Contabilidade para E-commerce: Tudo o que Você Precisa Saber (Guia Definitivo para 2026)

como ter sucesso sendo dono de e-commerce

Contabilidade para e-commerce: Gerenciar um e-commerce envolve muito mais do que vender produtos pela internet. O setor cresce de forma acelerada no Brasil, mas o número de empreendedores que enfrentam problemas fiscais, multas e inconsistências tributárias também aumenta. Um dos motivos é simples: muitos lojistas digitais ignoram a importância de uma contabilidade especializada.

Além de ser uma exigência legal, a contabilidade se tornou um diferencial competitivo para lojas virtuais. Empresas que controlam corretamente suas finanças pagam menos impostos, evitam riscos e aproveitam oportunidades que passam despercebidas por quem tenta operar “no escuro”.

Neste guia completo, você vai entender tudo sobre contabilidade para e-commerce, desde a escolha do regime tributário até a emissão de notas fiscais, gestão fiscal, obrigações acessórias e como se preparar para a Reforma Tributária que começa a impactar o mercado a partir de 2026.

Ao final do artigo, você vai descobrir como a AEXO Contabilidade Digital pode ajudar seu e-commerce a pagar menos impostos, crescer com segurança e se manter à frente da concorrência.

contabilidade para e-commerce

Por que o e-commerce exige uma contabilidade especializada?

A estrutura tributária de lojas virtuais é completamente diferente de negócios físicos tradicionais. Além da venda digital, existe circulação de mercadorias, emissão de notas, gateways de pagamento, antecipação de recebíveis, marketplace retendo comissões e outras particularidades operacionais que mudam a forma como a contabilidade deve ser feita.

A complexidade do e-commerce aumenta conforme o negócio cresce, especialmente quando há:

  • uso de marketplaces como Mercado Livre, Amazon e Shopee
  • importação de produtos
  • logística terceirizada (fulfillment)
  • vendas interestaduais
  • múltiplos meios de pagamento
  • operações com dropshipping
  • emissão de notas para cada pedido

Cada um desses elementos muda a forma como os impostos são calculados e como o e-commerce deve se estruturar.

Uma contabilidade tradicional, que não entende as especificidades digitais, raramente consegue entregar clareza financeira e, pior ainda, pode gerar erros que se transformam em multas pesadas.


A contabilidade certa reduz custos, aumenta o lucro e protege o e-commerce

Quando o empresário entende como sua empresa realmente funciona financeiramente, ele toma decisões mais inteligentes. E isso é crucial no setor digital, que se caracteriza por margens apertadas e custos variáveis (frete, anúncios, embalagens, plataformas e comissões).

Uma boa gestão contábil permite:

  • pagar menos impostos de forma legal
  • reduzir custos operacionais
  • identificar produtos mais lucrativos
  • prever sazonalidade
  • eliminar gargalos financeiros
  • entender fluxo de caixa real
  • organizar estoque e CMV (Custo de Mercadoria Vendida)
  • evitar problemas com marketplace e Receita Federal

Por isso, quem tem um e-commerce precisa de um contador que fale a mesma língua que o negócio. E é exatamente isso que a AEXO Contabilidade Digital entrega.


O que muda no e-commerce a partir de 2026 com a Reforma Tributária

A Reforma Tributária é uma das maiores transformações fiscais já feitas no Brasil. E o e-commerce está no centro dessa mudança. A transição entre o sistema atual e o novo modelo começa em 2026 e só será concluída em 2033, mas os ajustes precisam começar agora.

Os principais impactos para lojas virtuais incluem:

1. Criação do IVA Dual (IBS + CBS)

O e-commerce passará a pagar impostos unificados, substituindo ICMS, PIS, COFINS e ISS; através do IVA DUAL.

2. Fim da guerra fiscal entre estados

Vendas interestaduais ficarão mais simples, porém ajustadas por um novo sistema.

3. Regra de destino

O imposto será recolhido no estado do consumidor final.

4. Maior rastreabilidade fiscal

Nota fiscal, meios de pagamento e movimentações financeiras estarão totalmente integradas.

5. Split Payment obrigatório

O imposto será descontado automaticamente na transação antes mesmo de o lojista receber a venda.

E isso, sem dúvida, muda completamente a dinâmica tributária do e-commerce. Entenda tudo sobre o Split Payment clicando aqui.

Como funciona a tributação para e-commerce no Brasil (explicação completa e atualizada)

O e-commerce possui uma das tributações mais específicas do país. Isso acontece porque as vendas envolvem circulação de mercadorias, logística interestadual, plataformas digitais e repasses financeiros feitos por intermediadores. Cada detalhe interfere diretamente no cálculo dos impostos.

Para um e-commerce operar corretamente, o empreendedor precisa compreender três pilares fundamentais:

  1. Modelo de negócio (loja própria, marketplace, dropshipping etc.)
  2. Tributação aplicável (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real)
  3. Origem e destino das mercadorias (mesmo estado ou interestadual)

Esses fatores determinam como a empresa pagará impostos e qual regime será o mais vantajoso financeiramente.

A seguir, você entenderá como cada etapa impacta na tributação.


Seu modelo de e-commerce determina seus impostos

O tipo de operação interfere diretamente nas obrigações fiscais. Veja algumas diferenças importantes.


E-commerce tradicional (venda de estoque próprio)

A empresa compra mercadorias, armazena e envia ao cliente.
Nesse caso, incidem:

  • ICMS (imposto estadual sobre circulação de mercadorias)
  • PIS/COFINS (impostos federais sobre receita)
  • ISS somente se houver serviços complementares, como montagem ou instalação
  • DAS, se estiver no Simples Nacional

O estoque precisa ser contabilizado mensalmente, assim como o CMV (Custo de Mercadoria Vendida), fundamental para apurar lucro real.


E-commerce em marketplaces

Plataformas como Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu fazem retenção automática de comissões.

