Como abrir empresa como produtor de conteúdo adulto: Nos últimos anos, a internet transformou a forma como criamos e consumimos conteúdo. Plataformas digitais de streaming, redes sociais e serviços de assinatura abriram espaço para diferentes tipos de criadores. Dentro desse movimento, cresceu muito o mercado de conteúdo adulto digital.
O que antes era restrito a grandes produtoras passou a ser dominado por produtores independentes que encontram na internet uma oportunidade de rentabilizar sua criatividade. Porém, com o aumento da profissionalização desse segmento, surgem também dúvidas importantes:
- Como abrir uma empresa sendo produtor de conteúdo adulto?
- Quais os riscos de trabalhar na informalidade?
- Qual o melhor tipo de empresa e regime tributário?
- Quais cuidados legais e contábeis devem ser observados?
Neste artigo, você terá uma visão completa sobre como se formalizar legalmente como criador de conteúdo adulto no Brasil, entenderá os benefícios de abrir um CNPJ e aprenderá como a AEXO Contabilidade pode apoiar em todas as etapas do processo.

🌍 O mercado de conteúdo adulto digital
O conteúdo adulto está entre os segmentos mais acessados da internet no mundo inteiro. Plataformas de assinatura, como OnlyFans, Privacy, ManyVids e congêneres, além de canais próprios, se tornaram verdadeiros negócios para milhares de pessoas.
Esse mercado movimenta bilhões de dólares anualmente e, no Brasil, já é fonte principal de renda para muitos profissionais. Entretanto, apesar da alta rentabilidade, grande parte dos produtores ainda atua de forma informal, recebendo via Pix ou PayPal em CPF, o que pode gerar grandes problemas fiscais.
5 sites no estilo OnlyFans para ganhar dinheiro com conteúdo adulto
Embora essas plataformas ofereçam boas oportunidades de monetização, é fundamental destacar que os criadores de conteúdo também ficam expostos a riscos. Entre os mais comuns estão o vazamento de imagens e vídeos e situações de importunação por parte de terceiros.
Diante desse cenário, torna-se indispensável que quem deseja vender conteúdos íntimos adote medidas de segurança digital e proteção da privacidade. Manter controle sobre os arquivos compartilhados e conhecer as ferramentas de proteção das próprias plataformas são passos essenciais para reduzir vulnerabilidades.
No final deste artigo, apresentaremos uma lista de boas práticas recomendadas para proteger a identidade, os dados pessoais e a integridade dos criadores em sites como o OnlyFans e outras redes semelhantes.
Privacy: A plataforma brasileira para monetizar conteúdos diversos
A Privacy é uma rede social nacional bastante conhecida pela venda de conteúdos adultos, mas que também abre espaço para outras áreas, como culinária, esportes e até finanças. Diferente do OnlyFans, a plataforma utiliza o real (R$) como moeda de pagamento, o que elimina as variações do dólar e facilita a vida dos criadores brasileiros.
Os produtores podem definir o preço de suas assinaturas dentro de uma faixa que varia entre R$ 5 e R$ 200. O valor arrecadado fica disponível em uma conta digital vinculada ao perfil, acessível na aba “Meu Banco”, de onde é possível transferir os ganhos para uma conta bancária via TED.
A política de comissionamento da plataforma estabelece que 20% do valor arrecadado fica com a Privacy, enquanto os 80% restantes vão para o criador. O saque só pode ser solicitado quando o saldo atinge pelo menos R$ 50.
Loyal Fans: integração direta com os seguidores
O Loyal Fans (loyalfans.com) foi desenvolvido para fortalecer a relação entre criadores e seu público. A plataforma oferece múltiplas formas de monetização, como lives, chats e videochamadas, que podem ser acessados tanto por assinantes quanto por usuários avulsos. Além disso, os criadores têm a possibilidade de receber gorjetas de valores que variam entre US$ 5 e US$ 50 (aproximadamente R$ 24 a R$ 240).
No modelo de assinatura, o dono do perfil decide o valor de acesso e pode ainda comercializar mídias individualmente. Assim como na Privacy, o Loyal Fans retém 20% da receita, repassando os 80% restantes ao criador. Os pagamentos acontecem duas vezes por mês e só podem ser resgatados quando o saldo chega a US$ 50.
A experiência de navegação é bastante parecida com a do OnlyFans, o que facilita a adaptação de quem já utiliza outras plataformas.
FanCentro: mais opções de assinaturas e promoções
O FanCentro (fancentro.com) é outra alternativa bastante popular, oferecendo um sistema semelhante ao OnlyFans, mas com um diferencial importante: a possibilidade de criar níveis de assinatura. Isso permite que cada categoria tenha acesso a conteúdos exclusivos, aumentando o engajamento e a receita.
