A Reforma Tributária de 2026 está prestes a transformar completamente o sistema de arrecadação no Brasil. A partir dela, o governo passará a controlar em tempo real o faturamento das empresas, eliminando de vez o antigo modelo baseado em declarações mensais. Esse novo cenário exige organização, tecnologia e contabilidade estratégica — e quem não se adaptar rapidamente poderá sentir o peso no caixa.
Neste artigo, a AEXO Contabilidadeexplica como funcionará o novo sistema de cobrança automática, o que muda na fiscalização da Receita Federal, e principalmente, como preparar sua empresa para não perder dinheiro.
Prepare-se para um conteúdo completo e atualizado, feito para colocar sua empresa na frente da concorrência e fora da mira do Fisco.
⚖️ O Que Muda com a Reforma Tributária de 2026
A grande virada da Reforma Tributária está na forma como os impostos serão cobrados e controlados. Atualmente, o empresário recebe o pagamento de suas vendas e depois — geralmente no mês seguinte — repassa os tributos devidos ao governo.
Com a nova regra, isso deixará de existir. O pagamento dos tributos ocorrerá automaticamente no momento da transação, por meio do sistema de Split Payment, integrado à Receita Federal.
O Split Payment (ou pagamento dividido) é um mecanismo que separa automaticamente o valor do imposto na hora da venda. Imagine que sua empresa vende um produto por R$ 100,00. Com o novo sistema, o comprador paga esse valor, mas a Receita Federal já retém automaticamente a parte correspondente ao imposto (IBS ou CBS).
Assim, o empresário recebe apenas o valor líquido, sem a necessidade de recolher o imposto posteriormente. Isso traz transparência total e acaba com a sonegação, mas também exige planejamento contábil de alto nível para manter o fluxo de caixa saudável.
🧮 Como o Governo Vai Saber Tudo o Que Sua Empresa Faz
Com a implementação da nota fiscal 4.0, a Receita Federal passa a ter acesso instantâneo a cada operação comercial. O sistema cruza dados de:
Notas fiscais eletrônicas (NF-e);
Transações via PIX e maquininhas;
Boletos bancários e transferências empresariais;
Operações de cartão de crédito e débito;
Registros de e-commerce, aplicativos e plataformas digitais.
Na prática, tudo será cruzado automaticamente — faturamento, pagamentos, folha de salários, estoque e fluxo financeiro. Quem tentar “dar um jeitinho” e omitir informações vai ser identificado em segundos.
🧠 A Inteligência Artificial da Receita Federal
O Brasil está entre os países com maior capacidade de cruzamento de dados fiscais do mundo. A Receita utiliza algoritmos baseados em Big Data e Inteligência Artificial para analisar milhões de informações em tempo real.
Esses sistemas detectam padrões e comportamentos atípicos, como:
aumento repentino no faturamento sem emissão de notas,
transferências pessoais vinculadas à conta da empresa,
despesas incompatíveis com o regime tributário,
divergências entre o valor declarado e o movimentado.
A IA fiscal identifica automaticamente possíveis fraudes e inconsistências, emitindo alertas para auditoria e bloqueio preventivo de CNPJ.
Por isso, o controle contábil passa a ser estratégico — não basta apenas declarar, é preciso declarar com precisão e coerência digital.
📉 Fim da “Venda Sem Nota” e do “Jeitinho Fiscal”
Durante décadas, a venda sem nota foi vista como uma “brecha” para economizar imposto. Mas, com o novo modelo da reforma, essa prática se torna impossível.
As notas fiscais agora serão integradas às movimentações financeiras. Se uma empresa realizar uma venda e não emitir nota, o sistema vai identificar a diferença entre entrada de dinheiro e ausência de documento fiscal. O resultado será multa automática e perda do direito a créditos tributários.
Em resumo, comprar ou vender sem nota sairá muito mais caro do que cumprir a lei.