Mas o vendedor continua responsável por:

  • emitir nota fiscal
  • declarar receita integral
  • registrar custo das vendas
  • recolher ICMS conforme origem/destino
  • pagar DAS ou impostos do regime escolhido

Muitos lojistas cometem o erro de declarar o valor líquido recebido do marketplace. Isso causa divergências graves na Receita Federal e gera malha fina digital.


Dropshipping nacional

A loja vende, mas quem envia é o fornecedor brasileiro.

Nesse caso:

  • a nota fiscal deve ser emitida pela loja que vendeu
  • há incidência de ICMS normalmente
  • a contabilidade registra CMV conforme contrato com fornecedor

Dropshipping internacional

É a operação fiscal mais arriscada. Sem contabilidade adequada, a empresa fica sujeita a:

  • apreensão de mercadorias
  • multa por intermediação irregular
  • tributação retroativa

A legislação brasileira exige comprovação fiscal de origem. Por isso, quem trabalha com dropshipping precisa de uma contabilidade experiente no digital.

A AEXO Contabilidade tem uma equipe especializada em modelos híbridos e multicanais.


Regimes Tributários para e-commerce: qual é o melhor?

O regime tributário é o coração da estratégia fiscal de qualquer e-commerce. A escolha certa reduz drasticamente os impostos. A errada aumenta custos e prejudica o lucro líquido.

A seguir, veja como cada regime funciona na prática.


Simples Nacional para e-commerce | Contabilidade para e-commerce

É o regime mais usado por lojas virtuais iniciantes. Ele unifica diversos impostos em uma única guia (DAS), porém exige atenção especial ao Anexo I, que possui alíquotas progressivas.

No e-commerce, a alíquota costuma variar entre 4% e 19%, dependendo:

  • do faturamento dos últimos 12 meses
  • do fator redutor do ICMS
  • da faixa do Anexo I

Apesar de parecer simples, o Simples Nacional pode se tornar caro quando:

  • o faturamento supera R$ 50.000 por mês
  • há muitos custos com logística
  • margens são reduzidas
  • vendas são majoritariamente interestaduais

Lojas com faturamento crescente tendem a migrar para o Lucro Presumido.


Lucro Presumido para e-commerce | Contabilidade para e-commerce

Nesse regime, presume-se um lucro sobre o faturamento. Para comércio, a presunção é de 8% para IRPJ e 12% para CSLL.

O e-commerce paga:

  • ICMS
  • PIS/COFINS (alíquota aproximada de 3,65%)
  • IRPJ/CSLL sobre base presumida

Para lojas com margem real acima de 20% ou faturamento mensal acima de R$ 150 mil, o Lucro Presumido costuma ser financeiramente mais vantajoso que o Simples Nacional.


Lucro Real para e-commerce | Contabilidade para e-commerce

É o regime mais complexo, porém o mais elegante para e-commerces que:

  • importam produtos
  • possuem margens muito variáveis
  • investem pesado em estrutura
  • faturam mais de R$ 78 milhões
  • trabalham com produtos de baixa margem
  • precisam aproveitar créditos fiscais (PIS/COFINS)

No Lucro Real, os impostos são calculados sobre o lucro líquido contábil, permitindo otimização tributária inteligente.

ICMS no e-commerce: interestadual, DIFAL e substituição tributária

O ICMS é o imposto que mais confunde quem vende pela internet. Isso ocorre porque cada estado possui regras próprias, alíquotas diferentes e obrigações acessórias exclusivas.

Quando a venda é interestadual, o cenário fica ainda mais complexo.

🔸 Vendas dentro do mesmo estado | Contabilidade para e-commerce

O e-commerce paga ICMS pela alíquota interna estadual.

🔸 Vendas para outros estados | Contabilidade para e-commerce

Entra em cena:

  • ICMS interestadual
  • DIFAL (Diferença de Alíquota)
  • Regra de destino para consumidor final

Com a Reforma Tributária, boa parte disso será substituída pelo IBS, simplificando tudo, mas apenas após o período de transição.


Emissão de Nota Fiscal no e-commerce

Toda venda online exige emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e). Mesmo nos marketplaces, o vendedor é o responsável pela emissão.

Existem três modelos que podem ser exigidos:

  • NF-e — Nota Fiscal de Produto
  • NFS-e — Nota Fiscal de Serviço
  • CT-e — Conhecimento de Transporte (quando aplicável)

A Receita Federal, marketplaces e gateways de pagamento cruzam informações automaticamente. Por isso, inconsistências geram notificações rápidas.

Na AEXO, todos os clientes recebem suporte para emissão fiscal correta.

Gestão Financeira no E-commerce: o que muda na contabilidade digital

O e-commerce exige uma gestão financeira mais precisa que negócios físicos tradicionais. Isso ocorre porque a operação digital envolve:

  • grande volume de pedidos
  • recebimentos fracionados por intermediadores
  • taxas variáveis (gateway, marketplace, antifraude)
  • múltiplos canais de venda
  • repasses em datas diferentes
  • devoluções e chargebacks

Sem uma organização financeira sólida, a empresa perde a capacidade de:

  • controlar fluxo de caixa
  • identificar produtos lucrativos
  • precificar corretamente
  • prever impostos
  • calcular margem real
  • tomar decisões estratégicas

A seguir, você entenderá os pilares essenciais dessa gestão financeira.


Controle de entradas — O dinheiro que realmente cai na conta | Contabilidade para e-commerce

No e-commerce, existe diferença entre:

  • Receita bruta (valor total da venda)
  • Receita líquida recebida (valor após comissões e taxas)
  • Repasse financeiro (quando o valor é efetivamente pago ao lojista)

A contabilidade trabalha com a receita bruta, pois é sobre ela que incidem os impostos. Muitos lojistas se confundem ao considerar apenas o valor líquido, o que cria inconsistências fiscais.