A plataforma também conta com recursos que facilitam a descoberta de novos criadores e a criação de promoções especiais para atrair assinantes. No geral, os valores de assinatura variam entre US$ 10 e US$ 20 (cerca de R$ 48 a R$ 96).
Assim como nos concorrentes, o FanCentro retém 20% da receita total. O pagamento é feito semanalmente, sempre às terças-feiras, para os criadores que tenham atingido pelo menos US$ 50 de saldo.
Fansly: incentivo por meio de conteúdo gratuito
O Fansly (fansly.com) é uma plataforma que lembra bastante o OnlyFans, tanto em design quanto em funcionalidades. Além das assinaturas tradicionais, os criadores podem comercializar mensagens privadas e liberar conteúdos gratuitos selecionados. Essa estratégia serve como vitrine, incentivando os usuários a adquirir planos pagos.
O processo de saque exige um saldo mínimo mais alto: apenas quando o criador acumula US$ 100 (cerca de R$ 480) é que pode solicitar o resgate. Esse valor é mais elevado do que o exigido pelo OnlyFans, que libera retiradas a partir de US$ 20 (R$ 95).
Just for Fans: foco no público gay e mais possibilidades
O Just for Fans (justfor.fans/login) foi criado com foco no público LGBTQIA+, especialmente na comunidade gay. Diferente de outras plataformas, permite a venda de vídeos avulsos, sem que o usuário precise obrigatoriamente assinar um plano.
O modelo de divisão de lucros é um pouco mais rígido: a plataforma retém 30% do faturamento, deixando 70% para o criador. O pagamento ocorre semanalmente, com liberação a partir de US$ 50 acumulados.
Outro diferencial é a possibilidade de oferecer produtos personalizados, como mensagens escritas ou conteúdos feitos sob demanda, ampliando as formas de engajamento e monetização.
⚠️ Riscos de trabalhar como produtor de conteúdo adulto sem CNPJ
- Tributação elevada
Como pessoa física, todos os valores recebidos são tributados pela tabela progressiva do Imposto de Renda, que pode chegar a 27,5%. - Malha fina e bloqueio de contas
Recebimentos frequentes em plataformas digitais chamam a atenção da Receita Federal. Sem a correta declaração, há risco de cair na malha fina ou até sofrer bloqueio bancário. - Falta de acesso a benefícios de empresa
Quem não tem CNPJ não pode emitir notas fiscais, contratar colaboradores legalmente, ter acesso a crédito empresarial e muito menos a benefícios previdenciários como INSS empresarial. - Perda de credibilidade
Trabalhar com transparência é importante até mesmo nesse setor. Muitos produtores que atuam de forma profissionalizada conseguem contratos publicitários e parcerias com empresas — algo inviável sem CNPJ.
✅ Vantagens de abrir uma empresa para produtores de conteúdo adulto
- Redução de impostos: no Simples Nacional, a carga tributária pode ser de apenas 6% a 15,5%, dependendo da atividade, contra até 27,5% da pessoa física.
- Profissionalização: abertura de empresa gera mais credibilidade perante bancos, parceiros e até plataformas.
- Gestão financeira: separar vida pessoal e empresarial traz mais organização.
- Segurança jurídica: evita problemas com a Receita Federal e multas retroativas.
- Benefícios previdenciários: com CNPJ, o empreendedor pode contribuir para aposentadoria, licença maternidade/paternidade e outros benefícios.
🏢 Qual o tipo de empresa ideal para produtores de conteúdo adulto?
A escolha da natureza jurídica depende do faturamento e da forma de atuação:
- MEI (Microempreendedor Individual)
- Limite de faturamento: R$ 81 mil por ano.
- Atividades possíveis: algumas atividades ligadas a produção de conteúdo podem se enquadrar, mas há restrições.
- Vantagem: baixa carga tributária e burocracia mínima.
- Desvantagem: limite de receita e de funcionários.
- ME (Microempresa) ou EPP (Empresa de Pequeno Porte)
- Para faturamento maior que R$ 81 mil.
- Pode ser aberta como Empresário Individual, Sociedade Limitada ou Sociedade Unipessoal Ltda.
- Mais flexível, com possibilidade de crescimento e de contratação formal de equipe.
💡 CNAE: qual código de atividade usar?
A escolha do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é fundamental. Apesar de não existir um CNAE específico para “conteúdo adulto”, há opções que podem ser utilizadas de forma correta e transparente, como:
- 59.11-1/01 – Produção de filmes em estúdios cinematográficos
- 59.12-0/99 – Atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas anteriormente
- 63.19-4/00 – Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet
A escolha deve ser feita com análise detalhada do negócio, algo que a equipe da AEXO Contabilidade pode ajudar a definir estrategicamente, sempre respeitando a legalidade.
⚖️ Cuidados legais para produtores de conteúdo adulto
- Maioridade: é essencial garantir que todos os envolvidos em gravações tenham mais de 18 anos.
