Reduza custos e aumente a lucratividade do seu e-commerce!

Vivemos em uma época em que a economia digital tem ganhado cada vez mais força e as lojas virtuais se tornaram uma opção atraente e lucrativa para muitos empresários. Contudo, como em qualquer negócio, a gestão eficiente dos custos é crucial para garantir a lucratividade do seu e-commerce. Neste artigo, daremos dicas práticas de como diminuir gastos e maximizar os lucros da sua loja online.

Com algumas estratégias, acreditamos que será possível aumentar a lucratividade do seu e-commerce de maneira consistente e sustentável.

Então, prepare-se para embarcar nesta jornada conosco e descobrir como fazer o seu e-commerce prosperar!

Controle de Custos Operacionais

Administrar um e-commerce envolve diversos custos operacionais e entender cada um deles é o primeiro passo para otimizar as finanças do seu negócio.

Primeiramente, é fundamental ter um bom entendimento dos custos associados ao seu inventário.

A gestão eficiente do estoque pode reduzir custos relacionados ao armazenamento, perdas e desperdícios. Um dos métodos mais comuns para isso é o método de controle de estoque Just-In-Time (JIT), que visa a manter o mínimo de estoque necessário e a encomendar produtos apenas quando necessário.

Em seguida, não podemos deixar de falar sobre os custos de envio. Muitas vezes, esses custos podem ser uma grande despesa para os e-commerces.

Portanto, a negociação de tarifas de envio com os fornecedores de logística pode resultar em economias significativas. Além disso, oferecer opções de frete variadas para seus clientes também pode ser uma boa estratégia para equilibrar custos e satisfação do cliente.

Outro ponto a se destacar são os custos associados ao processamento de pagamentos. As taxas de transação podem variar bastante, então, vale a pena pesquisar e negociar com diferentes fornecedores de pagamento para garantir as melhores condições possíveis.

Por último, estão os custos de manutenção do site. A escolha de uma plataforma de e-commerce adequada ao seu negócio e com um bom custo-benefício pode fazer uma diferença significativa.

Otimização de Processos

Quando falamos em negócios online, a eficiência é uma das principais aliadas na busca por lucratividade. Por isso, a otimização de processos é um dos elementos-chave para reduzir custos e aumentar a lucratividade no seu e-commerce. Mas como isso funciona na prática?

Um tópico essencial é a automação. A automatização de processos permite que tarefas rotineiras sejam executadas de forma mais rápida e precisa, minimizando a margem de erros e poupando tempo valioso.

Existem ferramentas disponíveis no mercado que podem ajudar com tudo, desde o gerenciamento de inventário e pedidos até o atendimento ao cliente.

Outro ponto fundamental para a otimização de processos é a melhoria da logística. Isso envolve a gestão de todo o fluxo de produtos, desde o momento em que são recebidos até a entrega ao cliente.

A implementação de um sistema de logística eficaz pode resultar em entregas mais rápidas, menor tempo de espera para os clientes e redução de custos operacionais.

Também é importante ressaltar a importância de um bom atendimento ao cliente. Um sistema de atendimento eficiente pode ajudar a resolver problemas mais rapidamente, resultando em maior satisfação do cliente e menores custos operacionais.

A coleta e análise de dados podem fornecer insights valiosos sobre as áreas do seu negócio que precisam de melhorias, permitindo que você faça alterações informadas e eficazes.

Investimento em Tecnologia

Adentrando na era digital, um tópico que não pode ficar de fora dessa conversa é o investimento em tecnologia.

É uma parte fundamental para impulsionar o seu e-commerce, melhorando a eficiência e contribuindo para a redução de custos e aumento de lucratividade.

A começar pela escolha da plataforma de e-commerce. Ela deve ser robusta, confiável e capaz de suportar o crescimento do seu negócio.

Ferramentas de gerenciamento de inventário, análise de vendas, integração com redes sociais e suporte ao cliente são algumas das funcionalidades que você deve considerar.

Outra tecnologia que deve estar no seu radar é o uso de Inteligência Artificial (IA). A IA pode ser implementada em diversas áreas do seu e-commerce, desde chatbots para melhorar o atendimento ao cliente, até a análise preditiva para otimizar o estoque e prever tendências de vendas.

Investir em IA pode resultar em uma operação mais enxuta e eficiente, o que, consequentemente, reduz custos e aumenta a lucratividade.

Não podemos deixar de ressaltar a importância da segurança online. Investir em tecnologias de proteção contra fraudes e vazamentos de dados é vital para manter a confiança dos seus clientes e evitar prejuízos financeiros.

A Importância do Atendimento ao Cliente

Seja qual for o seu produto ou serviço, é o atendimento ao cliente que, muitas vezes, define a lealdade do cliente e, por extensão, a lucratividade do seu negócio.

Tratar bem os clientes não é apenas uma questão de ética, mas uma estratégia eficaz para impulsionar o sucesso do seu e-commerce.

Hoje, muitos e-commerces disponibilizam suporte ao cliente em várias plataformas – telefone, email, chat ao vivo e até mesmo nas redes sociais.

O objetivo aqui é estar onde seus clientes estão e oferecer suporte quando e onde eles precisam. Lembre-se, um cliente satisfeito não apenas retorna, mas também se torna um promotor do seu negócio.

Outra questão importante é o tempo de resposta. Em um mundo cada vez mais digital, os clientes esperam respostas rápidas. Portanto, se esforce para responder aos pedidos de suporte o mais rápido possível. Isso mostra que você valoriza o tempo do seu cliente e aumenta a confiança na sua marca.

Finalmente, esteja aberto ao feedback. O feedback dos clientes é uma mina de ouro de informações que podem ajudá-lo a melhorar o seu e-commerce e, consequentemente, aumentar sua lucratividade.

Um bom atendimento ao cliente não é apenas a coisa certa a fazer – é também uma estratégia de negócios inteligente.

Ao investir no atendimento ao cliente, você está garantindo que seu e-commerce seja um lugar onde os clientes se sintam valorizados, o que certamente contribuirá para o aumento da lucratividade.

Marketing Digital e SEO

Não se assuste com o termo SEO, que é simplesmente a sigla para Search Engine Optimization, ou Otimização para Motores de Busca.

O objetivo do SEO é fazer com que o seu site apareça nas primeiras posições dos resultados de busca, como Google, por exemplo. Mas como isso pode ajudar a reduzir custos e aumentar a lucratividade do seu e-commerce? Vamos descobrir.

Primeiro, entenda que o marketing digital, de forma ampla, é essencial para que o seu e-commerce seja visto e, consequentemente, visitado por possíveis compradores.

Dentro do marketing digital, temos o SEO como uma poderosa ferramenta para atrair tráfego orgânico para o seu site. O tráfego orgânico é aquele que chega ao seu site naturalmente, sem o uso de anúncios pagos.

Quando você otimiza o seu site para os motores de busca, utilizando palavras-chave relevantes, meta-descrições bem escritas, e fornecendo conteúdo de qualidade para os visitantes, você está aumentando as chances de o seu site aparecer em destaque nas pesquisas dos usuários.

E o melhor: sem ter que gastar com publicidade paga.

Investir em SEO é uma estratégia de longo prazo, mas que traz benefícios duradouros. Quando bem executada, ela pode aumentar significativamente a visibilidade do seu e-commerce, atraindo mais visitantes e, consequentemente, mais vendas.

Além do SEO, outras estratégias de marketing digital, como e-mail marketing, marketing de conteúdo e mídias sociais, também são importantes para aumentar a lucratividade.

Cada uma dessas estratégias contribui para o fortalecimento da sua marca, atração e retenção de clientes.

E não se esqueça de analisar e acompanhar os resultados dessas estratégias.

Ferramentas como Google Analytics e Search Console são excelentes para entender o que está funcionando e o que precisa de ajuste.

Gestão de Estoques e Logística

Administrar com eficácia seu estoque significa não só reduzir custos com armazenamento desnecessário, mas também evitar a perda de vendas por falta de produtos.

Para isso, é essencial manter um controle rigoroso de entradas e saídas de mercadorias e analisar com regularidade os dados de vendas.

Ao entender quais produtos têm mais saída e quais tendem a ficar encalhados, você pode ajustar suas compras e evitar gastos excessivos com itens de baixa rotação.

Além disso, ao olhar para a logística, otimizar processos de embalagem e envio pode resultar em economias significativas.

Negocie tarifas com transportadoras, explore diferentes opções de envio e invista em embalagens adequadas para reduzir danos aos produtos durante o transporte.

Foco no ROI (Retorno sobre Investimento)

O ROI é uma métrica financeira usada para mensurar o retorno obtido a partir de um investimento específico. Para calcular o ROI, você subtrai o custo do investimento do ganho obtido com ele e, em seguida, divide o resultado pelo custo do investimento. O resultado é expresso em porcentagem.

Focar no ROI significa concentrar esforços e recursos nas áreas que oferecem a melhor relação entre custo e benefício. Em outras palavras, você deve investir mais naquilo que traz maior retorno e reduzir ou eliminar aquilo que não está contribuindo para a lucratividade.

Essa abordagem pode ser aplicada a todas as áreas do seu e-commerce: marketing, estoque, logística, atendimento ao cliente, tecnologia, entre outras. Por exemplo, se a publicidade em redes sociais está gerando um alto retorno sobre o investimento, talvez valha a pena investir mais nisso.

Por outro lado, se um produto tem baixa rotação e ocupa espaço no estoque, pode ser mais rentável descontinuá-lo.

Lembrando que o foco no ROI deve ser sempre equilibrado com a qualidade do serviço ou produto oferecido ao cliente. Afinal, a satisfação do cliente é fundamental para a saúde de longo prazo do seu e-commerce.

Parcerias Estratégicas e Network

A construção de um bom networking e a formação de parcerias estratégicas podem impulsionar consideravelmente o seu e-commerce. Entender isso pode ser a peça que faltava no quebra-cabeça da lucratividade do seu negócio.

Construir um network efetivo envolve estabelecer conexões e cultivar relacionamentos com diferentes stakeholders.

Isso inclui clientes, fornecedores, concorrentes, profissionais do mesmo setor e, até mesmo, com pessoas de setores diferentes. O network permite a troca de ideias, a aprendizagem com as experiências alheias e a oportunidade de encontrar parceiros de negócios.