O ideal é integrar:

  • plataforma de vendas
  • sistema de gestão
  • conciliação de pagamentos
  • relatório contábil

Controle de custos — CMV, logística e fulfillment

O CMV (Custo de Mercadorias Vendidas) é o indicador mais importante para medir a lucratividade de um e-commerce. Ele considera:

  • custo de compra
  • frete de entrada
  • impostos de aquisição
  • embalagens
  • despesas de armazenagem

Além disso, gastos como:

  • logística de envio
  • processamento
  • SAC
  • fulfillment

precisam ser distribuídos corretamente no custo operacional.

É exatamente esse controle que evita prejuízos silenciosos.


Precificação estratégica — como calcular preço certo no e-commerce

Precificar produtos no e-commerce vai muito além de colocar margem sobre o custo. Uma boa estratégia leva em conta:

  • custo fixo por venda
  • custo variável por canal
  • comissão do marketplace
  • percentual de devolução
  • tributos sobre faturamento
  • ICMS interno ou interestadual
  • custo logístico
  • preço médio dos concorrentes

Uma fórmula simples, mas poderosa:

Preço mínimo = (CMV + custos variáveis + custos fixos unitários) / (1 – margem desejada – tributação aplicável)

A contabilidade especializada ajuda a prever o preço ideal por produto, plataforma e volume de vendas.


Estoque, CMV e logística: como isso afeta seus impostos

O estoque é parte essencial da estrutura contábil e tributária de um e-commerce. Uma gestão inadequada gera:

  • divergências no livro-caixa
  • inconsistência entre compras e vendas
  • dificuldade para apurar lucro
  • fiscalização automática pelo Fisco

Além disso, o CMV determina:

  • lucro líquido
  • base de cálculo no Lucro Real
  • margem tributável
  • precificação
  • estratégias de expansão

Um estoque bem organizado reduz até 40% dos erros fiscais.


Riscos Fiscais no E-commerce: o que pode colocar sua empresa na mira da Receita

Por ser um setor totalmente digital, o e-commerce está entre os mercados mais monitorados. A Receita Federal e as SEFAZ estaduais cruzam dados diariamente de:

  • marketplaces
  • gateways de pagamento
  • bancos
  • transportadoras
  • emissão de nota fiscal
  • plataformas de ERP

O menor indício de inconsistência pode gerar:

  • notificações automáticas
  • cobrança de imposto retroativo
  • multas altas
  • bloqueio de emissão de notas
  • exclusão do Simples Nacional
  • fiscalização presencial

Os erros mais comuns incluem:

  • não emitir nota fiscal
  • declarar faturamento líquido em vez de bruto
  • não recolher DIFAL corretamente
  • usar CNAE incorreto
  • trabalhar com estoque desorganizado
  • declarar valores diferentes dos marketplaces

Por isso, e-commerces que crescem rápido precisam de uma contabilidade especializada.


A Reforma Tributária e o e-commerce em 2026: o que vai mudar

O varejo digital será um dos setores mais afetados pela Reforma Tributária. A transformação ocorrerá em quatro grandes áreas:

1. Fim do ICMS, PIS e COFINS

Eles serão substituídos por:

  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) — gestão estadual
  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) — gestão federal

2. Redução da complexidade interestadual

O IBS elimina boa parte das regras estaduais de ICMS, como:

  • DIFAL
  • substituição tributária
  • alíquotas diferenciadas
  • benefícios unilaterais

Isso simplifica operações que hoje são extremamente burocráticas.

3. Split Payment obrigatório

O Split Payment significa que:

O imposto será cobrado automaticamente no momento do pagamento.

Isso acaba com:

  • inadimplência fiscal
  • divergência entre emissão e pagamento
  • cálculo manual de impostos

4. Fiscalização digital mais rígida

Com a automação total, o Fisco terá acesso:

  • ao valor da venda
  • ao meio de pagamento
  • ao destino
  • ao imposto recolhido automaticamente

Empresas sem conformidade fiscal serão identificadas imediatamente.

E-commerces que quiserem crescer precisam se preparar desde agora.

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Como reduzir impostos no e-commerce de forma legal e estratégica | Contabilidade para e-commerce

Existem várias estratégias fiscais para e-commerce, como:

  • escolha correta do regime tributário
  • CNAEs específicos para reduzir alíquotas
  • descontos de ICMS por crédito acumulado
  • revisão de períodos anteriores (recuperação de crédito)
  • redução de PIS/COFINS por insumos
  • incentivos estaduais
  • mudança do local de operação
  • blindagem societária
  • planejamento tributário personalizado

A AEXO Contabilidade é especialista justamente nisso: reduzir custos fiscais e aumentar o lucro líquido das lojas virtuais.


Como a AEXO Contabilidade ajuda e-commerces a crescerem de forma organizada

Você não precisa lidar com tributação, emissão de nota, Simples, ICMS, DIFAL, marketplaces, split payment e reforma tributária sozinho.

A AEXO oferece:

  • abertura completa da empresa
  • escolha do melhor regime tributário
  • gestão fiscal completa
  • cálculo de impostos automatizado
  • emissão de notas
  • integração com marketplaces
  • folha de pagamento
  • planejamento tributário
  • redução de impostos
  • consultoria estratégica 1:1
  • suporte premium no WhatsApp

A AEXO é referência nacional em contabilidade para e-commerce, infoprodutores e negócios digitais.


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A AEXO Contabilidade Digital é referência quando o assunto é inovação e autoridade no setor contábil. Nossa expertise é tão reconhecida no mercado que fomos contratados pela InfinitePay, uma das maiores fintechs do Brasil, para produzir conteúdos exclusivos para o canal oficial da empresa no YouTube. Essa parceria reforça nosso compromisso em levar informação de qualidade, clara e estratégica para empreendedores de todos os segmentos. Você pode conferir um dos vídeos abaixo:

contabilidade para e-commerce

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

As principais inteligências artificiais: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.