Empresas que mantiverem transparência e organização serão beneficiadas com redução de carga tributária e acesso facilitado a créditos fiscais.
🧾 O Novo IVA DUAL — A Base da Reforma
O IVA DUAL é o coração da nova tributação. Ele unifica diversos tributos atuais em dois grandes blocos:
Essa estrutura simplifica o sistema e reduz disputas entre estados e municípios. Mas exige que as empresas tenham sistemas contábeis atualizados para lidar com créditos e débitos automáticos.
Empresas que se organizarem para aproveitar os créditos do IVA poderão pagar menos imposto de forma legal, enquanto as despreparadas verão a carga aumentar.
💼 E o Simples Nacional, Como Fica?
O Simples Nacional continuará existindo, mas passará por ajustes estruturais. O sistema poderá operar de duas formas:
🔹 Simples “Por Dentro” (IBS e CBS dentro do DAS)
Nesse formato, o IBS e CBS serão incorporados ao cálculo do DAS mensal, mantendo a simplicidade atual. O empresário continua pagando uma única guia, mas com base nas novas alíquotas unificadas.
🔹 Simples “Por Fora” (IBS e CBS separados)
Já o modelo híbrido prevê a separação dos tributos, em que parte do imposto é recolhida automaticamente no Split Payment. Nesse caso, o Simples se torna um sistema misto, com pagamento direto ao governo e controle digital.
Ambos os modelos estão em análise, e a decisão final será anunciada em 2026. Enquanto isso, ter uma contabilidade especializada como a AEXO Contabilidade será essencial para acompanhar cada mudança sem riscos.
Outro pilar da transformação é o DREX, a versão digital do Real. Ele permitirá transações totalmente integradas com o Banco Central e a Receita Federal.
Com o DREX, cada pagamento será rastreado, garantindo transparência e eliminando circulação paralela de dinheiro. Essa integração tornará a evasão fiscal praticamente impossível, reforçando o conceito de economia digital rastreável.
🧩 O Papel da Contabilidade | Reforma Tributária 2026
A contabilidade moderna deixou de ser apenas um suporte fiscal. Hoje, ela é uma ferramenta estratégica de sobrevivência e crescimento.
A AEXO Contabilidade atua com o conceito de Contabilidade 5.0, que combina:
tecnologia de automação e inteligência artificial;
gestão tributária personalizada;
monitoramento preventivo de inconsistências;
planejamento financeiro e fiscal estratégico.
Em vez de apenas “fechar balanços”, a AEXO antecipará erros, corrigirá gargalos e otimizará tributos, mantendo sua empresa um passo à frente da Receita Federal.
📚 Como Se Preparar para 2026 — Checklist Prático Reforma Tributária 2026
Revise seu regime tributário — veja se sua empresa está no enquadramento ideal.
Implemente um ERP integrado à contabilidade — automatize o envio de notas e transações.
Evite contas pessoais para transações empresariais.
Formalize todos os contratos e recibos.
Monitore seu faturamento em tempo real.
Treine sua equipe sobre compliance fiscal.
Mantenha relatórios mensais revisados pela contabilidade.
Essas práticas formam o tripé da blindagem fiscal inteligente. Empresas que adotarem essa postura sairão fortalecidas — e ainda ganharão credibilidade no mercado.
🚀 Conclusão — O Futuro da Tributação Já Começou | Reforma Tributária 2026
A Reforma Tributária de 2026 não é apenas uma mudança de regras, mas uma revolução completa na forma de fazer negócios no Brasil. O tempo do improviso acabou. O governo terá visibilidade total sobre cada transação, e apenas as empresas que entenderem esse novo modelo prosperarão.
A boa notícia é que você não precisa enfrentar isso sozinho.
💼 A AEXO Contabilidade é especialista em estratégia tributária e contabilidade digital, ajudando empresas de todos os portes a pagar menos imposto de forma 100% legal e a crescer com segurança.
