O Que é Recuperação Tributária? Guia Completo para Recuperar Impostos Pagos Indevidamente e Aumentar o Caixa da Sua Empresa

Introdução: por que milhares de empresas pagam impostos a mais sem perceber

Recuperação Tributária: No Brasil, pagar impostos faz parte da rotina de qualquer empresa. Entretanto, o que poucos empresários sabem, ou compreendem em profundidade, é que uma parcela significativa desses tributos é paga indevidamente ou a maior, todos os meses, de forma silenciosa e recorrente.

Isso acontece não por má-fé, mas por um sistema tributário extremamente complexo, com milhares de normas, interpretações divergentes, mudanças constantes na legislação e falhas operacionais que acabam sendo absorvidas pelas empresas como se fossem “custos normais”.

É nesse cenário que surge a recuperação tributária: uma estratégia totalmente legal, reconhecida pela Receita Federal e amplamente utilizada por empresas bem assessoradas, para reaver valores pagos indevidamente nos últimos anos, corrigidos pela taxa Selic.

Ao longo deste artigo, você entenderá:

  • o que é recuperação tributária;
  • como ela funciona na prática;
  • quais impostos podem ser recuperados;
  • quem tem direito à recuperação;
  • impactos financeiros reais no caixa;
  • erros comuns que impedem a recuperação;
  • tendências com a Reforma Tributária;
  • um estudo de caso real;
  • como iniciar um processo seguro;
  • e por que contar com especialistas como a AEXO Contabilidade faz toda a diferença.

Este conteúdo foi desenvolvido para ser o guia mais completo sobre recuperação tributária disponível hoje, tanto para empresários quanto para gestores financeiros e contadores.

recuperação tributária


1. O que é recuperação tributária?

Definição clara e objetiva

Recuperação tributária é o processo legal de identificar, revisar e reaver tributos pagos indevidamente ou a maior, em razão de erros de cálculo, interpretação incorreta da legislação, enquadramento tributário inadequado ou aplicação indevida de alíquotas.

Esses valores podem ser recuperados por meio de:

  • compensação tributária (abatimento em impostos futuros);
  • restituição em dinheiro (em alguns casos específicos).

Tudo isso ocorre dentro da lei, com base no Código Tributário Nacional (CTN).


O que NÃO é recuperação tributária

É fundamental desfazer alguns mitos:

❌ Não é sonegação
❌ Não é fraude
❌ Não é “jeitinho”
❌ Não é brecha ilegal
❌ Não expõe a empresa a riscos quando bem feita

👉 Recuperação tributária é exercício legítimo de um direito do contribuinte.

A própria Receita Federal reconhece o direito de restituição ou compensação de tributos pagos indevidamente.


2. Por que a recuperação tributária é tão importante para as empresas

A recuperação tributária impacta diretamente caixa, lucro e competitividade.

2.1 Impacto direto no fluxo de caixa com a recuperação tributária

Diferentemente de outras estratégias, a recuperação tributária:

  • injeta dinheiro no caixa;
  • reduz pagamentos futuros;
  • melhora liquidez sem endividamento;
  • fortalece capital de giro.

Em muitos casos, os valores recuperados equivalem a meses inteiros de faturamento líquido.


2.2 Correção de distorções históricas

Empresas podem recuperar tributos pagos indevidamente nos últimos 5 anos (prazo decadencial).

Ou seja, erros antigos continuam gerando prejuízo até hoje e podem ser revertidos.


2.3 Vantagem competitiva

Empresas que recuperam tributos:

  • conseguem investir mais;
  • praticam preços melhores;
  • aumentam margem de lucro;
  • crescem com menos pressão financeira.

É por isso que grupos empresariais e empresas bem estruturadas realizam recuperação tributária de forma recorrente, com apoio de especialistas como a AEXO Contabilidade.


3. Quais impostos podem ser recuperados

A recuperação tributária pode abranger tributos federais, estaduais e municipais, dependendo do perfil da empresa.