Reforma Tributária no Brasil: objetivos, impactos práticos e como preparar sua empresa sem pagar imposto a mais

Introdução: por que a reforma tributária muda o jogo para quem empreende

Objetivos da Reforma Tributária: Durante décadas, o Brasil conviveu com um sistema de tributos complexo, pouco transparente e repleto de sobreposições, que elevou o custo de conformidade e desestimulou investimentos. A Reforma Tributária nasce para atacar exatamente esses gargalos: estimular o crescimento econômico, tornar a cobrança mais justa e simplificar a vida do contribuinte com regras claras e integradas. Para quem é empreendedor, entender agora o que muda é a diferença entre ganhar competitividade ou perder margem com erros de enquadramento.

objetivos da reforma tributária no brasil


Os 3 grandes objetivos da Reforma Tributária (e o que eles significam no dia a dia)

1) Crescimento econômico sustentável (produtividade acima da burocracia)

A meta é reduzir as distorções que encarecem produzir e vender no Brasil — cumulatividade, guerra fiscal, disputas interestaduais e litígios intermináveis. Com menos custo invisível, mais empresas investem, geram renda e empregos, e a economia ganha previsibilidade. Na prática, isso se traduz em um ambiente onde decidir investir é mais simples, mensurável e seguro.

2) Justiça tributária (tributação no destino + cashback social)

O novo desenho busca tributar no destino, isto é, onde o consumo acontece, reduzindo a concentração em estados de origem e distribuindo melhor a arrecadação. Soma-se a isso o cashback tributário para famílias de baixa renda, que devolve parte do imposto e torna o sistema menos regressivo. Resultado: equidade regional e social com regras mais coerentes para quem vende para o Brasil inteiro.

3) Simplificação e transparência (menos tempo com papelada, mais tempo com o cliente)

O propósito é baixar drasticamente o custo de compliance: menos obrigações sobrepostas, alíquotas claras, nota e escrituração padronizadas e visão real do imposto na ponta. Para o empreendedor, isso significa gastar menos energia com a lei e mais com a operação, sem surpresas de última hora.

No novo vídeo do canal Os Três Contadores, o contador Samuel Lira explica de forma clara e direta quais são os 3 grandes objetivos da Reforma Tributária e como eles impactam empreendedores e empresas de todos os tamanhos:


O que muda na prática: do “labirinto fiscal” à trilha sinalizada

  • Unificação e padronização: substituição gradual de tributos sobre consumo por impostos mais simples e integrados, com regras únicas entre estados e municípios.
  • Transparência no preço: imposto destacado e previsível, reduzindo o efeito cascata e permitindo precificação mais precisa.
  • Menos litígio, mais escala: com menos “zonas cinzentas”, cai o contencioso e sobra caixa para crescer.

Como a reforma impacta diferentes perfis de negócio

Comércio

  • Preço final mais claro e cadeia menos cumulativa.
  • Vantagem para quem automatiza emissão e conciliação: menos retrabalho = margem maior.

Serviços

  • Simplificação de obrigações e regra igual em todo o país, reduzindo riscos de autuação por diferenças de interpretação municipal.
  • Importante revisar precificação e contratos de longo prazo.

Indústria

  • Menos cumulatividade na cadeia e melhor aproveitamento de créditos.
  • Forte impacto em competitividade e planejamento de CAPEX.

Economia digital (plataformas, criadores, afiliados)

  • Integração e rastreabilidade total das transações; emissão correta e documentação serão diferenciais essenciais.
  • Quem formaliza e padroniza processos captura mais lucro líquido.

O que sua empresa precisa fazer agora (checklist objetivo)

  1. Mapear operações e CNAEs: onde incidem tributos hoje, onde haverá mudança de regra e qual o risco operacional.
  2. Revisar precificação: destaque e repasse de imposto, simulações de sensitividade por canal/região.
  3. Padronizar documentos: NFe/NFSe com informações consistentes, CFOP/CST corretos, integrações ERP/contabilidade.
  4. Implantar conciliações automáticas (cartões, PIX, gateways) para bater receita x documento x repasse.
  5. Revisitar contratos com cláusulas de reajuste e alocação de impostos.
  6. Treinar times (fiscal, vendas, financeiro) para a nova linguagem tributária e rotinas.
  7. Planejar regime (e transição) com simulações: Simples, Presumido, Real — qual rende maior lucro líquido no seu caso.

Dica AEXO: a transição não é só fiscal; é financeira, comercial e de sistemas. A combinação correta aumenta margem e evita contingências.


Erros que mais custam caro na transição (e como evitá-los)

  • Adiar o mapeamento (“quando chegar, eu vejo”) → perda de margem e risco de autuação.
  • Misturar PF e PJ em recebimentos → alerta automático nos cruzamentos da Receita.
  • Não padronizar cadastros (produto, NCM, serviço) → créditos negados e documentos rejeitados.
  • Não revisar contratos → travas para repasse e erosão de preço.
  • Ignorar automação → custo de compliance segue alto e consome a equipe.

Perguntas de alto impacto que você deve responder já! | Objetivos da Reforma Tributária

  • Como fica o preço final do meu produto/serviço com imposto destacado?
  • O meu ERP conversa com a contabilidade e com as prefeituras/estados sem remendo manual?
  • Quais CNAEs continuam fazendo sentido? Há oportunidade de reestruturação societária?
  • Em quais casos minha empresa recuperará mais crédito e pagará menos com a nova lógica?

O que é o IVA Dual?

O IVA Dual (Imposto sobre Valor Agregado Dual) é o novo modelo tributário adotado pela Reforma Tributária brasileira que substitui a multiplicidade de tributos sobre o consumo por dois impostos de estrutura semelhante, mas com administrações distintas: um federal (CBS) e outro estadual/municipal (IBS).
O conceito de “dual” significa justamente essa divisão entre os entes federativos, preservando autonomia, mas garantindo uniformidade de base de cálculo, alíquotas transparentes e regras comuns de apuração e crédito.
Na prática, o IVA Dual busca simplificar a tributação sobre bens e serviços, reduzir a cumulatividade (efeito cascata), aumentar a competitividade das empresas brasileiras e tornar o sistema mais justo e previsível. Além disso, a cobrança será no destino, ou seja, onde o consumo ocorre — princípio que estimula o equilíbrio regional e a justiça fiscal.