As parcerias estratégicas, por sua vez, permitem que você se una a outras empresas com o objetivo de alcançar benefícios mútuos. Essas parcerias podem assumir várias formas, desde acordos de cross-promotion até a integração de produtos e serviços.

Por exemplo, se você tem um e-commerce de roupas, pode formar uma parceria com um blog de moda popular para promoções conjuntas.

Ou, ainda, pode unir forças com uma loja de sapatos para oferecer descontos combinados. As possibilidades são inúmeras.

Lembre-se, no entanto, de que o objetivo final dessas parcerias deve ser oferecer um maior valor para o cliente. Quando você consegue fazer isso, todos ganham: seus clientes, seus parceiros e, claro, o seu e-commerce.

Análise de Métricas e Performance

As métricas são como um termômetro que mede a saúde do seu negócio. Elas fornecem uma visão clara e quantificável do sucesso (ou falta dele) de suas estratégias e ações.

Com as métricas corretas, você pode acompanhar o desempenho de vendas, avaliar o retorno sobre seus investimentos em marketing, entender o comportamento e as preferências dos seus clientes, entre outros aspectos.

Existem várias métricas que você pode acompanhar em um e-commerce, como taxa de conversão, ticket médio, custo de aquisição de clientes (CAC), valor do tempo de vida do cliente (Lifetime Value – LTV), taxa de abandono de carrinho, entre outras.

Cada uma dessas métricas fornece insights valiosos que ajudam a tomar decisões de negócios mais embasadas e estratégicas.

A análise de performance, por sua vez, envolve a interpretação dessas métricas para avaliar o desempenho do seu e-commerce. Isso pode ajudar a identificar tendências, detectar problemas e desenvolver estratégias para melhorar a lucratividade.

Por exemplo, se a análise mostrar que sua taxa de abandono de carrinho é alta, isso pode indicar problemas no processo de checkout. Você pode, então, tomar medidas para simplificar o processo e melhorar a experiência do usuário.

Lembre-se de que a chave para uma análise de métricas e performance eficaz é ser consistente e proativo. Não espere até que os problemas apareçam para começar a medir e analisar. Estabeleça um processo regular de acompanhamento de métricas e faça da análise de performance uma parte integrante da sua estratégia de negócios.

Considerações Finais

Depois de explorarmos vários aspectos importantes para reduzir custos e aumentar a lucratividade de um e-commerce, é claro que não existe uma fórmula mágica que se aplica a todos os negócios.

Cada empresa é única e, portanto, as estratégias precisam ser personalizadas para atender às suas necessidades específicas.

No entanto, os tópicos que abordamos, desde o controle de custos operacionais e otimização de processos, até a gestão de estoque, o foco no ROI e a análise de métricas, são fundamentais para qualquer negócio online. Eles servem como um roteiro para ajudar você a tomar decisões mais informadas e estratégicas.

Lembre-se, investir em tecnologia e um bom atendimento ao cliente pode parecer um custo inicial, mas no longo prazo, essas ações tendem a se pagar e até a gerar lucro. Da mesma forma, uma boa estratégia de marketing digital e SEO pode parecer complexa e demorada, mas é fundamental para aumentar a visibilidade do seu e-commerce e atrair mais clientes.

O networking e as parcerias estratégicas também podem abrir portas para novas oportunidades e ajudar você a crescer mais rápido.

Portanto, se você está buscando formas de reduzir custos e aumentar a lucratividade do seu e-commerce, comece por avaliar as áreas que abordamos neste artigo. Com certeza, elas fornecerão uma base sólida para o crescimento sustentável do seu negócio. Boa sorte e bons negócios!

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Como formalizar o seu negócio digital?

O universo dos negócios digitais é vasto, dinâmico e cheio de oportunidades. Ao passar dos anos, cada vez mais empreendedores têm dado o salto para o espaço digital, pois há a esperança de alcançar o sucesso por meio de suas inovações. No entanto, o entusiasmo inicial e a paixão pela ideia de negócio podem, por vezes, ofuscar uma etapa importante: a formalização do negócio digital!

Formalizar o seu negócio digital é um passo essencial para estabelecer a legitimidade, pois proporciona segurança jurídica e aumenta a confiança dos clientes.

Neste artigo, vamos desvendar o caminho a ser trilhado na formalização de um negócio digital, de forma simples e prática. Vamos lá? Nos acompanhe na leitura!

A Importância da Formalização para o Negócio Digital

A jornada para lançar um negócio digital pode ser cheia de entusiasmo. O mundo online oferece a promessa de acesso instantâneo a milhões de clientes, pois há muito potencial de gerar lucros substanciais.

Mas, antes de começar a contabilizar esses ganhos, é importante lembrar um detalhe fundamental: a formalização do seu negócio. E talvez você esteja se perguntando: por que isso é tão importante?

A resposta é bem simples. A formalização de um negócio digital ajuda a conferir legitimidade ao seu empreendimento.

Sem ela, pode ser difícil ganhar a confiança dos consumidores, pois eles estão cada vez mais céticos em relação às empresas online.

Ao formalizar o seu negócio, você transmite uma mensagem poderosa ao mercado: seu negócio é sério, confiável e está aqui para ficar.

A formalização também pode abrir portas para oportunidades de negócios que, de outra forma, poderiam estar fora de alcance.

Por exemplo, muitos fabricantes, fornecedores e parceiros comerciais preferem fazer negócios com empresas formalmente estabelecidas.

Ao dar esse passo, você também pode se tornar elegível para certas vantagens fiscais e créditos de financiamento que estão disponíveis apenas para empresas registradas.

Não podemos esquecer que, embora o mundo digital ofereça muitas liberdades, ele não está isento de regulamentações e obrigações legais.

Assim, a formalização garante que você esteja operando de acordo com as leis e normas locais, pois previne potenciais complicações legais no futuro.

Escolha a Estrutura Jurídica Correta

A escolha da estrutura jurídica correta é uma parte vital da formalização do seu negócio digital.

Essa decisão tem impacto em vários aspectos do seu empreendimento, pois considera desde a quantidade de impostos que você paga até o nível de responsabilidade pessoal que você tem perante o negócio.

Existem várias estruturas jurídicas disponíveis, cada uma com seus próprios prós e contras. As opções mais comuns incluem empresas individuais, sociedades limitadas, sociedades anônimas e organizações sem fins lucrativos.

A empresa individual é a estrutura mais simples e direta. Aqui, você, como proprietário, é o único responsável por todas as decisões e dívidas do negócio. Isso oferece muita liberdade, mas também muito risco, pois seus bens pessoais podem estar em jogo se algo der errado.

A sociedade limitada e a sociedade anônima são estruturas que separam a empresa dos seus proprietários, criando uma entidade legal distinta. Isso significa que a empresa é a responsável por suas próprias dívidas e obrigações, pois os bens pessoais dos proprietários estão protegidos. No entanto, essas estruturas podem ter mais requisitos legais e fiscais a cumprir.

A organização sem fins lucrativos é uma opção para empresas que visam fazer o bem social, em vez de buscar o lucro. Esta estrutura pode permitir certos benefícios fiscais, mas também tem requisitos rigorosos de transparência e governança.

Então, como escolher a estrutura certa? Em essência, você deve considerar suas necessidades de negócio, seu apetite ao risco e seus objetivos a longo prazo.

Entendendo o Processo de Registro de Empresa

Após escolher a estrutura jurídica mais adequada para o seu negócio digital, o próximo passo é formalizar a sua empresa por meio do processo de registro.

Tudo começa com a criação de um nome único para o seu negócio. Isso envolve a realização de pesquisas para garantir que o nome escolhido não esteja sendo usado por outra empresa.

Uma vez feito isso, você pode registrar o nome da sua empresa, pois assim garante a sua propriedade exclusiva.

O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, ou CNPJ, é como um CPF para empresas. Esse número único identifica a sua empresa para o governo e é necessário para questões fiscais e regulatórias.

Cada estado possui uma Junta Comercial responsável pelo registro de empresas.

Esse registro envolve o fornecimento de documentos, como o contrato social da empresa, que estabelece as regras de funcionamento do negócio.

Dependendo da natureza do seu negócio digital, você pode precisar de licenças e permissões específicas para operar. Essas podem variar de acordo com o estado e o município, portanto, é essencial pesquisar as exigências locais.

Algumas atividades exigem o registro em conselhos ou órgãos de classe. Este é o caso, por exemplo, de atividades relacionadas à saúde, engenharia, contabilidade, entre outras.

Aspectos Fiscais e Contábeis do Negócio Digital

No Brasil, existem três principais regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Cada um deles tem suas próprias características, vantagens e desvantagens. A escolha do regime adequado depende do faturamento da sua empresa, da atividade exercida e de outros fatores.

A orientação de um contador especializado em negócios digitais pode ser muito útil nessa escolha.

Independentemente do tamanho do seu negócio digital, a emissão de notas fiscais é obrigatória para a maioria das transações comerciais.

Além de ser uma obrigação legal, as notas fiscais também são importantes para a gestão financeira, pois registram as vendas e as compras da empresa.

O gerenciamento eficaz das finanças do seu negócio envolve acompanhar as receitas e despesas, pois mantém os registros precisos e atualizados, além de garantir a conformidade com as obrigações fiscais.

Isso pode envolver a utilização de software de contabilidade, a contratação de um contador ou a combinação de ambos.

Dependendo da estrutura jurídica da sua empresa, você pode ser obrigado a fazer contribuições previdenciárias, tanto para você mesmo quanto para os seus empregados.

Essas contribuições são calculadas com base no salário ou na remuneração.

Por fim, o planejamento tributário é uma parte importante da gestão fiscal e contábil. Isso envolve a elaboração de estratégias para minimizar a carga tributária da empresa, sempre dentro da legalidade.

Avaliando a Necessidade de Licenças e Permissões Específicas

Para muitos negócios digitais, o uso de software é uma parte essencial das operações diárias. Seja para a criação de sites, a gestão financeira ou o desenvolvimento de produtos, é fundamental garantir que você possui as licenças necessárias para todos os softwares utilizados.

Se você planeja usar conteúdo de terceiros no seu site ou em seus produtos, como fotos, textos ou música, pode ser necessário obter permissões de uso ou pagar por direitos de licenciamento.

