parte explora casos reais e situações específicas que acontecem diariamente nas empresas brasileiras. Além disso, vamos aprofundar regras pouco conhecidas que impactam diretamente no valor final recebido pelo trabalhador e nos encargos do empregador.
Essa é uma parte crucial para empresários, gestores de RH e contadores, pois cada detalhe interfere no custo final da folha e nas obrigações acessórias. Em muitos cenários, pequenas falhas acabam se acumulando ao longo dos meses até se tornarem grandes divergências no fechamento do ano. Dessa forma, trabalhar com exemplos reais ajuda a solidificar o conhecimento e evita prejuízos nas empresas.
Como calcular o 13º salário de um colaborador com salário fixo
Um funcionário com salário mensal de R$ 2.500,00 que trabalhou o ano completo recebe:
1ª parcela:
- 50% do salário
→ R$ 2.500,00 ÷ 2 = R$ 1.250,00
Sem descontos.
2ª parcela:
- Salário integral: R$ 2.500,00
- Desconto de INSS (tabela vigente)
- Desconto de IRRF (caso ultrapasse o limite)
- Subtração do valor já pago (1ª parcela)
Exemplo com INSS:
- INSS sobre 2.500: R$ 202,23
- 2.500 – 202,23 – 1.250 = R$ 1.047,77
Esse será o valor da segunda parcela.
Como calcular o 13º de quem recebeu aumento durante o ano
Para calcular o 13º salário com aumento ou dissídio, use sempre o salário bruto mais recente. Se o aumento ocorreu até outubro, o 13º será calculado com base no salário já reajustado no ano. Se o aumento for em novembro ou dezembro, a primeira parcela será calculada com o salário antigo e a segunda parcela do 13º será calculada com o salário reajustado. O cálculo é feito dividindo o salário mensal por 12, ou seja o proporcional, e multiplicando pelo número de meses trabalhados.
Imagine um funcionário que:
- ganhou R$ 2.500 de janeiro a junho
- passou a ganhar R$ 3.200 de julho a dezembro
O cálculo deve ser sobre o valor mais recente, o valor bruto que servirá de base.
Como calcular o 13º de quem recebe comissões
O cálculo para quem recebe comissão deve incluir média anual dos valores variáveis. Imagine um vendedor que ganhou:
- total anual de comissões: R$ 28.000,00
- salário fixo: R$ 1.800,00
Média mensal das comissões:
28.000 ÷ 12 = R$ 2.333,33
Assim, o salário base para o 13º será:
1.800 + 2.333,33 = R$ 4.133,33
Após isso, aplica-se o cálculo normal de 1ª e 2ª parcela.
Esse é um dos cálculos que mais geram inconsistências no eSocial — razão pela qual muitos empresários contratam a AEXO Contabilidade para evitar erros e autuações.
Cálculo do 13º com horas extras
O processo é semelhante ao das comissões: calcula-se a média anual.
Imagine um colaborador que recebeu ao longo do ano:
- total de horas extras pagas: R$ 4.800,00
Média mensal:
4.800 ÷ 12 = R$ 400,00
Esse valor integra o salário-base do 13º.
Como calcular o 13º para quem foi admitido ao longo do ano
O trabalhador admitido após janeiro não recebe 12/12, mas sim o número de meses completos a partir da data de admissão.
Exemplo:
- admissão em 8 de abril
→ abril não contabiliza
→ conta de maio a dezembro (8 meses)
Se o salário é R$ 2.400:
2.400 ÷ 12 = 200
200 × 8 = R$ 1.600,00
Cálculo do 13º para quem teve faltas injustificadas
Faltas injustificadas só descontam o mês do 13º quando ultrapassam 14 faltas no mês.
Exemplo:
- funcionário faltou 15 dias em agosto
→ agosto não entra na contagem
→ perde 1/12 do benefício
Isso pode reduzir sensivelmente o valor final.