O que é o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços)?

O IBS será o imposto de competência dos estados e municípios, unificando ICMS (estadual) e ISS (municipal) em uma só cobrança.
Seu objetivo é simplificar a arrecadação, evitar guerra fiscal e garantir que cada ente receba sua parte de forma proporcional ao consumo em seu território.
O IBS terá alíquota uniforme em todo o país, com gestão compartilhada e um Conselho Federativo responsável pela regulamentação, fiscalização e distribuição da receita.
Para o contribuinte, isso significa menos burocracia, declarações unificadas e mais transparência na formação do preço. Além disso, o IBS permitirá o crédito integral, eliminando a cumulatividade e evitando bitributação ao longo da cadeia produtiva.


O que é a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços)?

A CBS será o imposto de competência federal, substituindo PIS e COFINS.
Sua base de cálculo será ampla, abrangendo bens e serviços, inclusive operações digitais e importações, o que reflete a modernização da economia.
Assim como o IBS, a CBS também adota o modelo não cumulativo, permitindo que o contribuinte compense créditos de etapas anteriores e pague apenas sobre o valor agregado real.
A grande vantagem da CBS é a simplificação contábil e fiscal: uma única guia de recolhimento, menos obrigações acessórias e maior clareza sobre o custo tributário efetivo.
Empresas que se adaptarem cedo terão vantagem competitiva, pois reduzirão tempo gasto com conformidade e melhorarão a previsibilidade de caixa.


Como ficará o Simples Nacional na Reforma Tributária?

O Simples Nacional será mantido após a Reforma Tributária, preservando seu modelo unificado e simplificado para micro e pequenas empresas, mas com ajustes importantes para integração ao novo sistema de impostos sobre consumo — o IVA Dual (IBS e CBS). As empresas optantes continuarão recolhendo tributos em guia única, mas parte do valor referente ao consumo será separada e direcionada automaticamente aos novos tributos, garantindo compatibilidade com o modelo nacional. Além disso, o Simples poderá oferecer créditos de IBS e CBS às empresas que comprarem de optantes, evitando perdas na cadeia de valor e estimulando negócios com pequenos empreendedores. Na prática, o regime se tornará mais transparente, digital e integrado, mantendo seus benefícios fiscais, mas exigindo maior organização contábil e emissão correta de notas fiscais para acompanhar a nova era da tributação brasileira.

O Simples Nacional por dentro (IBS e CBS dentro do DAS)

No modelo do Simples Nacional por dentro, o IBS e a CBS — os novos tributos criados pela Reforma Tributária — estarão embutidos dentro do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Isso significa que o empresário continuará recolhendo tudo em uma única guia, como já ocorre atualmente. O governo fará apenas uma repartição automática interna desse pagamento, destinando a parte correspondente aos novos impostos para os cofres da União, Estados e Municípios.
Na prática, o sistema se mantém simples e centralizado, preservando a facilidade de apuração e recolhimento, sem necessidade de emitir notas fiscais com destaque dos novos tributos. Esse formato será ideal para empresas que vendem diretamente ao consumidor final (B2C), pois simplifica o processo e mantém a carga tributária previsível. O desafio estará em garantir que os sistemas de gestão e contabilidade estejam atualizados para refletir corretamente a distribuição interna do DAS, especialmente diante do Split Payment, que direcionará automaticamente a parcela do imposto para o governo.

O Simples Nacional Híbrido (IBS e CBS por fora do DAS)

Já no modelo Simples Nacional Híbrido, o contribuinte continuará no regime do Simples, mas com uma diferença importante: os novos impostos IBS e CBS serão destacados por fora do DAS e recolhidos separadamente. Ou seja, a empresa pagará o DAS normalmente (englobando tributos como IRPJ, CSLL e CPP), porém emitirá nota fiscal com destaque para o IBS e CBS, que terão guias próprias de recolhimento.
Esse modelo será voltado principalmente para empresas que vendem para outras empresas (B2B), já que os clientes precisarão do crédito de IBS e CBS para abater em suas apurações. Assim, quem permanecer apenas com o Simples “por dentro” pode perder competitividade, pois seus clientes não conseguirão aproveitar os créditos tributários.
O Simples Híbrido exigirá uma gestão fiscal mais robusta, com atenção à emissão de notas fiscais eletrônicas, split payment e integração de sistemas contábeis, mas também trará oportunidades para empresas que buscam crescer e se posicionar estrategicamente no novo cenário tributário brasileiro.


O que é o DREX? — O Real Digital

O DREX, conhecido como o Real Digital, é a moeda digital oficial do Brasil, criada e gerida pelo Banco Central. Diferente das criptomoedas descentralizadas, o DREX é uma moeda soberana, com lastro no Real e emissão controlada pelo governo, funcionando como uma extensão da moeda física em ambiente digital. Seu principal objetivo é modernizar o sistema financeiro, facilitando pagamentos instantâneos, contratos inteligentes e transações seguras entre empresas e cidadãos.
O DREX fará parte da infraestrutura de tokenização da economia brasileira, permitindo, por exemplo, a compra e venda de ativos digitais, financiamento automatizado e integração com o Pix e o open finance. Com ele, espera-se uma redução de custos operacionais, mais transparência nas operações e maior inclusão financeira, beneficiando desde grandes instituições até microempreendedores e consumidores comuns.