O uso indevido de conteúdo protegido por direitos autorais pode resultar em problemas legais sérios.

Se o seu negócio envolve a venda de produtos ou serviços online, você deve estar ciente dos regulamentos de e-commerce.

Isso pode incluir leis relacionadas à privacidade do consumidor, publicidade online e transações transfronteiriças.

Em alguns casos, dependendo da natureza do seu negócio, pode ser necessário obter licenças ou certificações profissionais.

Por exemplo, se você está oferecendo serviços de consultoria em uma área que requer credenciais específicas.

A privacidade e a segurança dos dados dos clientes são de extrema importância em um negócio digital. Você deve garantir que o seu negócio esteja em conformidade com as leis de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.

A Proteção de Propriedade Intelectual

No mundo digital em rápida evolução, a propriedade intelectual é um ativo valioso que pode dar ao seu negócio uma vantagem competitiva.

Simplificando, a propriedade intelectual é uma categoria que inclui vários tipos de criações do intelecto, como invenções, obras literárias e artísticas, designs, símbolos, nomes e imagens usados ​​no comércio.

Uma marca é um sinal que distingue os produtos ou serviços de uma empresa dos de outra. Isso pode ser o nome da sua empresa, um logotipo ou um slogan. Registrar sua marca fornece proteção legal contra seu uso não autorizado por terceiros.

Os direitos autorais protegem obras originais de autoria, como livros, músicas, filmes, software e conteúdo de sites. Ao deter os direitos autorais de uma obra, você tem o direito exclusivo de usar, reproduzir, distribuir e exibir a obra.

Se a sua empresa desenvolve novos produtos ou processos inovadores, uma patente pode ser relevante. Uma patente oferece ao titular o direito exclusivo de fabricar, usar ou vender a invenção por um período determinado.

Segredos comerciais referem-se a informações confidenciais que proporcionam à sua empresa uma vantagem competitiva. Isso pode incluir métodos de produção, listas de clientes, dados de pesquisa e desenvolvimento, entre outros.

Para cada tipo de propriedade intelectual, existem processos específicos de registro ou proteção.

As leis também variam de país para país, portanto, se o seu negócio digital opera internacionalmente, você pode precisar de proteção em várias jurisdições.

Políticas de Privacidade e Conformidade com Regulamentos de Dados

Com o aumento das transações online e a coleta de informações dos usuários, as empresas digitais devem levar a sério a proteção e a privacidade dos dados. Isso envolve a compreensão e a conformidade com várias leis e regulamentos. 

Uma política de privacidade é um documento legal que detalha como a sua empresa coleta, usa, divulga e gerencia dados dos usuários. É obrigatório para qualquer negócio que coleta dados pessoais, especialmente online.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é a regulamentação brasileira que regula o uso de dados pessoais de clientes e usuários por empresas. A LGPD exige transparência no uso dos dados, consentimento dos usuários e medidas de segurança para proteger os dados.

Se o seu negócio digital atende a clientes internacionais, você pode precisar cumprir regulamentos de proteção de dados de outros países ou regiões, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia.

Além da conformidade legal, a segurança de dados deve ser uma prioridade para qualquer negócio digital. Isso inclui a implementação de medidas técnicas e organizacionais para proteger contra perda, acesso não autorizado e outros riscos de segurança.

É essencial garantir que todos na sua organização entendam a importância da privacidade e segurança dos dados. Pode envolver treinamentos regulares e a implementação de políticas e procedimentos de proteção de dados.

A adoção de políticas de privacidade sólidas e a conformidade com os regulamentos de dados são etapas vitais na formalização do seu negócio digital. Isso não apenas atende aos requisitos legais, mas também constrói a confiança do cliente, protege a sua empresa contra riscos legais e promove uma cultura de respeito à privacidade e segurança dos dados. Com todas essas etapas concluídas, você estará no caminho certo para operar um negócio digital bem-sucedido, legalmente seguro e confiável.

Estratégias de Crescimento e Expansão para Negócios Digitais

Após formalizar o seu negócio digital, é hora de pensar em crescimento e expansão.

O ambiente digital oferece uma variedade de oportunidades para alcançar novos públicos, aumentar as vendas e expandir a presença da sua marca.

Uma estratégia eficaz de SEO pode aumentar a visibilidade do seu negócio nos motores de busca, atrair mais tráfego para o seu site e aumentar as vendas.

Isso envolve a escolha cuidadosa de palavras-chave, a criação de conteúdo de alta qualidade e a construção de uma estrutura de site amigável para SEO.

As redes sociais são uma ferramenta poderosa para alcançar novos clientes, engajar o público existente e construir a reputação da marca. O uso estratégico de publicidade paga, conteúdo orgânico e interação com os seguidores pode trazer excelentes resultados.

Formar parcerias com outras empresas ou influenciadores digitais pode ajudar a expandir o seu alcance e introduzir o seu negócio a novos públicos. Isso pode envolver colaborações de conteúdo, afiliações ou patrocínios.

A análise de dados permite entender melhor o seu público, o desempenho das suas estratégias de marketing e as oportunidades de crescimento.

Com base nesses insights, você pode ajustar suas estratégias para melhor atender às necessidades dos seus clientes e alcançar seus objetivos de negócio.

O ambiente digital está sempre evoluindo, portanto, a inovação contínua é essencial para manter a relevância e a competitividade do seu negócio.

Considerações Finais

Podemos afirmar que a formalização do seu negócio digital é apenas o começo de uma jornada emocionante.

Por meio da combinação de conformidade legal, proteção da propriedade intelectual, respeito à privacidade e segurança dos dados, e a implementação de estratégias eficazes de crescimento e expansão, você estará bem preparado para enfrentar o dinâmico mundo do empreendedorismo digital.

A jornada pode ser desafiadora, mas também incrivelmente recompensadora. Agora, é hora de arregaçar as mangas e transformar o seu negócio digital em sucesso!

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Calcule corretamente o preço dos produtos do seu e-commerce com essas dicas!

Você já se perguntou se está calculando corretamente o preço dos produtos do seu e-commerce? Saber precificar é fundamental para o sucesso do seu e-commerce. Afinal, se o preço for muito alto, você pode perder vendas para a concorrência. Se for muito baixo, pode não conseguir cobrir os custos e até mesmo comprometer a saúde financeira da sua empresa.

Mas não se preocupe! Se você está com dúvidas sobre como fazer isso, está no lugar certo. Neste artigo, vamos te dar algumas dicas valiosas para calcular o preço dos produtos do seu e-commerce de maneira correta e eficiente. Vamos te ajudar a encontrar o equilíbrio entre a atratividade para o cliente e a lucratividade para o seu negócio.

Então, se você quer aprender a definir o preço dos seus produtos de forma estratégica, leia até o final. Com um pouco de conhecimento e planejamento, você vai ver que é possível sim chegar a um preço justo tanto para você quanto para seus clientes. Vamos nessa?

Entendendo os Custos: Diretos e Indiretos

Entender os custos do seu produto é o primeiro passo para uma precificação correta. E aqui, temos duas categorias importantes: os custos diretos e indiretos. Mas o que isso significa?

Bom, custos diretos são aqueles que têm uma ligação direta com o produto que você vende. Por exemplo, se você tem uma loja virtual que vende camisetas, os custos diretos podem incluir o preço que você paga pela camiseta em si, a estampa, o custo com a mão de obra para produzir, entre outros. Basicamente, qualquer gasto que você tem para que o produto exista e esteja pronto para ser vendido entra nessa categoria.

Já os custos indiretos não estão ligados a um produto específico, mas são essenciais para o funcionamento do seu e-commerce. Isso inclui coisas como aluguel do espaço onde você armazena seus produtos, salários de funcionários que não estão diretamente envolvidos na produção, como os do setor administrativo, gastos com luz, água, internet e por aí vai.

Então, para calcular o preço do seu produto, você precisa somar os custos diretos e indiretos e dividir pelo número de produtos que planeja vender. Isso vai te dar uma base do quanto cada produto precisa custar para cobrir todas as suas despesas.

A Importância da Análise de Mercado na Precificação

Imagine que você venda camisetas e, após calcular os custos diretos e indiretos, descubra que precisa vender cada uma por R$50 para cobrir todas as despesas e ter um lucro. Mas e se todas os outros e-commerce estiverem vendendo camisetas semelhantes por R$30? Provavelmente, os clientes vão preferir comprar das lojas mais baratas, não é mesmo?

E é aí que entra a análise de mercado. Com ela, você consegue entender melhor o seu público-alvo, saber quanto ele está disposto a pagar e conhecer o preço dos concorrentes. Assim, você consegue definir um preço que seja competitivo, mas que também permita que você tenha lucro.

Para fazer essa análise, você pode pesquisar online, visitar outras lojas virtuais e até mesmo fazer pesquisas de opinião com potenciais clientes. O importante é ter o máximo de informações possíveis para tomar uma decisão bem informada.

Margem de Lucro: Como Definir?

A margem de lucro pode variar muito de um negócio para o outro e depende de diversos fatores, como o tipo de produto que você vende, a concorrência e o valor que o seu cliente vê no que você oferece.

No entanto, é importante lembrar que a margem de lucro não é apenas o dinheiro que vai para o seu bolso. Esse valor também pode ser reinvestido no seu negócio, ajudando a pagar por melhorias, novos produtos e até mesmo a expansão da sua loja virtual.

Para definir a margem, você pode começar pensando em quanto quer ganhar. Depois, compare isso com o que o mercado está disposto a pagar e com a margem de lucro de outros negócios parecidos com o seu. Lembre-se, o preço final do seu produto precisa ser competitivo, mas também deve garantir que você tenha um lucro saudável.

Levando em Conta a Percepção de Valor do Cliente

A percepção de valor é o quanto o cliente acredita que o seu produto vale. Por exemplo, se você vende camisetas feitas à mão com tecidos de alta qualidade, seus clientes podem perceber que essas camisetas têm mais valor do que uma camiseta comum. Portanto, eles podem estar dispostos a pagar um pouco mais por elas.

Para entender a percepção de valor do seu cliente, você precisa conhecer bem o seu público. Quem são eles? O que eles valorizam? Eles preferem preços mais baixos ou estão dispostos a pagar mais por produtos de qualidade superior, sustentáveis ou exclusivos?