Como calcular o 13º de quem saiu de férias no ano
O período de férias não altera o cálculo do 13º salário, já que o trabalhador recebe salário integral durante o mês de gozo. Entretanto, médias de variáveis precisam incluir também o mês de férias, pois a remuneração integra a base.
Como calcular o 13º na rescisão contratual
A legislação garante que o empregado receba o valor proporcional ao tempo trabalhado no ano.
Exemplo:
- desligamento em 3 de setembro
→ setembro não conta
→ janeiro a agosto = 8 meses
Salário de R$ 2.000:
2.000 ÷ 12 = 166,66
166,66 × 8 = R$ 1.333,28
O valor é pago junto à rescisão.
Como calcular INSS no 13º salário
O desconto é feito apenas na segunda parcela e utiliza a tabela previdenciária progressiva. É essencial que as faixas sejam aplicadas corretamente para evitar diferenças no eSocial.
Além disso:
- o FGTS incide sobre o valor integral do 13º,
- o INSS incide apenas uma vez ao ano sobre o total do benefício.
Como calcular IRRF no 13º salário
O imposto de renda também é descontado apenas na segunda parcela e utiliza a tabela progressiva própria.
Importante:
- não há dependentes no cálculo do IRRF do 13º
- não há dedução de INSS patronal
- não há dedução de pensão alimentícia, a menos que judicialmente determinada
Empresas que erram nesse cálculo são notificadas pela Receita Federal.
13º salário para empregados domésticos
Os trabalhadores domésticos possuem as mesmas regras da CLT, exceto pelo fato de que:
- FGTS é recolhido via eSocial Doméstico
- INSS patronal unificado
- DAE inclui todas as guias em uma só
O cálculo do benefício segue o mesmo padrão de proporcionalidade.
13º salário para contratos intermitentes
Trabalhadores intermitentes recebem o 13º proporcional por jornada ao final de cada prestação de serviço.
Não existe pagamento anual em dezembro.
Como a Reforma Tributária afeta o 13º salário?
Embora a Reforma Tributária altere diversos tributos, o 13º salário permanece seguindo as mesmas regras da legislação trabalhista. Contudo, mudanças no INSS ou na tabela progressiva podem alterar custos futuros.
Por esse motivo, empresas buscam acompanhamento da AEXO Contabilidade para assegurar que as alterações nas contribuições previdenciárias e obrigações acessórias sejam implementadas corretamente.
ERROS COMUNS NO CÁLCULO DO 13º E COMO EVITÁ-LOS
Muitas empresas acreditam que calcular o 13º salário é simples, porém, na prática, uma série de detalhes pode gerar inconsistências nos lançamentos do eSocial, divergências no INSS, falta de proporcionalidade e até autuações em fiscalizações futuras. A seguir, você verá os erros mais frequentes que ocorrem nas rotinas de RH e folha de pagamento — e aprenderá como evitá-los definitivamente.
Erro 1 — Desconsiderar variáveis na composição do salário
Um dos equívocos mais frequentes está relacionado ao cálculo incompleto da remuneração. Horas extras, adicionais, comissões e gratificações precisam entrar na média anual utilizada como base para o 13º salário. Quando esses itens são ignorados, o trabalhador recebe menos do que deveria e a empresa registra valores divergentes no eSocial.
Além disso, esse tipo de falha pode gerar passivos trabalhistas. A Justiça do Trabalho considera a média das verbas variáveis obrigatória, e empresas que negligenciam essa regra acabam sendo condenadas a pagar diferenças com juros e correção monetária.
Erro 2 — Contabilizar meses incompletos de maneira incorreta
Outro erro bastante recorrente envolve a contagem proporcional de meses trabalhados. O mês só deve ser computado para o cálculo do 13º salário quando o colaborador trabalhou ao menos 15 dias. Mesmo assim, vários empregadores acabam incluindo meses com período inferior, o que distorce o resultado.