O que é o Split Payment? — Pagamento Fracionado

O Split Payment (ou pagamento dividido) é um dos mecanismos centrais da Reforma Tributária e do novo modelo de arrecadação do IVA Dual (IBS e CBS). Na prática, ele faz com que, no momento da compra, o valor do imposto seja automaticamente separado e transferido diretamente para o governo, sem passar pela conta do vendedor.
Esse sistema busca eliminar a sonegação, garantir maior eficiência fiscal e assegurar que o tributo seja recolhido na origem da operação. Para as empresas, isso representa maior transparência e segurança jurídica, pois o imposto será pago automaticamente no ato da transação — reduzindo o risco de erros contábeis e atrasos.
Contudo, o Split Payment também exigirá adaptações tecnológicas e contábeis, já que os sistemas de gestão precisarão estar integrados com as plataformas de pagamento e com os órgãos arrecadatórios. Esse novo modelo faz parte da modernização tributária que visa tornar o Brasil mais competitivo e digitalmente integrado à economia global .


Planejamento tributário: a vantagem competitiva dos próximos anos

A reforma nivelará o jogo, mas quem planejar primeiro sai na frente. Simular cenários por regime, canal, região, ticket e mix é o caminho para preservar margem, ganhar escala e evitar litígios. É aqui que a AEXO Contabilidade apoia sua empresa de ponta a ponta: diagnóstico, simulações, compliance e tecnologia integrados em um único plano.


FAQ – Perguntas frequentes! | Objetivos da Reforma Tributária

Quais são os 3 objetivos centrais da Reforma Tributária?
Crescimento econômico sustentável, justiça tributária (tributação no destino + cashback) e simplificação/transparência para o contribuinte.

Como a tributação “no destino” me afeta?
Você venderá com regra única para todo o país, reduzindo disputas e melhorando previsibilidade de preço e margem.

A reforma vai reduzir meu imposto?
Depende do setor, cadeia e regime. A grande vantagem é menos cumulatividade e menor custo de compliance; a carga efetiva depende do seu mix e operações.

O que devo fazer agora?
Mapear operações, padronizar documentos, revisar precificação e simular regimes com suporte contábil especializado.

Vale a pena antecipar automações?
Sim. Empresas que automatizam emissão, conciliação e apurações entram no novo modelo com custo menor e risco menor.

Leia também:

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O QUE É O SIMPLES NACIONAL

TUDO SOBRE A REFORMA TRIBUTÁRIA

COMO ABRIR UMA HOLDING

É PERMITIDO PAGAR VALE-ALIMENTAÇÃO E VALE-REFEIÇÃO EM DINHEIRO OU PIX?

CONTABILIDADE PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS: GUIA COMPLETO!


Conclusão: prepare-se hoje para lucrar mais amanhã

A Reforma Tributária não é só uma troca de siglas: é a chance de enxugar custos, reduzir riscos e ganhar previsibilidade. Quem se antecipa, cresce com lucro. Quem posterga, perde margem e corre risco fiscal. Faça do período de transição o momento de melhorar processos e resultados.


AEXO Contabilidade Digital: seu plano de transição fiscal, do diagnóstico à execução

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objetivos da reforma tributária no brasil

Objetivos da Reforma Tributária

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

As principais inteligências artificiais, tais como: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.

Super MEI 2026: o que muda no limite do MEI, quando começa a valer e como se preparar (Guia Completo)

Introdução: por que o Super MEI importa para milhões de brasileiros

O Microempreendedor Individual (MEI) é a porta de entrada de milhões de brasileiros para o CNPJ. A proposta do Super MEI — que eleva o teto anual de faturamento de R$ 81 mil para R$ 140 mil — nasce para reduzir a informalidade e permitir que negócios em crescimento continuem no modelo simplificado por mais tempo, com menos burocracia e menor carga de tributos. O projeto já avançou no Senado e tem previsão de vigência a partir de 1º de janeiro de 2026, se cumprir as etapas formais de tramitação e aprovação final.

Em resumo: o Super MEI amplia o teto, não permite contratar um segundo empregado, não prevê reajuste automático anual e deve (se aprovado integralmente) passar a valer em 2026. Esses pontos são essenciais para planejar o próximo passo do seu negócio com segurança.

Super MEI 2026: novo limite de R$ 140 mil — prepare-se com a AEXO Contabilidade

O que é o Super MEI e qual é o novo limite de faturamento

O Super MEI é a atualização do regime de Microempreendedor Individual com foco em empresas que estouram o limite atual mas ainda não estão prontas para migrar a microempresa (ME). O teto proposto sobe de R$ 81.000 para R$ 140.000 por ano — cerca de R$ 11.600 por mês — reduzindo o “degrau” entre MEI e ME e dando fôlego para crescer com formalização.

Objetivo central

  • Reduzir a informalidade de quem cresce;
  • Manter simplicidade de recolhimento;
  • Evitar salto abrupto de custos e obrigações acessórias.

No novo vídeo do canal Os Três Contadores, o contador Paulo Oliveira explica de forma simples e direta:

✅ O que muda com o novo limite de faturamento do MEI;

✅ Quais vantagens e cuidados o empreendedor precisa ter com o “Super MEI”;

✅ Como ficam as alíquotas e obrigações fiscais dentro dessa nova faixa;

✅ E o que essa mudança significa para quem está no MEI e quer expandir o negócio com segurança.

Assista agora:


O que NÃO muda com o Super MEI

Há três pontos críticos que precisam ser entendidos desde já:

  1. Contratação de dois funcionáriosnão está prevista na proposta atual.
  2. Reajuste automático do limite — não há mecanismo de correção anual embutido.
  3. Burocracia — a ideia central segue sendo facilitar, mantendo guia única (DAS) e poucas obrigações, como hoje.

Essas condições constam do material analisado e são importantes para calibrar expectativas do empreendedor.


Linha do tempo: quando o Super MEI começa a valer

O avanço no Senado foi um passo relevante, mas o projeto ainda precisa cumprir etapas (comissões, votações e sanções) até entrar em vigor. A data-alvo mencionada é 1º de janeiro de 2026, desde que o trâmite seja concluído dentro do calendário legislativo e normativo.