A forma como você apresenta o seu produto também pode afetar a percepção de valor. Fotos de alta qualidade, descrições detalhadas, opiniões de outros clientes e uma boa experiência de compra podem fazer o seu produto parecer mais valioso aos olhos do cliente.

Então, ao definir o preço do seu produto, é preciso levar em conta a percepção de valor do cliente. Isso pode fazer a diferença entre um produto que vende como água e um que fica parado no estoque.

A Utilização de Softwares e Ferramentas para Precificação

Os softwares de precificação podem ser grandes aliados na hora de definir o preço do seu produto. Eles coletam e analisam uma série de dados do mercado, como o preço dos concorrentes, a demanda pelo produto e até mesmo o comportamento do consumidor. Assim, esses softwares conseguem sugerir um preço que seja competitivo e lucrativo ao mesmo tempo.

Existem várias opções de softwares de precificação disponíveis no mercado, cada uma com suas particularidades. Alguns são mais simples e diretos, enquanto outros oferecem recursos mais avançados, como a possibilidade de definir regras de precificação automáticas. O importante é encontrar um que se encaixe nas necessidades do seu negócio.

Muitos desses softwares também oferecem períodos de teste gratuitos. Então, você pode experimentar algumas opções antes de decidir qual é a melhor para você.

Por fim, lembre-se de que, mesmo com a ajuda de um software, a decisão final sobre o preço sempre será sua. Afinal, você é quem melhor conhece o seu negócio e os seus clientes.

Ajustando Preços de Acordo com a Demanda e a Concorrência

Definir o preço do seu produto é apenas o começo. Para ter sucesso no e-commerce, você precisa estar sempre de olho no mercado e pronto para fazer ajustes quando necessário. E é sobre isso que vamos falar agora: como ajustar os preços de acordo com a demanda e a concorrência.

Vamos começar pela demanda. Imagine que você venda casacos e o inverno está chegando. Provavelmente, a demanda por casacos vai aumentar, certo?

Nesse caso, você pode considerar aumentar um pouco o preço do seu produto. Por outro lado, se o verão está se aproximando e você ainda tem muitos casacos em estoque, pode ser uma boa ideia abaixar um pouco o preço para incentivar as vendas.

Agora, vamos falar sobre a concorrência. Se os seus concorrentes estão vendendo o mesmo produto que você por um preço menor, os clientes podem preferir comprar deles.

Por isso, é importante sempre estar de olho no preço dos concorrentes e estar pronto para fazer ajustes quando necessário. Mas lembre-se: não se trata apenas de ter o preço mais baixo. A qualidade do seu produto e a experiência de compra que você oferece também são muito importantes.

Então, a lição aqui é: esteja sempre de olho no mercado e seja flexível. Os preços dos produtos do seu e-commerce não são fixos e devem ser ajustados conforme a demanda e a concorrência.

Revisando e Atualizando Preços Regularmente

No mundo do e-commerce, a única coisa constante é a mudança. Tendências vêm e vão, a concorrência muda e os custos podem subir ou descer. Por isso, é fundamental revisar e atualizar os preços dos seus produtos regularmente. Mas como fazer isso da maneira correta?

Revisar os preços não significa simplesmente aumentar ou diminuir valores aleatoriamente. Isso deve ser feito com base em informações e análises concretas. Lembre-se das dicas que compartilhamos anteriormente: entenda seus custos, fique de olho na concorrência, considere a demanda e a percepção de valor do cliente.

É importante definir uma rotina de revisão de preços. Isso pode ser feito mensalmente, trimestralmente ou no período que fizer mais sentido para o seu negócio. Durante essas revisões, avalie se os seus preços ainda são competitivos e se estão trazendo o retorno esperado. Se necessário, faça os ajustes.

Também é válido lembrar que nem sempre aumentar ou diminuir o preço é a solução. Às vezes, pode ser mais efetivo melhorar a qualidade do produto, oferecer um atendimento ao cliente superior ou investir em marketing.

Por fim, lembre-se de que a transparência é fundamental. Se os preços mudarem, informe os seus clientes. Eles irão apreciar a honestidade e a comunicação aberta.

Considerando as Promoções e Descontos na Sua Estratégia de Precificação

Promoções e descontos podem atrair novos clientes, aumentar as vendas e até mesmo ajudar a limpar o estoque. Mas é importante que sejam usados com cautela. Caso contrário, você pode acabar prejudicando a imagem da sua marca ou até mesmo perdendo dinheiro.

Antes de lançar uma promoção ou um desconto, é fundamental entender os seus custos. Lembre-se de que, mesmo com um desconto, você ainda precisa cobrir os custos do produto e ter algum lucro. Portanto, faça as contas antes de definir o valor do desconto.

Também é importante ter uma estratégia clara para a promoção. Por que você está oferecendo esse desconto? É para atrair novos clientes? Ou para incentivar os clientes atuais a comprar mais? Ter um objetivo claro vai te ajudar a definir a melhor estratégia.

Outro ponto importante é comunicar a promoção de maneira eficaz. Use as redes sociais, e-mail marketing e outros canais para informar os clientes sobre o desconto. E não se esqueça de destacar os benefícios do produto, além do preço baixo.

Por último, lembre-se de que promoções e descontos não são a única forma de atrair clientes. A qualidade do produto, o atendimento ao cliente e a experiência de compra também são muito importantes.

Entendendo a Psicologia de Preços: Estratégias para Atrair Clientes

A psicologia dos preços se baseia na ideia de que a maneira como apresentamos os preços pode influenciar a decisão de compra dos clientes. Por exemplo, você já notou como muitos preços terminam em 99 em vez de um número arredondado? Isso é psicologia de preços.

O preço de R$ 99,99 parece significativamente menor do que R$ 100, mesmo sendo apenas um centavo de diferença.

Outra estratégia comum é a do preço âncora. Isso envolve mostrar um preço mais alto antes do preço de venda, para fazer o preço de venda parecer uma pechincha. Por exemplo, se você marcar um produto como “De R$ 200 por R$ 150”, o cliente sentirá que está fazendo um bom negócio.

Também é possível usar a psicologia dos preços na forma de pacotes de produtos. Muitas vezes, os clientes percebem mais valor em comprar um pacote de produtos por um preço mais alto, em vez de comprar cada item individualmente.

A transparência é fundamental. As estratégias de psicologia de preços devem ser usadas para destacar o valor que você oferece, não para enganar os clientes.

A Importância do Frete na Precificação dos Produtos

Chegamos agora a um aspecto importantíssimo da precificação em e-commerce que muitas vezes pode ser esquecido: o frete.

O custo e a rapidez da entrega podem ter um grande impacto na decisão de compra do cliente. Então, como podemos considerar o frete na precificação dos produtos?

Primeiro, é importante entender que o custo do frete pode influenciar diretamente a percepção de valor do cliente. Se o frete for muito caro, pode anular o valor percebido de um preço de produto baixo.

Por outro lado, um frete grátis ou com preço baixo pode fazer o cliente perceber que está fazendo um bom negócio, mesmo que o preço do produto seja um pouco mais alto.

A rapidez da entrega também é importante. Hoje em dia, os clientes esperam entregas rápidas. Se você puder oferecer uma entrega rápida por um preço razoável, isso pode ser um grande diferencial para o seu e-commerce.

Portanto, ao precificar os seus produtos, não se esqueça de considerar os custos e o tempo de entrega do frete. Isso pode exigir um pouco de equilíbrio – você precisa cobrir os seus custos, mas também oferecer um preço de frete atraente para os clientes.

No fim das contas, a precificação em e-commerce é uma mistura de ciência e arte. É preciso entender os custos, a concorrência, a demanda, a percepção de valor do cliente e muitos outros fatores. Mas com as dicas e estratégias que compartilhamos neste artigo, você está bem preparado para enfrentar esse desafio.

A precificação correta pode ser a chave para o sucesso do seu e-commerce. Então, não tenha medo de experimentar diferentes estratégias e ajustar os preços conforme necessário. Boa sorte e boas vendas!

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Aprenda a controlar as finanças do seu e-commerce!

Quem disse que administrar um e-commerce é moleza certamente não tinha noção de todas as peças que precisam se encaixar para manter a máquina funcionando.

Entre gerenciar estoques, otimizar a experiência do cliente e garantir entregas rápidas, há uma engrenagem essencial que muitas vezes é deixada de lado: as finanças. Mas aqui está uma verdade fundamental: dominar as finanças do seu e-commerce não é um luxo, é uma necessidade!

Você pode ter os produtos mais incríveis e o site mais elegante, mas se as finanças não estiverem em ordem, a saúde do seu e-commerce estará em risco. Felizmente, controlar as finanças não precisa ser assustador.

 Na verdade, com as ferramentas e estratégias certas, você pode transformar essa tarefa complexa em um processo simples e eficiente. E é justamente sobre isso que vamos conversar neste artigo.

Pronto para mergulhar no mundo fascinante das finanças do e-commerce? Vamos lá!

Compreendendo a Importância do Controle Financeiro no E-commerce

Sem um controle financeiro adequado, pode ser difícil tomar decisões informadas e planejar o futuro do seu negócio. Por exemplo, você pode ter um grande volume de vendas, mas se não estiver acompanhando seus custos e despesas, pode acabar tendo prejuízos sem sequer perceber.

Da mesma forma, sem uma visão clara do seu fluxo de caixa, você pode enfrentar dificuldades para manter seu estoque, lidar com flutuações sazonais nas vendas ou até mesmo investir em expansões futuras.

Mas a boa notícia é que ter um controle financeiro eficiente pode te ajudar a evitar esses problemas. Ele te proporciona uma visão clara da saúde financeira do seu negócio, permitindo identificar oportunidades para melhorar a lucratividade, gerenciar riscos e planejar o crescimento de forma estratégica.

Desvendando os Princípios Básicos da Gestão Financeira

Agora que já entendemos a importância do controle financeiro no e-commerce, é hora de explorar os princípios básicos da gestão financeira.

1. Fluxo de Caixa: Este é o coração financeiro do seu e-commerce. O fluxo de caixa monitora todas as entradas e saídas de dinheiro do seu negócio. Ao gerenciar efetivamente seu fluxo de caixa, você pode prever períodos de aperto financeiro e tomar medidas para evitar problemas.