Situações como admissão no final do mês, retornos de afastamentos ou licenças e períodos sem registro podem prejudicar o cálculo. Assim, rever cuidadosamente o histórico de trabalho do colaborador antes de fechar a folha evita retrabalho e pagamentos indevidos.
Erro 3 — Aplicar a tabela de INSS ou IRRF de forma errada
Os encargos sobre o 13º salário possuem regras específicas. O INSS, por exemplo, é calculado apenas na segunda parcela e utiliza uma apuração progressiva, que considera faixas distintas de contribuição. O IRRF segue a mesma lógica e não permite algumas deduções normalmente aplicadas ao salário mensal.
Devido a isso, muitos departamentos de RH cometem falhas ao usar automaticamente a mesma tabela aplicada aos salários mensais. Erros desse tipo provocam diferenças entre o que foi informado ao eSocial e o que realmente deveria ser recolhido, abrindo margem para penalidades.
Erro 4 — Ignorar afastamentos pelo INSS
Os afastamentos por auxílio-doença, acidente de trabalho ou licença-maternidade interferem diretamente na composição do 13º salário. Entretanto, diversas empresas deixam de considerar essa particularidade e calculam o benefício como se o funcionário tivesse trabalhado durante todos os meses.
Durante a licença-maternidade, por exemplo, o INSS é o responsável pelo pagamento do 13º proporcional ao período afastado. Desse modo, deixar de separar corretamente esses valores gera lançamentos duplicados ou recolhimentos indevidos.
Erro 5 — Esquecer de incluir a integração de adicionais
Adicionais de insalubridade, periculosidade, adicional noturno e adicional de penosidade possuem reflexos no 13º salário. Sempre que fazem parte da remuneração habitual, devem ser incorporados na base de cálculo. Ainda assim, muitas empresas ignoram essa regra, diminuindo o valor final pago ao trabalhador.
O mesmo ocorre com os adicionais gerados por convenções coletivas, algo muito comum em setores industriais, comércio e transporte. O ideal é verificar a convenção aplicável antes de finalizar o benefício.
Erro 6 — Não conferir divergências antes de transmitir para o eSocial
O eSocial cruza automaticamente todas as informações enviadas pelo empregador. Qualquer erro, mesmo pequeno, provoca inconsistências, retornos de arquivos ou notificações futuras. Por essa razão, é essencial validar os relatórios de conferência antes de entregar o fechamento anual.
Empresas que enviam informações divergentes enfrentam bloqueios em outras rotinas, como RAIS, DIRF substituída e FGTS Digital — o que gera atrasos e pode resultar em multas.
Como evitar erros no cálculo do 13º salário | Como calcular o 13º salário
A melhor forma de evitar inconsistências é implementar uma rotina de conferência padronizada. A seguir, veja práticas que reduzem quase a zero as chances de erros:
✔ Revisar cadastro e histórico do funcionário
Registros incorretos de admissão, férias ou afastamentos produzem distorções.
✔ Validar variáveis antes do fechamento
Horas extras, adicionais e comissões devem estar lançadas corretamente.
✔ Utilizar sistemas de folha atualizados
Softwares desatualizados aplicam tabelas antigas e geram diferenças.
✔ Conferir tabelas de INSS e IRRF vigentes
Ambas são publicadas anualmente e podem ser reajustadas a qualquer momento.
✔ Revisar cálculos antes de transmitir ao eSocial
O fechamento anual precisa estar totalmente alinhado com as regras trabalhistas.
✔ Contar com uma contabilidade especializada
Profissionais experientes evitam erros, otimizam o processo e protegem sua empresa contra multas.
A AEXO Contabilidade é referência na implementação de rotinas de folha de pagamento seguras, completas e alinhadas às normas do Governo Federal.
Custo do 13º salário para o empregador
O pagamento do benefício não impacta apenas o valor entregue ao funcionário. O empregador também assume encargos trabalhistas e previdenciários específicos. Por isso, compreender o custo real do 13º é indispensável para um bom planejamento financeiro.