O que isso significa para você agora?

  • Planeje cenários com e sem o novo limite;
  • Evite estourar o teto vigente até que a mudança esteja promulgada;
  • Alinhe com seu contador a estratégia de 2025/2026 (CNAE, emissão, pró-labore e fluxo de caixa).

Benefícios práticos do Super MEI (caso aprovado)

  • Mais espaço para crescer sem migrar de regime;
  • Previsibilidade de custos tributários;
  • Continuidade na simplicidade do DAS;
  • Melhor transição rumo à microempresa (quando for a hora).

Quem mais se beneficia

Negócios de serviços com ticket médio em elevação (ex.: beleza, manutenção, marketing, desenvolvimento, profissionais liberais com atividades permitidas no MEI), e comércio local com sazonalidade e picos de venda.

Dica AEXO: use o período até 2026 para organizar emissão, recebimentos (Pix, cartão), controle de despesas e documentos — uma gestão limpa agora evita dor de cabeça na virada do limite.


Riscos e cuidados: o lado que ninguém te conta

  1. Excedente de faturamento: ultrapassar o teto gera recolhimento retroativo (diferenças de tributos) e pode exigir desenquadramento;
  2. Misturar PF e PJ: trânsito de valores pessoais pela conta do MEI acende alerta nos cruzamentos da Receita;
  3. CNAE incompatível: atividades fora da lista do MEI podem levar a autuação;
  4. Nota fiscal: vender sem nota não combina com crescimento — e ficará ainda mais arriscado com a Reforma Tributária (Split Payment e DREX).

Abra sua Conta PJ sem taxas em tempo recorde com a Cora

Banco Cora é uma excelente opção para empreendedores que buscam agilidade e praticidade na abertura de contas PJ. Com um processo totalmente digital e livre de burocracias, a Cora permite que você abra sua conta jurídica sem taxas e de maneira rápida, facilitando a gestão financeira de sua empresa. Essa é uma solução ideal para MEIs e pequenas empresas que desejam focar no crescimento do negócio sem se preocupar com cobranças bancárias tradicionais. Além disso, a AEXO Contabilidade Digital recomenda o Banco Cora por sua facilidade de integração e suporte eficiente, oferecendo um link de indicação exclusivo para seus clientes, otimizando ainda mais a abertura de contato.

Confira os benefícios liberados para você, cliente AEXO:

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Super MEI e Reforma Tributária: o que muda no consumo (IBS/CBS)

Com a Reforma, o Brasil adotará o IVA Dual: CBS (federal) e IBS (estadual/municipal). Mesmo para MEIs, a tendência é de mais integração digital e rastreabilidade, ainda que a experiência do DAS continue simplificada. Isso significa emissão mais padronizada, integrações com meios de pagamento e crédito mais acessível para quem estiver regular e organizado.

Projeção prática: quem já opera “redondo” (nota emitida, conciliações, separação PF/PJ) surfará melhor a transição. Quem mantém informalidade tende a perder acesso a marketplaces, crédito e fornecedores.


Super MEI x ME: quando é hora de migrar

Mesmo com o novo limite, haverá casos em que migrar para ME será mais vantajoso:

  • Margem alta com custos dedutíveis relevantes (pode fazer sentido Lucro Real);
  • Necessidade de mais funcionários, maior estrutura e contratos B2B com exigência fiscal;
  • Crescimento previsível acima do teto projetado de R$ 140 mil/ano.

Checklist AEXO para decidir a migração

  • Ticket, margens e sazonalidade;
  • Exigências de clientes (notas, retenções, prazos);
  • Regime mais vantajoso (Simples, Presumido ou Real) por cenários;
  • Fator R (caso migre ao Simples) e pró-labore estrategicamente definido.


Como organizar o MEI hoje para colher os frutos em 2026

  1. Separar totalmente as contas PF/PJ;
  2. Emitir NF de todas as vendas (serviço e produto);
  3. Conferir CNAE e notas com seu contador;
  4. Guardar comprovantes e fazer conciliação (Pix, cartão, boleto);
  5. Definir preço já considerando tributos e custos — evite “promoções” que corroem margem;
  6. Controlar estoque e despesas (planilha/ERP simples) para saber o ponto de equilíbrio;
  7. Revisar contratos (prazos, reajustes, multas) e política de cobranças.

Exemplos de cenários (didáticos) com o novo teto

Cenário A — Prestador de serviços (marketing/beleza)

  • Faturamento atual: R$ 7.500/mês (R$ 90 mil/ano) — estoura o teto de hoje;
  • Com o Super MEI: entra confortável no limite de R$ 140 mil/ano;
  • Ação: manter MEI, profissionalizar emissão e cobranças, construir reserva para ter capital de giro.

Cenário B — Comércio local

  • Faturamento: R$ 10.500/mês (R$ 126 mil/ano) — próximo do novo teto;
  • Risco: sazonalidade (mês forte pode estourar);
  • Ação: controlar picos, avaliar ME em 12-18 meses e simular regimes antecipadamente.

Cenário C — Profissional crescendo rápido

  • Faturamento atual: R$ 12.000/mês (R$ 144 mil/ano);
  • Com Super MEI: ultrapassa teto;
  • Ação: planejar migração para ME/Simples, definir pró-labore e alíquota por anexo com foco no Fator R (quando aplicável).


Perguntas frequentes

O que é o Super MEI?
É a proposta que aumenta o limite anual do MEI para R$ 140 mil com foco em reduzir a informalidade e facilitar a vida de quem está crescendo, mantendo o regime simplificado.

Quando o Super MEI começa a valer?
A previsão indicada no material é 1º de janeiro de 2026, após conclusão do processo legislativo e aprovação final.

Posso contratar dois funcionários no Super MEI?
Não. A proposta analisada não prevê dois empregados.

O limite terá reajuste anual automático?
Não há previsão de reajuste automático anual no texto mencionado.