2. Lucratividade: Lucro é a diferença entre suas receitas e despesas. Entender a lucratividade do seu e-commerce ajuda você a identificar quais produtos ou serviços estão trazendo mais dinheiro e quais podem precisar de ajustes.

3. Controle de Despesas: No mundo do e-commerce, despesas podem surgir de todos os lugares, desde custos de envio até taxas de processamento de pagamentos. Manter um controle de todas essas despesas ajuda você a ter uma visão mais clara do desempenho financeiro do seu negócio.

4. Planejamento Financeiro: Este é o seu mapa para o futuro. Um bom planejamento financeiro te ajuda a estabelecer metas para o seu e-commerce e a criar estratégias para alcançá-las.

Estratégias para Gerenciar Fluxo de Caixa Eficientemente

O fluxo de caixa do seu e-commerce é como um rio, sempre em movimento. Portanto, você deve monitorá-lo constantemente. Isso significa acompanhar todas as entradas e saídas de dinheiro, para ter uma ideia clara de onde seu dinheiro está indo e de onde ele está vindo.

Uma outra estratégia eficaz para gerenciar o fluxo de caixa é fazer previsões. Baseando-se em dados históricos e na situação atual do mercado, você pode estimar suas receitas e despesas futuras. Isso ajuda a planejar melhor e a evitar surpresas indesejadas.

Seu e-commerce pode ter diversas fontes de receita, como vendas de produtos, serviços de assinatura, entre outros. Para gerenciar o fluxo de caixa eficientemente, é importante ter um bom sistema de cobrança e garantir que seus clientes paguem suas contas em dia.

Da mesma forma, é fundamental controlar suas despesas. Isso inclui custos fixos, como aluguel de plataforma e-commerce e custos variáveis, como taxas de processamento de pagamentos. Ao entender suas despesas, você pode identificar oportunidades para reduzir custos e melhorar a eficiência do fluxo de caixa.

Gerenciar o fluxo de caixa eficientemente é uma habilidade essencial para o sucesso do seu e-commerce. É como manter o motor do seu carro em bom funcionamento: garante que seu negócio continue rodando sem problemas.

Como Lidar com Custos e Despesas no E-commerce

Por mais que seja empolgante ver as vendas crescendo, é igualmente importante ter uma visão clara de todas as despesas associadas ao seu e-commerce.

O primeiro passo para gerenciar as despesas é saber exatamente o que são e onde estão. Isso pode incluir tudo, desde os custos de aquisição e manutenção de estoque, custos de marketing, taxas de plataforma de e-commerce, custos de envio e manuseio, entre outros.

Uma vez identificados, é útil categorizar suas despesas. Algumas despesas são fixas (aluguel de plataforma, salários, etc.) enquanto outras são variáveis (custos de envio, comissões, etc.). Isso pode ajudá-lo a entender melhor suas despesas e a identificar áreas de potencial economia.

Uma maneira eficaz de lidar com as despesas é negociar termos mais favoráveis com seus fornecedores. Isso pode incluir melhores preços, prazos de pagamento mais longos ou descontos por volume.

Às vezes, a melhor maneira de reduzir custos não é cortar despesas, mas sim tornar suas operações mais eficientes. Isso pode significar otimizar processos, investir em tecnologia ou treinar sua equipe para ser mais produtiva.

Gerenciar custos e despesas é um aspecto fundamental para a saúde financeira do seu e-commerce. Com as estratégias certas, você pode garantir que seu negócio seja não só rentável, mas também sustentável a longo prazo.

Investindo em Ferramentas de Gestão Financeira para E-commerce

Pode-se pensar nas ferramentas de gestão financeira como bússolas e mapas, ajudando a navegar pelo terreno às vezes complicado das finanças do e-commerce.

Elas podem automatizar processos, fornecer informações valiosas e ajudar a tomar decisões financeiras mais informadas.

Essas ferramentas podem automatizar tarefas financeiras rotineiras, como registro de transações, cálculo de impostos e geração de relatórios. Isso não apenas economiza tempo, mas também reduz o risco de erros humanos.

Elas fornecem insights valiosos sobre a saúde financeira do seu negócio. Elas podem ajudar a identificar tendências, detectar problemas antes que se tornem grandes e ajudar a planejar o futuro.

No e-commerce, o gerenciamento eficaz do inventário é crucial para a saúde financeira do negócio. Ferramentas de gerenciamento de inventário podem ajudar a evitar excesso de estoque ou falta de produtos, ambos com potencial para afetar suas finanças.

Manter um olho no seu fluxo de caixa é vital, e há várias ferramentas que podem ajudar nisso. Elas podem rastrear entradas e saídas de dinheiro, ajudar a fazer previsões e alertar sobre possíveis problemas.

Investir em ferramentas de gestão financeira pode ser uma maneira eficaz de manter as finanças do seu e-commerce sob controle. Lembre-se, o objetivo dessas ferramentas é facilitar sua vida, então escolha aquelas que são fáceis de usar e se adaptam bem às suas necessidades.

A Importância da Análise Financeira no E-commerce

A análise financeira é como um farol no meio de uma noite escura. Ela ilumina o caminho à frente, mostrando-nos o desempenho financeiro do nosso e-commerce, ajudando-nos a identificar forças, fraquezas e oportunidades para melhorar. Mas, por que exatamente a análise financeira é tão importante no e-commerce?

As decisões baseadas em dados estão no centro de um negócio de e-commerce bem-sucedido. A análise financeira fornece as informações necessárias para tomar essas decisões de forma eficaz, seja investir em uma nova linha de produtos, expandir para um novo mercado ou cortar um gasto desnecessário.

A análise financeira pode ajudar a identificar tendências e padrões que podem não ser imediatamente óbvios. Por exemplo, você pode descobrir que as vendas de um determinado produto aumentam em certa época do ano, ou que uma determinada categoria de despesas está crescendo mais rápido do que o esperado.

Por meio da análise financeira, você pode monitorar o desempenho financeiro do seu e-commerce de perto. Isso pode ajudar a identificar problemas antes que se tornem sérios e a tomar medidas corretivas.

A análise financeira também é uma ferramenta valiosa para o planejamento futuro. Com base no desempenho financeiro passado e atual, você pode fazer previsões e estabelecer metas para o futuro.

Planejamento Financeiro a Longo Prazo para o Sucesso do E-commerce

O planejamento financeiro a longo prazo é como a bússola que nos guia para o futuro. Ele nos dá a direção e nos ajuda a traçar um curso para alcançar nossos objetivos. Então, como podemos planejar nossas finanças de forma eficaz para garantir o sucesso do nosso e-commerce?

Tudo começa com o estabelecimento de metas. Onde você quer que seu e-commerce esteja em um ano, cinco anos ou dez anos? Suas metas podem incluir aumentar as vendas, expandir para novos mercados ou lançar novos produtos.

Depois de definir suas metas, é hora de criar um orçamento. Isso ajuda a garantir que você tenha recursos financeiros para atingir suas metas e evita gastos desnecessários.

No e-commerce, o fluxo de caixa é crucial. É importante prever como suas vendas, despesas e investimentos afetarão seu fluxo de caixa a longo prazo.

No mundo dos negócios, nem tudo sempre vai de acordo com o planejado. É por isso que é importante ter um plano de contingência. Isso pode incluir um fundo de reserva para cobrir despesas inesperadas ou planos para lidar com mudanças no mercado.

O planejamento financeiro não é algo que você faz uma vez e esquece. É importante revisar e atualizar regularmente seus planos para refletir as mudanças no seu negócio e no mercado.

Com um planejamento financeiro a longo prazo sólido, você pode definir um curso para o sucesso do seu e-commerce. Lembre-se, a jornada para o sucesso financeiro não é uma corrida, mas uma maratona. Com a estratégia e ferramentas certas, você pode garantir que seu negócio esteja bem preparado para o que o futuro reserva.

A Relevância da Educação Financeira para Empreendedores de E-commerce.

Entender sobre finanças é um pilar importante para qualquer negócio, mas é especialmente relevante para empreendedores de e-commerce. A educação financeira não é apenas sobre equilibrar as contas, mas também envolve uma compreensão profunda de como o dinheiro flui através do seu negócio.

Vamos começar discutindo a importância do controle do fluxo de caixa. Em suma, isso significa acompanhar de perto todas as entradas e saídas de dinheiro do seu negócio. Essa prática, ao ser implementada corretamente, pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Afinal, um negócio lucrativo é um negócio sustentável.

Outro ponto importante é o planejamento financeiro. Quando você tem uma compreensão clara de suas finanças, é mais fácil fazer previsões precisas e traçar metas realistas para o futuro do seu negócio. Além disso, permite que você prepare seu negócio para tempos de incerteza, criando uma reserva de emergência ou fazendo investimentos estratégicos.

A educação financeira também envolve o entendimento sobre o uso inteligente do crédito. Quando bem gerenciado, o crédito pode ser uma ferramenta poderosa para o crescimento de um negócio, mas, quando mal utilizado, pode se transformar em um obstáculo.

É importante mencionar a importância da análise financeira. Isso envolve o monitoramento constante dos indicadores financeiros do seu negócio para entender sua saúde financeira e tomar decisões bem fundamentadas.

Conclusão

Em conclusão, dominar as finanças do seu e-commerce é um aspecto fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do seu negócio.

À medida que você aprende a gerir o fluxo de caixa, planejar financeiramente, utilizar o crédito de forma inteligente, entender suas obrigações fiscais e analisar seus indicadores financeiros, você está efetivamente construindo um futuro sólido para o seu empreendimento.

Não é preciso ser um especialista em finanças para ter sucesso, mas é essencial ter uma compreensão básica e aplicar esses conceitos regularmente. Assim, o controle das finanças do seu e-commerce se tornará uma segunda natureza, permitindo que você se concentre em outras áreas do seu negócio.

Finalmente, lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada. Há uma infinidade de recursos disponíveis, desde softwares de contabilidade até consultores financeiros, que podem apoiá-lo ao longo do caminho.

Você também pode contar com um contador especializado em e-commerce que poderá lhe auxiliar com os impostos, e os detalhes que o nicho demanda.

Então, assuma o controle das suas finanças hoje e veja seu e-commerce prosperar!

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E-commerce terá regime especial de tributação em SP

A partir de agora, empresas de e-commerce atuantes em São Paulo passam a ter regime especial de tributação, o mesmo utilizado pelos grandes varejistas que detém centros de distribuição em território paulista.