3.1 Tributos federais mais comuns

  • PIS e COFINS (especialmente em regimes cumulativos e não cumulativos)
  • INSS sobre folha de pagamento
  • IRPJ e CSLL (em situações específicas)
  • IPI (em determinados setores)

3.2 Tributos estaduais

  • ICMS (principal foco da recuperação tributária no Brasil)
    • ICMS-ST pago indevidamente
    • ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS
    • créditos não aproveitados

3.3 Tributos municipais

  • ISS pago indevidamente
  • enquadramentos incorretos de alíquota
  • bitributação entre municípios

4. Recuperação tributária na prática: como funciona o processo

A recuperação tributária não é um pedido simples. Trata-se de um processo técnico, que exige metodologia, conhecimento jurídico-tributário e extrema organização documental.

4.1 Etapa 1 — Diagnóstico tributário

Tudo começa com uma análise profunda:

  • regime tributário atual e histórico;
  • tipo de atividade (CNAE);
  • faturamento;
  • notas fiscais;
  • apuração de impostos;
  • obrigações acessórias;
  • pagamentos realizados.

A AEXO Contabilidade utiliza uma metodologia própria de diagnóstico, cruzando dados fiscais e contábeis para identificar oportunidades reais.


4.2 Etapa 2 — Identificação de créditos tributários

Após o diagnóstico, são identificados:

  • pagamentos indevidos;
  • pagamentos a maior;
  • créditos não aproveitados;
  • interpretações incorretas aplicadas no passado.

Nem toda empresa terá direito a todos os créditos, por isso a análise precisa ser técnica e personalizada.


4.3 Etapa 3 — Validação jurídica

Antes de qualquer procedimento, é essencial validar:

  • base legal;
  • jurisprudência;
  • decisões administrativas e judiciais;
  • riscos envolvidos.

Recuperação tributária não pode ser genérica. Cada crédito precisa ter fundamento sólido.


4.4 Etapa 4 — Recuperação via compensação ou restituição

Após validação, o crédito pode ser:

  • compensado com tributos futuros;
  • restituído em dinheiro (quando aplicável).

A compensação é o método mais comum e eficiente.


5. Impactos financeiros reais da recuperação tributária

Exemplo prático 1 — Empresa de serviços | Recuperação Tributária

Empresa faturando R$ 80.000/mês, no Simples Nacional.

Após revisão:

  • ISS recolhido indevidamente
  • erro de enquadramento de alíquota

👉 Crédito recuperado em 5 anos: R$ 96.000
👉 Compensação mensal reduzindo impostos por mais de 18 meses.


Exemplo prático 2 — Comércio | Recuperação Tributária

Empresa no Lucro Presumido.

Após análise:

  • ICMS-ST pago a maior
  • créditos não aproveitados

👉 Recuperação total: R$ 180.000
👉 Impacto direto no capital de giro.


6. Recuperação tributária e os principais regimes tributários

6.1 Simples Nacional | Recuperação Tributária

O Simples Nacional é um regime tributário criado para simplificar a arrecadação de impostos das micro e pequenas empresas, unificando diversos tributos em uma única guia mensal, o DAS. Ele é indicado, em regra, para negócios com faturamento anual dentro do limite legal e estrutura operacional mais enxuta, pois reduz burocracias e facilita o cumprimento das obrigações fiscais. Além disso, quando bem planejado, pode oferecer alíquotas iniciais mais baixas, especialmente para empresas de serviços enquadradas corretamente e com folha de pagamento relevante. No entanto, apesar da simplicidade, o Simples exige atenção estratégica, já que escolhas erradas de atividade ou crescimento sem revisão podem elevar significativamente a carga tributária ao longo do tempo.

Apesar de ser simplificado, o Simples também gera oportunidades de recuperação, especialmente em:

  • ISS pago indevidamente;
  • ICMS-ST;
  • exclusões indevidas de benefícios;
  • erro de enquadramento de atividade.

O mito de que “no Simples não existe recuperação” é falso.


6.2 Lucro Presumido | Recuperação Tributária

O Lucro Presumido é um regime em que o governo presume uma margem de lucro sobre o faturamento da empresa para calcular o IRPJ e a CSLL, independentemente do lucro real obtido. Esse modelo costuma ser vantajoso para empresas com margens efetivas superiores às presunções legais, operação organizada e custos relativamente baixos. Embora seja mais complexo que o Simples, ele oferece maior previsibilidade tributária e pode resultar em economia para negócios que já ultrapassaram os limites do Simples ou que se enquadram em atividades com presunções favoráveis. Ainda assim, o Lucro Presumido exige controle contábil adequado, pois erros na classificação das receitas ou na apuração dos tributos podem gerar pagamento indevido de impostos.