Vale a pena esperar o Super MEI para crescer?
Depende. Se você tende a ultrapassar R$ 140 mil/ano, é melhor planejar a migração (ME/Simples) com antecedência e simular regimes para preservar margem.

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AEXO Contabilidade: seu plano de crescimento com segurança

Na AEXO Contabilidade Digital, nós planejamos seu crescimento com base em números reais, simulações de regime, formação de preço, pró-labore e compliance (nota fiscal, conciliações, obrigações). Enquanto você foca no cliente, nós evitamos surpresas fiscais e aumentamos seu lucro líquido — de forma 100% legal.

Quer se preparar para o Super MEI e para a Reforma Tributária?
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Nós desenhamos o passo a passo para você pagar menos, crescer mais e dormir tranquilo.


Conclusão: organize hoje para aproveitar 2026

Se o Super MEI for confirmado, ele abre espaço para quem está escalando com disciplina e transparência. O segredo está em organizar a casa agora: notas, contas, custos, contratos e simulações. Quem fizer isso entra em 2026 pronto para crescer — com menos risco, mais previsibilidade e mais lucro. Conte com a AEXO Contabilidade para guiar esse processo do diagnóstico à execução.

Super MEI 2026: novo limite de R$ 140 mil — prepare-se com a AEXO Contabilidade

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

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Venda Sem Nota Fiscal: Saiba Por Que Você NÃO Deve Fazer Isso

Cruzamentos da receita federal

Introdução

Venda Sem Nota Fiscal: Emitir nota fiscal não é só uma obrigação legal — é também uma forma de proteger o seu negócio, ganhar credibilidade no mercado e evitar dores de cabeça com o Fisco. Apesar disso, ainda existem empreendedores que insistem em vender sem nota fiscal, correndo sérios riscos. Neste artigo, a AEXO Contabilidade Digital explica por que você NÃO deve vender sem nota fiscal e como regularizar suas operações.

venda sem nota fiscal


O Que é Nota Fiscal e Por Que Ela é Importante?

A nota fiscal é um documento que comprova legalmente a venda de um produto ou a prestação de um serviço. Ela é exigida por lei e tem o papel de:

  • Informar a Receita Federal sobre a movimentação financeira da empresa;
  • Garantir os direitos do consumidor;
  • Formalizar a transação comercial;
  • Evitar sonegação de impostos.

Sem nota, a venda é considerada irregular — o famoso “por fora”.


Vender Sem Nota Fiscal é Crime?

Sim! A venda sem emissão de nota fiscal é enquadrada como sonegação fiscal, um crime previsto no Código Penal (art. 1º da Lei 8.137/1990). A pena pode chegar a 5 anos de prisão, além de multas pesadas e outras sanções.

A Receita Federal tem intensificado o uso de tecnologias para cruzar dados de movimentações bancárias, fiscais e financeiras. Ou seja: mais cedo ou mais tarde, o risco de cair na malha fina é alto.


Quais São os Riscos de Vender Sem Nota Fiscal?

Se você vende sem nota, pode enfrentar:

  • Multas altíssimas (com correção e juros);
  • Fiscalizações surpresa;
  • Problemas com clientes (sem nota, não há garantia ou troca legal);
  • Impossibilidade de emitir boletos ou parcelar no cartão;
  • Dificuldade para crescer legalmente (abrir empresa, vender para outras empresas, pegar empréstimos, participar de licitações etc.);
  • Bloqueio de contas ou CNPJ.

Além disso, você mancha a reputação do seu negócio e pode perder oportunidades valiosas.


“Mas Eu Sou MEI, Preciso Emitir Nota Fiscal?”

Sim, com uma ressalva. O MEI (Microempreendedor Individual) é obrigado a emitir nota fiscal quando vende ou presta serviços para outras empresas (CNPJ). Para pessoa física, não é obrigatório — mas é recomendado.

Mesmo como MEI, emitir nota fiscal:

  • Te ajuda a comprovar renda;
  • Dá mais segurança ao seu cliente;
  • Mostra profissionalismo e transparência.

Emitir Nota Fiscal é Difícil? Não!

Com a orientação certa, emitir nota fiscal é simples. Você pode fazer tudo online, com poucos cliques. E se contar com uma contabilidade digital como a AEXO, você terá todo o suporte para:

  • Abertura de CNPJ;
  • Emissão correta de notas fiscais;
  • Pagamento dos tributos certos;
  • Declarações obrigatórias.

Ou seja: nada de dor de cabeça com o governo.


Vantagens de Vender com Nota Fiscal

✔️ Segurança jurídica para você e seus clientes
✔️ Evita multas e problemas com a Receita
✔️ Facilita abertura de conta PJ e emissão de boletos
✔️ Prova de renda para financiamentos e crédito
✔️ Possibilidade de vender para outras empresas
✔️ Imagem mais profissional e confiável


Como Regularizar Meu Negócio?

Se você está vendendo sem nota, o ideal é regularizar o quanto antes. Com a AEXO Contabilidade Digital, você abre sua empresa 100% online, sem burocracia e com acompanhamento especializado desde o primeiro passo.

Passo a passo para se regularizar com a AEXO:

  1. Análise gratuita do seu perfil de negócio
  2. Escolha do melhor regime tributário
  3. Abertura do CNPJ e licenças
  4. Acesso ao sistema de emissão de nota fiscal
  5. Suporte contábil e fiscal sempre que precisar

Conclusão

Vender sem nota fiscal não vale o risco. Além de ser ilegal, essa prática coloca em jogo a segurança do seu negócio e limita seu crescimento. Com o suporte certo, você pode se manter dentro da lei, conquistar mais clientes e impulsionar sua empresa de forma profissional.

A AEXO Contabilidade Digital está pronta para te ajudar nessa jornada com segurança, transparência e agilidade. Fale com a gente e comece a emitir suas notas sem complicação!

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