Na última sexta-feira (4), o governador Geraldo Alckmin assinou o decreto 62.250/2016 oficializando a alteração. “Assinamos esse decreto possibilitando que não haja acúmulo de crédito do ICMS, porque a própria empresa ‘ponto com’ será o polo da substituição tributária”, justificou Alckmin durante coletiva de imprensa.

De acordo com o governo estadual, mesmo em uma operação interestadual, os contribuintes eram obrigados a recolher o imposto por substituição tributária para, posteriormente, solicitar o ressarcimento do valor à Secretaria da Fazenda.

“Isso [mudança na tributação] é importante pois o setor é o campeão de empregos. Além disso, estamos facilitando o comercio eletrônico aqui em São Paulo e evitando que empresas saiam do Estado”, defendeu.

Com essa medida, as companhias que realizam operações interestaduais via comércio eletrônico poderão adquirir mercadorias sem a aplicação da substituição tributária e recolher o ICMS apenas quando derem a saída dos produtos, de acordo com o governo estadual.

Ainda segundo a nota do Palácio dos Bandeirantes, a iniciativa “irá desonerar o capital de giro das empresas que atuam com e-commerce e reduzir seu custo operacional.”

Confira a íntegra do decreto publicado no último sábado, que altera o decreto 57.608/2011:

Artigo 1º – Passam a vigorar, com a redação que se segue, os dispositivos adiante indicados do Decreto 57.608, de 12-12-2011:

I – o “caput” do artigo 1º:

“Artigo 1º – O contribuinte varejista cujas operações resultem em acumulação de valores a serem ressarcidos, decorrente da realização de saídas interestaduais de mercadorias recebidas com imposto retido antecipadamente por substituição tributária, bem como de outras situações previstas no artigo 269 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000, poderá requerer regime especial para que seu estabelecimento, localizado neste Estado, passe a ser o responsável pela retenção e pagamento do imposto incidente sobre as saídas subsequentes, desde que o estabelecimento detentor do regime especial:

I – atue como centro de distribuição; ou

II – realize operações de vendas destinadas a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, por meio de internet,
serviços de telemarketing ou plataformas eletrônicas em geral.” (NR);

II – o artigo 6º:

“Artigo 6º – Fica vedado, ao estabelecimento detentor do regime especial a que se refere o artigo 1º, promover saída com destino a consumidor final, contribuinte ou não do imposto.

§ 1º – Na hipótese em que a operação interna de comercialização a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, seja realizada por outro estabelecimento varejista do mesmo titular do estabelecimento detentor do regime especial, este fica autorizado a realizar a entrega da mercadoria ao adquirente (remessa física), por conta e ordem do estabelecimento vendedor.

§ 2º – Para realizar operações de comercialização a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, não enquadradas no § 1º, o contribuinte detentor do regime especial deverá requerer inscrição específica no Cadastro de Contribuintes do ICMS, observando-se que:

1 – será dispensada a demonstração da segregação física dos estabelecimentos e de estoques;

2 – a remessa física da mercadoria ao consumidor final, contribuinte ou não do imposto, deverá ser realizada pelo estabelecimento detentor da inscrição estadual referida no “caput” deste parágrafo.

§ 3º – Será devido o imposto relativo à substituição tributária, pelo estabelecimento detentor do regime especial, nas hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º, no momento da realização da operação de saída simbólica da mercadoria para o estabelecimento que realizou a operação interna de comercialização a consumidor final, contribuinte ou não do imposto.

§ 4º – Não será devido o imposto relativo à substituição tributária, pelo estabelecimento detentor do regime especial,
nas hipóteses previstas no § 2º, quando se tratar de operação interestadual de comercialização a consumidor final, contribuinte ou não do imposto.

§ 5º – Nos termos do § 3º do artigo 52 do Regulamento do ICMS, são também consideradas internas, para fins do disposto neste decreto, as operações com mercadorias entregues a consumidor final não contribuinte do imposto no território deste Estado, independentemente do seu domicílio ou da sua eventual inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS de outra unidade federada.” (NR);

III – o inciso I do “caput” do artigo 13:

“I – poderá apresentar pedido de ressarcimento nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda;” (NR).

Artigo 2º – O título “Da entrada de mercadoria no centro de distribuição”, que antecede o artigo 2º do Decreto 57.608, de 12-12-2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Da entrada de mercadoria no estabelecimento detentor do regime especial” (NR).

Artigo 3º – O título “Da saída de mercadoria do centro de distribuição”, que antecede o artigo 6º do Decreto 57.608, de 12-12-2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Da saída de mercadoria do estabelecimento detentor do regime especial” (NR).

Artigo 4º – As alterações de que trata este decreto ficam automaticamente incorporadas aos regimes especiais relativos ao Decreto 57.608, de 12-12-2011, concedidos anteriormente à data da publicação deste decreto, devendo o detentor dos referidos regimes informar, à Secretaria da Fazenda – CAT/DEAT/Redes de Estabelecimentos, a data de início da efetiva adoção das disposições incorporadas.

Artigo 5º – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação

 

Fonte:EcommerceBrasil

Link: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-regime-especial-tributacao/

Como aumentar o ticket médio de seu e-commerce em 06 passos

Muitas vezes o empreendedor se vê em uma situação complicada. Seus investimentos em marketing são altos, seus produtos são de qualidade e sua loja é adequada, mas suas vendas não são satisfatórias, já que seus clientes compram pouco. Não desanime, pode ser que a solução para o seu problema seja o aumentar o seu ticket médio. Aprenda agora a otimizá-lo:

O ticket médio é o valor médio do montante que seus clientes gastam em sua loja em cada compra realizada. A fórmula é:

Ticket médio = vendas totais em um período ÷ número total de pedidos no período

Ou seja, se a sua loja fatura R$ 50 mil em um mês e você obteve 400 pedidos, então seu ticket médio é R$ 125,00. Esse é o valor que seus clientes compram em sua loja por vez, em média.

Estabelecer o ticket médio de seu negócio é muito importante, pois ele permite que seu lucro aumente sem adquirir nenhum cliente a mais. Analise seu negócio e estabeleça uma meta. Mas seja realista! Se os produtos mais vendidos em sua loja têm um valor médio de R$ 20,00, não adianta adicionar uma meta de R$ 300,00.

Estabelecer essa meta é importante pois ela servirá de calculo para as estratégias seguintes:

Frete grátis
Essa é uma estratégia muito difundida em e-commerces brasileiros, porém, ela costuma ser adotada apenas para imitar os concorrentes e sem um propósito definido.

Não seja mais um desses. O frete grátis precisa ser baseado em um valor aproximadamente 20% acima do ticket médio que você deseja alcançar.

Por exemplo: se a sua meta de ticket médio é de R$ 200,00, então seu frete grátis será a partir de R$ 240,00 (R$ 200,00 + 20%). Arredondando para os padrões de mercado, você oferecerá entrega gratuitas a partir de R$ 239,99.

Divulgue isso na sua loja virtual o máximo que puder. Personalize sua plataforma para mostrar esse benefício até no carrinho de compras. Dessa forma, seus clientes serão motivados a comprar um pouco mais.

Cashback
O cashback é um crédito oferecido para uma próxima compra na loja mediante a compra de um valor mínimo.

Por exemplo: “nas compras acima de R$ 299,00, ganhe R$ 50,00 para gastar em sua próxima compra”.

Essa estratégia funciona muito bem, principalmente se o produto oferecido pela sua loja for de compra recorrente. O dinheiro oferecido deve seguir o mesmo padrão do frete grátis, sendo 20% de sua meta de ticket médio.

Cupom de desconto
Ofereça cupons de desconto para uso imediato — ou em no máximo 2 dias — para seus clientes e divulgue através do e-mail marketing. Use essa estratégia apenas se você possuir uma boa base de e-mails; do contrário, aposte no cashback.

Kits
Essa é uma técnica pouco explorada nos e-commerces brasileiros, mas que gera bastante resultado. Ela consiste em montar kits de produtos e vendê-los por um preço um pouco menor do que o das peças avulsas.

Por exemplo: se sua loja vende itens de papelaria, você criar um kit “caderno + 3 canetas”. Dessa forma, seu cliente será motivado a levar mais itens pelo desconto, e seu ticket médio subirá rapidamente.

Upsell
O upsell é uma estratégia de marketing que consiste em oferecer um produto similar, melhor ou em maior quantidade ao seu cliente.

Por exemplo: se ele está comprando um celular específico, ofereça a versão mais recente; se ele está comprando uma mangueira de 5 metros, ofereça a versão de 15 metros por alguns reais a mais.

Ofertas em destaque
A página inicial de sua loja funciona como uma vitrine onde você deve exibir suas melhores ofertas, lançamentos e produtos mais vendidos. Porém, se sua meta de ticket médio é de R$ 199,00, não faz muito sentido exibir muitos produtos com valores mais baixos. Utilize esse canal a seu favor, exibindo produtos com valor mais elevado.

Sobre Denis Zanini

Com um currículo extenso e grande reconhecimento no mercado digital, Denis Zanini atua como consultor, palestrante e empresário. Além de CEO da Ynusitado Marketing Digital Inteligence . Eleito um dos melhores profissionais de mídias sociais pela ABCOMM (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico), Denis tem ajudado diversos empresários a tornarem seus negócios digitais mais lucrativos.

Sua visão ampla, e faro apurado para as novas tendências e comportamentos do mercado, tem ajudado diversas empresas dos setores financeiro, automotivo, esportivo, franquias, moda, engenharia, comunicação, celulose entre outros a enxergarem novas oportunidades ou até mesmo corrigirem erros de ações em andamento.

E-commerce no Simples já pode usar liminar do STF

Apesar dos riscos, tributaristas avaliam que as empresas de comércio eletrônico que estão no Simples já podem usar uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) e parar de pagar impostos adicionais.

Na última quarta-feira (17), o ministro Dias Toffoli suspendeu a cláusula nona do Convênio ICMS 93, que enquadrava as empresas do Simples na nova sistemática para a repartição de imposto no comércio eletrônico.

O problema, apontam os tributaristas, é que a liminar concedida pelo ministro poderia ser cassada pelo plenário do Supremo. Com isso, as empresas que decidiram seguir a liminar e não pagaram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adicional do comércio eletrônico poderiam sofrer autuações fiscais.