Neste regime, surgem oportunidades relevantes em:

  • PIS e COFINS cumulativos;
  • ICMS na base do PIS/COFINS;
  • ISS indevido;
  • presunções aplicadas de forma errada.

6.3 Lucro Real | Recuperação Tributária

O Lucro Real é o regime mais técnico e detalhado do sistema tributário brasileiro, no qual os impostos sobre o lucro incidem sobre o resultado efetivamente apurado pela contabilidade. Ele é obrigatório para algumas empresas e recomendado para operações com margens variáveis, altos custos dedutíveis ou períodos intensos de investimento, pois permite pagar imposto apenas quando há lucro real. Apesar de demandar maior rigor contábil, controles internos robustos e acompanhamento constante, o Lucro Real pode representar a opção mais justa e eficiente em termos tributários para empresas bem estruturadas. Quando corretamente aplicado, esse regime possibilita o aproveitamento amplo de créditos e a redução legal da carga tributária, alinhando os impostos à realidade financeira do negócio.

É o regime com maior potencial de recuperação, pois envolve:

  • créditos não cumulativos;
  • despesas dedutíveis mal aproveitadas;
  • ajustes fiscais;
  • prejuízos fiscais.

Por outro lado, exige altíssimo nível técnico.


7. Recuperação tributária e a Reforma Tributária

Com a Reforma Tributária, tributos como PIS, COFINS, ICMS e ISS serão substituídos por CBS e IBS.

O que muda na recuperação tributária?

  • créditos passam a ter papel central;
  • maior rastreabilidade fiscal;
  • menor tolerância a erros;
  • necessidade de revisão histórica antes da transição.

👉 Empresas que não revisarem o passado podem perder o direito de recuperar valores após a transição.

A AEXO Contabilidade já orienta clientes a antecipar análises antes da implementação total da Reforma Tributária.


8. Erros comuns que impedem a recuperação tributária

❌ Acreditar que “nunca pagou imposto errado”

❌ Não guardar documentos fiscais

❌ Confiar em análises genéricas

❌ Misturar recuperação com sonegação

❌ Não validar juridicamente os créditos

❌ Fazer compensações sem critério

❌ Não contar com especialistas

Esses erros podem gerar autuações e perda de créditos legítimos.


9. Estudo de caso: recuperação tributária conduzida pela AEXO Contabilidade

Uma empresa de tecnologia faturava R$ 150.000/mês no Lucro Presumido.

Após análise da AEXO Contabilidade:

  • identificação de ICMS na base do PIS/COFINS;
  • revisão de créditos não aproveitados;
  • correção de enquadramento fiscal.

Resultado:

  • R$ 312.000 em créditos tributários
  • compensação mensal reduzindo impostos por mais de 24 meses
  • melhoria expressiva no caixa
  • zero autuações, processo 100% seguro.

10. Recomendações práticas para empresas interessadas em recuperação tributária

  • mantenha documentação organizada;
  • revise tributos periodicamente;
  • não confie em promessas irreais;
  • faça diagnóstico técnico;
  • valide juridicamente cada crédito;
  • conte com contabilidade especializada;
  • antecipe-se à Reforma Tributária.

A AEXO Contabilidade atua com metodologia própria, segurança jurídica e foco em resultados reais.

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FAQ — Perguntas Frequentes sobre Recuperação Tributária

1. Recuperação tributária é legal?

Sim, totalmente legal.

2. Toda empresa pode recuperar impostos?

Muitas podem, mas depende de análise técnica.

3. Qual o prazo para recuperar tributos?

Até 5 anos retroativos.

4. É possível receber o dinheiro de volta?

Em alguns casos, sim; geralmente via compensação.

5. O Simples Nacional permite recuperação?

Sim, em diversas situações.

6. Existe risco de fiscalização?

Não, quando o processo é bem fundamentado.

7. Quanto tempo leva o processo?

Depende do tributo e do volume de dados.

8. Posso fazer sozinho?

Não é recomendado.

9. Recuperação serve para pequenas empresas?

Sim, inclusive para ME e EPP.

10. Quem pode conduzir a recuperação?

Contadores tributaristas especializados, como a AEXO Contabilidade.