- Direitos de imagem e contratos: firmar contratos de cessão de imagem é indispensável.
- Privacidade e segurança digital: proteger dados pessoais e transações financeiras.
- Tributação internacional: em caso de recebimento de plataformas estrangeiras, deve-se considerar Imposto de Renda sobre remessas do exterior.
📊 Planejamento tributário | Como abrir empresa como produtor de conteúdo adulto
Com planejamento, é possível reduzir drasticamente o impacto de impostos. Um produtor que recebe R$ 20.000,00 mensais em pessoa física pode pagar até R$ 5.500,00 em IR. Com empresa no Simples, esse valor pode cair para algo em torno de R$ 1.200,00 a R$ 2.500,00.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário simplificado voltado para micro e pequenas empresas. Ele unifica vários impostos federais, estaduais e municipais em uma única guia (DAS), tornando o pagamento mais prático e menos burocrático. A alíquota varia conforme o faturamento e a atividade da empresa, sendo uma opção bastante vantajosa para quem está começando.
Lucro Presumido
O Lucro Presumido é um regime indicado para empresas de médio porte. Nesse modelo, a Receita Federal presume o percentual de lucro da empresa de acordo com o ramo de atividade e aplica a tributação sobre essa base. A vantagem é a simplificação no cálculo dos tributos, mas pode não ser ideal para negócios com margens de lucro menores que as presumidas.
Lucro Real
O Lucro Real é o regime obrigatório para grandes empresas e recomendado para aquelas com faturamento alto ou margens de lucro reduzidas. Nele, os impostos são calculados sobre o lucro efetivo da empresa, considerando receitas e despesas. Embora seja o regime mais complexo em termos de contabilidade, pode ser financeiramente vantajoso quando a empresa apresenta resultados abaixo das margens presumidas.
📈 Exemplo prático
- Produtor A (pessoa física): faturamento anual de R$ 240 mil. IRPF pode consumir mais de R$ 60 mil ao ano.
- Produtor B (empresa no Simples Nacional): mesmo faturamento, mas tributação pode ficar entre R$ 20 mil e R$ 30 mil ao ano.
Economia: mais de R$ 30 mil anuais, sem riscos de autuações.
🔹 FAQ | Como abrir empresa como produtor de conteúdo adulto?
Você pode incluir este bloco no final do artigo ou em uma seção própria de Perguntas Frequentes.
❓ É legal abrir uma empresa para conteúdo adulto no Brasil?
✅ Sim. A atividade pode ser registrada em CNPJs vinculados a CNAEs de produção de conteúdo audiovisual ou serviços digitais. O importante é seguir regras fiscais e jurídicas.
❓ Qual o CNAE indicado para produtores de conteúdo adulto?
✅ Não existe um CNAE exclusivo para conteúdo adulto. O mais usado é o de produção audiovisual ou portais de conteúdo online, sempre com apoio contábil especializado.
❓ Posso abrir MEI sendo produtor de conteúdo adulto?
✅ Em alguns casos, sim, desde que a atividade escolhida esteja permitida na lista do MEI e o faturamento não ultrapasse R$ 81 mil ao ano. Caso contrário, deve ser ME ou EPP.
❓ Vale a pena abrir CNPJ ou continuar como pessoa física?
✅ Vale a pena. Como pessoa física, o imposto pode chegar a 27,5%. Com CNPJ no Simples Nacional, a tributação pode cair para 6% a 15,5%.
❓ Como declarar rendimentos recebidos de plataformas estrangeiras?
✅ Todo valor vindo do exterior precisa ser declarado. Com empresa aberta, o processo é simplificado e pode gerar menos impostos a pagar.
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🚀 Como a AEXO Contabilidade pode ajudar
A AEXO Contabilidade é especialista em auxiliar empreendedores de segmentos digitais e pode apoiar produtores de conteúdo adulto em todas as etapas:
- Escolha do CNAE correto.
- Abertura do CNPJ.
- Estruturação contábil e fiscal.
- Planejamento tributário para pagar menos impostos.
- Orientação jurídica sobre contratos e compliance.
- Suporte em recebimentos internacionais.
Com mais de 15 anos de experiência em contabilidade digital, a AEXO atua para transformar atividades informais em negócios lucrativos, seguros e escaláveis.
✅ Conclusão | Como abrir empresa como produtor de conteúdo adulto
Abrir uma empresa como produtor de conteúdo adulto no Brasil é totalmente possível e traz inúmeras vantagens: redução de impostos, segurança jurídica, acesso a crédito, profissionalização e muito mais.
A informalidade pode parecer mais simples, mas os riscos fiscais e legais são altos. Por isso, contar com especialistas é essencial.
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Escrito por: 
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!


