“Essa possibilidade existe. Na prática, a liminar pode cair e quem deixou de pagar o imposto pode ser autuado”, comenta o sócio do Demarest, Antonio Gonçalves.

Um segundo risco é que, na prática, apesar da liminar, os contribuintes encontrem dificuldades para liberar as mercadorias. Com isso, os produtos poderiam ficar retidos nas fronteiras estaduais. “Nada impede que os estados queiram criar obstáculos”, diz o tributarista do Benício Advogados, Alessandro Borges.

Ele lembra que as empresas tiveram uma experiência do tipo em 2011, quando se discutia a validade do chamado Protocolo 21, que também tratava da repartição do ICMS do comércio eletrônico. Se a situação se repetir, Borges aponta que no limite o contribuinte pode se defender administrativa e judicialmente. “Mas como já houve essa experiência em 2011, e os estados já entenderam [a questão], acho que isso vai acontecer menos”, comenta.

 

E-Commerce

Recomendação

Mesmo em face dos ricos, os especialistas entendem que o cenário para o contribuinte nessa discussão é positivo. Para eles, há várias pistas indicando que é baixa a possibilidade de que a liminar seja cassada pelo plenário.

A primeira delas, aponta o tributarista do Bichara Advogados, Thiago de Mattos Marques, é que dificilmente o STF concede liminares em ações diretas de inconstitucionalidade – tipo do processo judicial em questão – para depois voltar atrás. “Os ministros têm uma posição conservadora na concessão de liminares desse tipo. Isso já é um indício de que o direito [dos contribuintes] é muito bom”, observa ele.

Olhando para as questões jurídicas em debate, Marques aponta que o cenário para o contribuinte também é positivo. Segundo ele, não é difícil concluir que o Convênio ICMS 93 (criado pelas secretarias de fazenda estaduais) disciplinou matéria que poderia ser alterada só via lei complementar. Foi essa a conclusão do ministro Toffoli: “A cláusula nona do Convênio ICMS 93/2015 invade campo de lei complementar”, disse ele na liminar.

Segundo Borges, outro indício de que o cenário é favorável ao contribuinte é que Toffoli nem sequer ouviu as autoridades e órgãos que criaram a norma questionada antes de conceder a liminar. “Quer dizer, a matéria é clara o suficiente a ponto de não ser necessário ouvir mais ninguém”, ressalta o tributarista.

Para Gonçalves, do Demarest, são ainda mais fortes os argumentos econômicos em prol dos contribuintes, no sentido de que a nova sistemática de cobrança inviabilizaria as empresas pequenas. “A própria decisão do Toffoli vai até mais para esse lado [econômico] do que para o lado jurídico”, diz.

O próximo passo agora, destaca Gonçalves, é a inclusão do caso na pauta do plenário do STF para que a liminar seja ou não referendada pelos demais ministros. Segundo ele, o caso já está pronto para ser pautado e esta etapa não deve demorar. “Essa confirmação daria maior segurança jurídica para que as empresas parem de pagar o imposto. Minha recomendação seria aguardar pelo referendo”, afirma ele.

 

Autor: Roberto DumkeFonte: DCI – Diário Comércio Indústria & ServiçosLink: http://www.dci.com.br/legislacao-e-tributos/ecommerce-no-simples-ja-pode–usar-liminar-do-stf-id529107.html

“Novo ICMS”: O AI-5 do eCommerce

 

As autoridades que compõem o Confaz, quando publicaram o Convênio ICMS 93/2015, optaram por não utilizar a Nota Eletrônica para gerar os dados do ICMS devido ao estado destinatário e incluir este valor no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Por que eles tomaram uma decisão diferente? Será que não pensaram nisto?

Imagine que você faça parte dos 31,4% da população brasileira que sonham em ter seu próprio negócio. Sim, conforme o relatório da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), este era, em 2014, o anseio de quase um terço dos brasileiros. Enfim, ao contrário dos 15,8% que desejam seguir carreira em uma empresa, você se juntou aos 45 milhões de pessoas que preferem empreender em nosso país.

Assim como 70,6% dos empreendedores, enxergou uma oportunidade de negócios. Sua motivação não foi a necessidade decorrente do desemprego ou coisa similar. Desta forma, criou um comércio varejista focado na venda de roupas femininas – um mercado promissor.

Fez tudo certo. Procurou o Sebrae, buscou a orientação de especialistas, elaborou o plano de negócios e pesquisou muito. Tanto trabalho foi recompensado. Afinal, você deu um tiro certo! Entendeu uma forte tendência no seu segmento.

A categoria de produtos mais vendidos em quantidade de pedidos no e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2015, segundo pesquisa Webshoppers, foi a de “moda e acessórios”, um mercado promissor, sem dúvida. Afinal, 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra no primeiro semestre de 2015, atingindo um faturamento total de R$ 18,6 bilhões naquele período. Resumindo, as coisas fluíram bem e a empresa cresceu.

Em janeiro de 2016 surge um fato inédito. Falam de um tal de ‘novo ICMS’. A princípio você não dá importância, pois está no Simples. Sabe o quanto vai pagar de impostos e não tem tantas tarefas cotidianas para atender às exigências legais. Emite as notas fiscais eletrônicas que acompanham os pedidos, recebe a guia todo mês, do seu contador, e a paga.

Mas primeiro te informam que haverá mais impostos a pagar, além do expresso na tabela do Simples. São apenas alguns percentuais a mais, dizem. Notícia ruim, mas em tempos de inflação de dois dígitos, você se planeja para repassar o novo custo de forma suave, em alguns meses. Dá para absorver parte disto, pelo menos no primeiro semestre, quando as vendas são mais fracas.

Depois vem a notícia completa. Não é só uma questão de mais impostos. Seria preciso pagar o ICMS no estado do comprador! Registrar uma inscrição em cada Unidade Federativa seria inviável! Como controlar isso? Então a opção seria gerar uma tal de Guia Nacional de Tributos Interestaduais (GNRE) e pagá-la. Fácil? Não muito, pois para cada pedido enviado, seria necessário imprimir a GNRE, pagá-la, imprimir o comprovante de pagamento e enviar nota, GNRE e comprovante junto com a mercadoria ao cliente.

“Enlouqueceram e querem me enlouquecer!” Revolta é o mínimo que se pode dizer sobre os sentimentos que lhe vem à cabeça. Mas não tem jeito. Este é o país da burocracia, onde há muita gente que ainda acha isso bonito.

Surge então outra opção. Acabar com as vendas na loja on-line. Só que não dá mais! 70% dos pedidos chegam pela Internet. Então, o que fazer? Refazendo as contas e estudando mais detalhadamente o mercado, fica claro que, assim como ocorre com os demais lojistas virtuais, 88% dos seus pedidos se concentram nas regiões Sul e Sudeste. Ou seja, 25% dos estados respondem por quase 90% das vendas.

Para atender 27 estados, você teria de contratar outro funcionário só para cuidar do trabalho adicional gerado pelas GNRE. Entretanto, trabalhar com apenas sete, proporcionaria um custo bem menor.

Para sua surpresa, vários colegas donos de lojas virtuais tomaram um rumo mais radical ainda. Muitos decidiram vender só para o seu estado. E outros continuarão a vender para todo mundo, mesmo on-line. Simplesmente não emitirão notas fiscais!

Quem irá pagar essa conta? Os milhões de consumidores de produtos do comércio eletrônico; os trabalhadores demitidos das empresas que fecharão; e os consumidores das lojas físicas, em especial no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que, sem a concorrência das lojas virtuais, poderão aumentar seus preços à vontade.

Mas quem fez tamanha maluquice? O responsável é o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), composto por representantes de cada estado, Distrito Federal e governo federal. Seu presidente é o ministro da Fazenda. Mas participam também todos os secretários de Fazenda dos estados; o da Receita Federal do Brasil e o do Tesouro Nacional (STN), além do procurador-geral da Fazenda Nacional (PGFN) e outras autoridades.

Por que isso? Em abril de 2015 tivemos a promulgação da Emenda Constitucional nº 87/2015 (EC 87/2015), que criou uma nova regra sobre a incidência do ICMS nas operações realizadas entre estados.

O ICMS tinha como regra geral o fato de ser devido no estado de origem da mercadoria. A EC 87/2015 criou um cronograma modificando a repartição do Imposto nas compras virtuais, distribuindo parte do valor arrecadado com o estado destinatário da mercadoria. O Confaz afirmou que “a mudança é uma medida de redução de desigualdades e desequilíbrio tributário entre os estados, aguardada há mais de uma década pela maioria das unidades da federação”.

O problema é que a EC 87/2015 atribui a responsabilidade pelo recolhimento ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto. Ou seja, quem vende para pessoas físicas deve recolher o tributo.

Opa lelê! Muita calma nessa hora! Mas a Lei Complementar nº 123/2006, que criou o Simples Nacional, também não deixa claro que este regime implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação de diversos tributos como IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, CPP, ISS e o próprio ICMS? Uma vez recolhidos estes tributos, eles não são repassados aos estados, Distrito Federal, governo federal, INSS e municípios, no valor correspondente a cada um?

Sim! Mas as autoridades que compõem o Confaz, quando publicaram o Convênio ICMS 93/2015, optaram por não utilizar a Nota Eletrônica para gerar os dados do ICMS devido ao estado destinatário e incluir este valor no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).

Por que eles tomaram uma decisão diferente? Será que não pensaram nisto? É claro que sim. Mas não o fizerem primeiramente porque os servidores públicos que compõem o Confaz fazem parte daqueles que se servem do público, ao invés de servi-lo. Trocando em miúdos, deixaram o trabalho para a população.

Em segundo lugar, porque não há liderança política neste nosso Brasilzão. Nem “presidenta” da República, nem governadores de nenhum estado ou partido apresentam capacidade de liderança para colocar nosso país em ordem. Infelizmente, nenhum deles tem coragem e competência para promover ações que reduzam a burocracia e os entraves para o nosso desenvolvimento.

O Convênio do Confaz funciona como um Ato Institucional nº 5 (AI-5) tributário. Para quem não se lembra, foi o quinto de uma série emitidos pela ditadura militar brasileira. Este Ato, de 13 de dezembro de 1968, desconsiderou a Constituição Federal vigente à época, bem como às constituições estaduais, suspendendo diversas garantias constitucionais. Além disso, ele concedia um poder extraordinário aos chefes do Executivo.