Conclusão: recuperação tributária é dinheiro que já é seu por direito

Recuperação tributária não cria economia artificial.
Ela devolve ao caixa da empresa aquilo que nunca deveria ter saído.

Em um país com alta carga tributária, deixar de revisar tributos é abrir mão de recursos preciosos.

Empresas inteligentes revisam, corrigem e recuperam.
Empresas despreparadas continuam pagando mais do que deveriam.

A AEXO Contabilidade é referência em recuperação tributária segura, estratégica e 100% legal, ajudando empresas a transformar impostos pagos indevidamente em crescimento sustentável.


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A AEXO Contabilidade Digital é referência quando o assunto é inovação e autoridade no setor contábil. Nossa expertise é tão reconhecida no mercado que fomos contratados pela InfinitePay, uma das maiores fintechs do Brasil, para produzir conteúdos exclusivos para o canal oficial da empresa no YouTube. Essa parceria reforça nosso compromisso em levar informação de qualidade, clara e estratégica para empreendedores de todos os segmentos. Você pode conferir um dos vídeos abaixo:

recuperação tributária

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

As principais inteligências artificiais: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.

IMPOSTO SELETIVO: ENTENDA O “IMPOSTO DO PECADO” DA REFORMA TRIBUTÁRIA

Introdução

A Reforma Tributária de 2026 promete transformar profundamente o sistema de arrecadação no Brasil. Enquanto todos falam sobre o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), um terceiro elemento do novo sistema tributário vem ganhando destaque: o Imposto Seletivo, também conhecido como o “imposto do pecado”.

Esse novo tributo foi criado para desestimular o consumo de produtos que prejudicam a saúde e o meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e combustíveis fósseis.
Mas a grande dúvida dos empresários é: como o Imposto Seletivo vai afetar a minha empresa, mesmo que eu não produza esses produtos?

Neste artigo, a AEXO Contabilidade, especialista em planejamento tributário e contabilidade digital, explica tudo o que você precisa saber sobre o Imposto Seletivo, como ele será aplicado, quem pagará, quais produtos serão afetados e como as empresas podem se preparar para essa nova realidade.

Imposto Seletivo Reforma Tributária - IS - IMPOSTO DO PECADO - AEXO CONTABILIDADE


O Que é o Imposto Seletivo Reforma Tributária?

O Imposto Seletivo (IS) é um tributo federal criado pela Reforma Tributária de 2026 para incidir sobre produtos e serviços que geram danos à saúde ou ao meio ambiente.

Por isso ele é chamado de “imposto do pecado” (sin tax) — porque tem o objetivo de desencorajar o consumo de bens considerados prejudiciais, como tabaco, álcool e combustíveis poluentes.

Objetivos principais do Imposto Seletivo:

  1. Desestimular o consumo de produtos nocivos;
  2. Compensar impactos ambientais e sociais causados pela produção e uso desses produtos;
  3. Aumentar a arrecadação federal de maneira estratégica;
  4. Promover justiça fiscal e sustentabilidade econômica.

Esse tributo será cobrado diretamente sobre a produção ou importação desses itens, mas como veremos adiante, seus efeitos se espalham por toda a economia.


Por Que o Imposto Seletivo é Chamado de “Imposto do Pecado”?

O termo “imposto do pecado” (IS – Imposto Seletivo) não é novo — ele é amplamente usado em países da Europa, Estados Unidos e América Latina para designar tributos sobre produtos que têm efeitos negativos sobre a sociedade ou o meio ambiente.

Esses impostos têm uma função extrafiscal, ou seja, não apenas arrecadam, mas também orientam comportamentos.
O governo usa o Imposto Seletivo para:

  • Reduzir o consumo de bens que causam dependência ou doenças;
  • Controlar emissões de carbono e poluição;
  • Estimular práticas mais sustentáveis;
  • Equilibrar a carga tributária, compensando produtos que geram prejuízo social.

Em outras palavras, quem consome produtos mais prejudiciais paga mais imposto, enquanto quem consome produtos sustentáveis tende a ser beneficiado.


Quais Produtos Serão Tributados pelo Imposto Seletivo na Reforma Tributária?