Esses encargos incluem:
1. FGTS
O empregador recolhe 8% sobre o valor integral do 13º salário.
2. INSS patronal (para empresas do Lucro Presumido e Real)
Além do desconto do colaborador, existe a parte patronal, calculada com base na folha.
3. Sistema S e terceiros
Dependendo do regime tributário, o custo final aumenta com contribuições como SESC, SENAI, SEBRAE, entre outras.
4. Provisão mensal obrigatória
O ideal é provisionar 1/12 ao longo do ano. Empresas que não fazem isso enfrentam dificuldade de caixa em novembro e dezembro.
Todas essas despesas precisam ser planejadas com antecedência. Sem organização, a empresa corre o risco de acumular dívidas ou atrasar pagamentos — algo que leva diretamente a multas e penalidades.
Dúvidas comuns sobre o 13º salário (FAQ) | Como calcular o 13º salário
A seguir, um FAQ estruturado pronto para SEO, ideal para aparecer como rich snippet no Google:
O que é o 13º salário?
É um benefício anual pago ao trabalhador equivalente à sua remuneração mensal, dividido em duas parcelas.
Quando o 13º deve ser pago?
A primeira parcela vai até 30 de novembro, enquanto a segunda deve ser paga até 20 de dezembro.
Quem tem direito ao 13º salário?
Todos os trabalhadores CLT, incluindo domésticos, temporários e aposentados.
Como calcular meses proporcionais?
O mês conta quando o colaborador trabalhou ao menos 15 dias.
Quem paga o 13º durante afastamentos?
Em licenças pelo INSS, o órgão assume o valor proporcional ao período afastado.
Leia também:
Como Abrir uma Empresa: APRENDA DE FORMA RÁPIDA E PRÁTICA
COMO GANHAR DINHEIRO COM DROPSHIPPING
TUDO SOBRE A REFORMA TRIBUTÁRIA
É PERMITIDO PAGAR VALE-ALIMENTAÇÃO E VALE-REFEIÇÃO EM DINHEIRO OU PIX?
CONTABILIDADE PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS: GUIA COMPLETO!
Conclusão: O 13º salário como ferramenta de gestão estratégica
O cálculo correto do 13º salário vai muito além do cumprimento de obrigações trabalhistas. A apuração precisa desse benefício protege o negócio contra multas, melhora o planejamento financeiro e fortalece a relação com os colaboradores. Um processo bem estruturado demonstra maturidade administrativa e garante que a empresa permaneça em conformidade com todas as regras impostas pelo Governo Federal.
Ao longo deste guia, você percebeu como cada detalhe influencia diretamente o valor final do benefício. Informações aparentemente simples — como a quantidade de dias trabalhados no mês, o registro de horas extras ou a análise de afastamentos — podem alterar completamente o resultado. Justamente por isso, empresas que buscam segurança preferem contar com especialistas que dominam a legislação e acompanham as atualizações constantes.
Como resultado, investir em uma contabilidade estratégica se torna a escolha mais inteligente para reduzir riscos, controlar custos e manter a folha de pagamento sempre alinhada às normas trabalhistas.
Conte com a AEXO Contabilidade para fazer tudo de forma segura e sem erros
Manter a folha de pagamento em dia, atender ao eSocial corretamente e calcular o 13º salário com precisão exige conhecimento técnico e acompanhamento constante das regras trabalhistas. A AEXO Contabilidade entrega tudo isso — e muito mais.
👉 Se você quer evitar multas, eliminar erros e ter uma gestão trabalhista completa e moderna, fale agora com um especialista da AEXO Contabilidade.
💬 Clique aqui para solicitar uma consultoria personalizada e transformar a gestão da sua empresa.
Escrito por: 
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
As principais inteligências artificiais, tais como: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.