Felizmente, algumas entidades da sociedade civil ainda se posicionam contra a ditadura da burocracia. A Ordem dos Advogados do Brasil e a Confederação Nacional do Comércio ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Adin – Ação Direta de Inconstitucionalidade, contra a medida do Confaz.

O diretor-presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, afirmou que “Os fiscos estaduais estupraram a legislação do Simples, que é uma legislação nacional, para implantar em curto prazo uma máquina de arrecadar”.

Diretor da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) Valdir Pietrobon, classificou a situação como surreal. e ainda explicou que “além de desestimular o mercado, traz de volta um sistema antiquado de cobrança”.

Enfim, se você também faz parte dos 31,4% da população brasileira que sonham em ter seu próprio negócio ou dos 45 milhões de pessoas que empreendem em nosso país, saiba que terá de trabalhar muito e enfrentar os interesses dos burocratas.

Tenha muito claro: a solução para o fim da ditadura da burocracia está em cada um de nós, não neles, assim como a prosperidade de nossa nação.

 

Fonte: FenaconLink: http://www.fenacon.org.br/noticias/novo-icms-o-ai-5-do-ecommerce-271/

Nova regra do ICMS já altera a vida das lojas virtuais que vendem para outros Estados

Há quatro dias, o empresário Igor Gaelzer escreveu na plataforma de publicação online Medium um longo relato de como as alterações na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o varejo virtual devem afetar a sua empresa – uma pequena loja virtual de acessórios de couro. Em poucas horas ele passou a ser procurado por empreendedores, também donos de ecommerces pelo Brasil, consternados ou desorientados sobre o tema retratado.

“Algumas pessoas estavam, como eu, se perguntando o que fazer. Outras nem sabiam o que era essa alteração do ICMS”, conta Gaelzer, que a seis dias da festa de reveillon soube que as regras para o recolhimento e a burocracia contábil em torno da aferição do tributo mudariam sensivelmente para empresas como a dele a partir de 1º de janeiro de 2016. “Nosso contador nos chamou para uma reunião com urgência. A gente ficou bastante preocupado.”

Em resumo. A nova regra do ICMS impacta as transações não presenciais (vendas por telefone ou por internet) entre dois Estados, com destino a um consumidor final. Motivada pelo boom do comércio eletrônico em todo o território nacional, a nova regra reparte o imposto recolhido, gradativamente, com o Estado de destino da venda do produto – na tentativa de compensar Estados que não sediam centros de distribuição, mais concentrados nas regiões Sul e Sudeste. (Entenda as alterações da nova lei na arte abaixo)

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A medida visa colocar fim à guerra fiscal entre os Estados, uma queixa constante dos governadores e pauta há tempos entre os congressistas. Mas, na opinião de Miguel Silva, advogado e tributarista do escritório Miguel Silva & Yamashita advogados, do jeito que está, a lei incendeia a vida dos empreendedores, principalmente os que abraçam o Simples Nacional, regime tributário para empresas com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões.

“Isso tudo coloca em xeque a instituição do Simples. Antes, o ICMS estava embutido no Simples. Agora, além do Simples e do ICMS embutido, o empresário vai ter de calcular a diferencia entre o ICMS cobrado no estado de origem da mercadoria e no de destino. A diferença, ele vai ter de pagar no ato da emissão da nota”, explica Silva.

Mais imposto. Segundo o advogado, os empresários optantes pelo Simples pagarão mais tributos do que antes e vão se envolver com uma burocracia maior no dia a dia. “É como o ditado romano, a medida visa “dar a César o que é de Cesar”, resolvendo um problema grave de substituição tributária entre os municípios. Mas para dar a César, o empresário vai ter de passar pelo inferno antes”, afirma Miguel Silva.

Para o contador Heber Dionísio, da plataforma Contabilizei, o impacto dessas alterações no cotidiano das empresas passará ou pela necessidade de contratar mão de obra especializada ou gastar mais dinheiro com o escritório de contabilidade. “Ou o contador irá repassar o custo de análise da nota e geração da guia aos honorários ou irá repassar o serviço ao lojista do e-commerce”, diz.

“Além de recolher o ICMS embutido no Simples Nacional através do DAS ele terá de recolher a parte do Estado de destino (atuais 40% sobre a diferença, que será 60% ano que vem, 80% em 2018 e 100% da diferença para o estado de destino em 2019)”, conta Dionísio.

Na prática. O impacto dessa alteração, neste momento, vem sendo analisado por Thibaud Lecuyer, dono da Dafiti. “Nós começamos a nos preparar no ano passado. Foram três meses de trabalho com nossa equipe de tecnologia para adptamos nossos sistemas”, conta ele, que vai aguardar os próximos dias para definir a necessidade ou não de contratações em virtude do aumento da burocracia.

Já Igor Gaelzer, que toca um negócio bem menor que a Dafiti, diz não ter alternativas a não ser contratar alguém. “Somos em três no escritório e, assim que a lei mudou, a gente deixou de ser uma empresa com foco no cliente para ser uma empresa de administração de papelada. Vou ter de contratar mais uma pessoa para me ajudar, um funcionário CLT que vai trabalhar para o governo e que vai gerar mais impostos para o governo”, diz.

Depois de uma série de negociações e iniciativas, como o Protocolo 21, em 2011 foi aprovada em abril de 2015 a emenda constitucional 87/2015, antes chamada de PEC do Comércio Eletrônico, que determina a repartição gradativa da arrecadação de ICMS entre os Estados de origem e de destino.

Para diminuir o impacto nos cofres dos Estados fornecedores, a regra será aplicada aos poucos: para 2016, o Estado de destino ficará com 40% da diferença entre a alíquota interna e a interestadual, alcançando a totalidade da diferença em 2019 (entenda no quadro ao lado).

Saiba como a nova lei do ICMS impacta no processo de venda de uma empresa optante pelo Simples Nacional (fonte: Igor GAelzer)

Antes de 2016:

1- Gerar a nota fiscal eletrônica.

2- Imprimir duas vias da nota fiscal.

3- Adicionar uma via junto ao produto.

4- Enviar o produto.

5- Pagar a guia do imposto SIMPLES no final do mês.

Em 2016:

1- Gerar a nota fiscal eletrônica.

2- Imprimir duas vias da nota fiscal.

3- Checar a tabela de alíquota de ICMS, de acordo com o seu estado e o do cliente.

4- Calcular a diferença da alíquota interna e a alíquota interestadual entre os dois estados. No caso de uma venda do RS ao RJ, a alíquota interna é de 19% e a interestadual é de 12%. Ou seja, o valor da diferença de ICMS é de 7%.

5- Dividir esta diferença de 7% em duas partes: 40% dela fica para o estado do cliente e 60% para o nosso.

6- Entrar no site do SEFAZ e emitir a guia para pagamento dos 40% dos 7% que vai para o estado do RJ. Este site varia de acordo com o estado do cliente e os campos a serem digitados também mudam. Digitar as informações da sua empresa e da venda manualmente para emitir o GNRE?—?Guia Nacional de Tributos Interestaduais.

7- Imprimir a guia do GNRE.

8- Pagar a guia do GNRE.

9- Imprimir o comprovante de pagamento do GNRE.

10- Juntar a nota fiscal, a GNRE emitida e paga, assim como o comprovante de pagamento e coloque-os junto ao produto.

11- Enviar o produto ao cliente.

12- Pagar a guia do imposto SIMPLES no final do mês.

 

FONTE: http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,nova-regra-do-icms-ja-altera-a-vida-das-lojas-virtuais-que-vendem-para-outros-estados,6183,0.htm?from=whatsapp

Mais de 150 mil brasileiros empreenderam no e-commerce nos últimos dois anos

Três em cada dez brasileiros são empreendedores, o que classifica o Brasil com a maior taxa de empreendedorismo entre os países do Brics. Os dados são da recém-divulgada pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Em 10 anos, o empreendedorismo cresceu de 23% em 2004 para 34,5% em 2014, sendo que metade desta porcentagem corresponde a empreendedores que entraram no mercado nos últimos três anos. Um dos segmentos que abriu portas para o empreendedorismo foi a internet.

O comércio eletrônico brasileiro cresce mais de 20% ao ano, diferente de toda a economia do país. A trajetória da Loja Integrada (www.lojaintegrada.com.br), plataforma de e-commerce em que é possível criar uma loja virtual grátis em poucos minutos, reflete esse cenário. Fundada em maio de 2013, a expectativa da então startup era chegar ao final daquele ano com 5 mil lojas cadastradas – alcançaram mais de 35 mil. Atualmente, a plataforma já conta com mais de 150 mil lojas, a grande maioria de micro empreendedores digitais.

E-Commerce
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Para Adriano Caetano, diretor da Loja Integrada, o e-commerce é uma forma prática de empreender sem demandar grandes investimentos. “Mais de 60% dos nossos lojistas investiram R$ 1 mil inicialmente. Além disso, é possível conciliar a carreira com o negócio próprio, fazendo a transição de funcionário para empreendedor com o tempo, assim que o e-commerce dá certo”, explica.

Esse foi o caso da Just Approve; fundada por três jovens que sonhavam com uma loja de roupas “street wear” inspiradas em tendências mundiais, mas com a cara do Brasil. Entretanto, com pouco dinheiro para investir, o e-commerce foi a solução para viabilizar o negócio.

Sem experiência no comércio eletrônico, os jovens optaram por hospedar a loja na plataforma, economia que possibilitou mais recursos para investir no marketing das peças e da loja. Apostaram em mídias sociais e os próprios sócios são modelos da marca, assim como clientes apaixonados pelo estilo da loja, que divulgam as peças em vários lugares do país e do mundo. A estratégia deu certo, conquistando até o jogador Neymar. “No começo sempre é difícil, não tínhamos experiência nesse ramo, então tudo era novidade. Aos poucos pegamos o ritmo do site”, explica o sócio Felipe Akira.

Para quem pensa em abrir seu próprio negócio na internet ainda em 2015, Adriano avisa: “Embora seja confortável trabalhar em casa, o empreendedorismo virtual tem seus desafios como encontrar um nicho de mercado e fidelizar dos clientes”.