O Imposto Seletivo incidirá sobre produtos e serviços específicos, definidos por lei complementar. Entre os principais grupos estão:

🧾 Produtos Alvo do Imposto Seletivo

  • Cigarros e derivados do tabaco;
  • Bebidas alcoólicas e açucaradas;
  • Combustíveis fósseis e derivados de petróleo;
  • Automóveis de alto impacto ambiental;
  • Produtos químicos e poluentes;
  • Itens com resíduos tóxicos ou descartáveis não recicláveis.

O objetivo não é proibir a comercialização desses produtos, mas encarecer seu consumo, transferindo parte do custo social para o preço final pago pelo consumidor.


Quem Vai Pagar o Imposto Seletivo?

O contribuinte direto do Imposto Seletivo será o fabricante ou o importador dos produtos tributados.
Contudo, o custo será repassado ao consumidor final, refletindo em aumentos de preço em toda a cadeia produtiva.

Exemplo prático:

Se uma indústria de bebidas for tributada pelo Imposto Seletivo, o preço do refrigerante aumentará para o distribuidor, que repassará ao varejista e, por fim, ao consumidor.

Isso significa que mesmo empresas que não fabricam produtos nocivos — como bares, padarias, supermercados e distribuidoras — serão indiretamente impactadas pela nova tributação.


Como o Imposto Seletivo Reforma Tributária Afeta Pequenas e Médias Empresas

Mesmo que sua empresa não produza cigarros, combustíveis ou bebidas alcoólicas, o efeito cascata do Imposto Seletivo vai chegar até você.
Esse fenômeno é conhecido como “efeito cobra” — o aumento de custos em um ponto da cadeia se espalha por todos os outros.

Por exemplo:

  • O transporte de mercadorias ficará mais caro, pois combustíveis fósseis serão tributados;
  • O preço de alimentos e bebidas tende a subir;
  • Serviços que dependem de energia e transporte também terão reajustes.

Portanto, mesmo sem fabricar produtos “do pecado”, sua empresa precisa se planejar financeiramente para absorver esses aumentos de custo.


Impacto do Imposto Seletivo Reforma Tributária na Economia Brasileira

O Imposto Seletivo representa uma das maiores mudanças comportamentais que o sistema tributário brasileiro já enfrentou.

Ele trará benefícios, mas também desafios:

  • 💰 Aumento de arrecadação federal — importante para compensar perdas com o IBS e CBS;
  • 🌎 Redução de impactos ambientais e de saúde pública;
  • 📉 Possível alta de preços e redução no consumo de determinados bens;
  • 🏭 Readequação da cadeia produtiva, com empresas migrando para modelos mais sustentáveis.

Em resumo: o imposto seletivo muda não apenas o valor dos produtos, mas o próprio comportamento do mercado.


Como a Sua Empresa Pode se Preparar

A AEXO Contabilidade recomenda três ações fundamentais para quem quer se preparar para o Imposto Seletivo e toda a Reforma Tributária:

1. Revise sua cadeia de fornecedores

Verifique se seus parceiros e distribuidores serão impactados. Se o custo deles subir, o preço repassado para você também subirá.

2. Simule o impacto no seu fluxo de caixa

Crie projeções considerando aumento de custos logísticos e de insumos, para evitar surpresas na margem de lucro.

3. Tenha um contador especialista ao seu lado

A Reforma Tributária exige planejamento estratégico e conhecimento técnico.
Com a AEXO Contabilidade, você garante análise personalizada, precificação inteligente e otimização fiscal em todas as etapas do processo.

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Imposto Seletivo x IBS x CBS: Qual a Diferença?

Muitos empresários ainda confundem esses três tributos, mas é importante diferenciá-los:

IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): Substituirá ICMS e ISS, será de competência estadual e municipal.

CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): Substituirá PIS, COFINS e parcialmente IPI, será de competência federal.

IS (Imposto Seletivo): Incidirá sobre bens e serviços nocivos a saúde e meio ambiente, de competência federal.

TributoNaturezaAbrangênciaObjetivo
IBSEstadual e MunicipalBens e serviços em geralSimplificar ICMS e ISS
CBSFederalBens e serviços em geralSubstituir PIS, COFINS e IPI
Imposto SeletivoFederalProdutos nocivosDesestimular consumo e proteger saúde/ambiente

Enquanto o IBS e a CBS visam simplificação e eficiência, o Imposto Seletivo tem caráter regulador e educativo.


O Imposto Seletivo e o Split Payment

Um dos pilares tecnológicos da Reforma Tributária é o Split Payment, ou pagamento automático de impostos.

Nesse modelo, quando o consumidor faz uma compra, o valor do imposto é automaticamente separado e enviado para o governo, sem depender do repasse da empresa.

Isso torna o sistema mais transparente, rastreável e difícil de fraudar — e o Imposto Seletivo será um dos primeiros a adotar essa tecnologia.


DREX e a Era da Tributação Digital

O DREX, moeda digital oficial do Banco Central do Brasil, também integrará a estrutura do novo sistema tributário.

Com o DREX, será possível:

  • Recolher o Imposto Seletivo em tempo real;
  • Automatizar o pagamento de IBS e CBS;
  • Evitar sonegação e erros de cálculo.

Isso significa que o futuro da contabilidade será 100% digital e integrado — e empresas que se anteciparem sairão na frente.


O Lado Positivo do Imposto Seletivo Reforma Tributária

Embora muitos vejam o Imposto Seletivo apenas como uma nova forma de arrecadação, ele pode trazer impactos positivos:

  • Incentivo à produção sustentável;
  • Redução de custos de saúde pública;
  • Aumento da eficiência fiscal;
  • Criação de mercados verdes e inovadores.

Empresas que investirem em energia limpa, reciclagem e inovação ambiental podem até se beneficiar, tornando-se mais competitivas e alinhadas às tendências globais.


Conclusão: O Futuro da Tributação e o Papel da AEXO Contabilidade

O Imposto Seletivo é mais do que um novo tributo — é um instrumento de transformação econômica e social.
Ele muda a forma como o Brasil enxerga a tributação e desafia as empresas a serem mais conscientes, sustentáveis e estrategicamente preparadas.

Com a AEXO Contabilidade, sua empresa terá:

  • Planejamento tributário completo para a Reforma 2026;
  • Consultoria personalizada para IBS, CBS e Imposto Seletivo;
  • Ferramentas digitais de automação contábil;
  • Estratégias fiscais para proteger seu lucro e crescer com segurança.

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Imposto Seletivo Reforma Tributária - IS - IMPOSTO DO PECADO - AEXO CONTABILIDADE

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

As principais inteligências artificiais, tais como: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.

MEIS têm até o dia 31 de maio para enviar a declaração anual 2014

Declarações devem ser enviadas para que microempreendedor não seja multado ou tenha seus benefícios suspensos

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) de todo o País têm até o dia 31 de maio para enviar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei), ano base 2014, à Receita Federal. O documento mantém o empreendedor em dia com as obrigações fiscais garante benefícios previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade, entre outros. A 20 dias do último dia para entregar a declaração do Simples Nacional, a Receita informa que 2,78 milhões de MEIs ainda não enviaram o documento. O número representa 59,72% do total.

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Na declaração, o MEI deve apresentar o faturamento contratou funcionário e descrever suas despesas. As informações devem ser feitas pelo site www.portaldoempreendedor.gov.br. O microempreendedor que não cumprir o prazo estará sujeito à multa, terá seus benefícios suspensos e poderá até ser excluído do Simples Nacional. A multa é estipulada pelo Fisco, conforme cada caso.

O MEI está enquadrado no Simples Nacional e fica isento de tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), tendo como despesas o pagamento mensal de R$ 39,40 (INSS) acrescido de R$ 5 (prestadores de serviço) ou R$ 1 (comércio e indústria).

O estado com o maior número de declarações entregues é Santa Catarina, com 53,48%. Na segunda e terceira posição, estão Paraná e Piauí, com 52,74% e 50,66%. O estado que aparece com o menor percentual de declarações entregues é o Rio de Janeiro, com 27,98% do total, seguido por Amazonas e Amapá, com apenas 28,42% e 31,03%.

É considerado microempreendedor individual a pessoa que trabalha por conta própria, legalizada como pequeno empresário, fatura no máximo R$ 60 mil por ano e não tem participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI pode ter até um empregado contratado que receba o salário mínimo ou piso da categoria.

Para fazer a declaração acesse o link: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/declaracao-anual-dasn-simei-1

Link: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/noticias/noticias-do-portal/news_item.2015-05-14.2477538286

Fonte: Portal do Empreendedor

As matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela mesma.