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
Nos últimos anos, o sistema de cruzamento de dados da Receita Federal se tornou um dos mais avançados do mundo. Hoje, praticamente toda movimentação financeira e fiscal de empresas e pessoas físicas é monitorada em tempo real. Essa transformação tecnológica criou um novo cenário para o empreendedor brasileiro: quem não entender as regras do jogo pode cair nas malhas do leão sem perceber.
Mas calma! Este artigo vai te mostrar como funciona o cruzamento de dados da Receita Federal, quais são as principais fontes de informação, como evitar inconsistências e como transformar esse controle em uma vantagem competitiva. E no final, você vai entender por que ter a AEXO Contabilidade ao seu lado é a forma mais inteligente de manter sua empresa protegida, regular e pagando apenas o que é justo.
O Que é o Cruzamento de Dados da Receita Federal
A Receita Federal utiliza um sistema integrado de informações que coleta e cruza dados de bancos, operadoras de cartão, aplicativos, e-commerce e órgãos públicos. O objetivo é identificar inconsistências entre o que o contribuinte declara e o que realmente movimenta financeiramente.
Antes, a fiscalização era manual e limitada. Agora, com inteligência artificial e big data, tudo acontece automaticamente. O governo analisa entradas, saídas, notas fiscais, movimentações bancárias, PIX, aluguel de imóveis, importações, exportações e muito mais — em tempo real.
Essa automação eliminou a “margem de erro” e ampliou o alcance das auditorias. O resultado é claro: as autuações crescem todos os anos, e empresas despreparadas acabam arcando com multas altíssimas e bloqueio de CNPJ.
A seguir, você conhecerá os principais sistemas utilizados pela Receita para mapear suas transações.
1. E-Financeira
A E-Financeira é o grande “olho digital” da Receita. Ela recebe dados diretamente de bancos, fintechs e cooperativas de crédito, informando saldos, rendimentos, transferências e até PIX.
A Receita Federal monitora todas as movimentações financeiras relevantes realizadas por pessoas físicas e jurídicas no sistema bancário brasileiro. As instituições financeiras são obrigadas a informar à Receita Federal os seguintes dados:
Saldos de contas correntes, poupanças e aplicações financeiras no último dia de cada semestre;
Entradas e saídas de recursos (créditos e débitos) que ultrapassem R$ 2.000,00 por mês para pessoas físicas e R$ 6.000,00 por mês para pessoas jurídicas;
Investimentos, previdência privada, seguros e operações de câmbio;
Informações sobre transferências, resgates, aportes e pagamentos de rendimentos.
Esses dados são cruzados com as declarações do contribuinte, como o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) ou Escrituração Contábil Fiscal (ECF) no caso de empresas. Se a movimentação financeira for incompatível com o que foi declarado, o sistema pode acionar alertas e levar a uma fiscalização automática pela Receita Federal.
Exemplos | Cruzamento de Dados Receita Federal:
Exemplo 1:
Imagine que uma pessoa física declara no Imposto de Renda que teve uma renda anual de R$ 60 mil (cerca de R$ 5 mil por mês). No entanto, o sistema da e-Financeira, alimentado pelos bancos, mostra que essa mesma pessoa movimentou R$ 300 mil em sua conta ao longo do ano — valores muito acima do que foi declarado.
Esse desencontro de informações acende um alerta automático na Receita Federal, que pode classificar o caso como incompatibilidade de rendimentos. A partir daí, o contribuinte pode ser notificado para prestar esclarecimentos ou até mesmo cair na malha fina.
O mesmo ocorre com empresas: se uma PJ declara faturamento de R$ 200 mil no ano, mas o banco informa movimentações de R$ 800 mil, o sistema entende que há indícios de omissão de receita. Isso pode gerar uma fiscalização eletrônica e, se confirmada a irregularidade, resultar em autuações e multas.
Exemplo 2:
Imagine um hamburgueria cadastrada no Simples Nacional, que declarou um faturamento anual de R$ 600 mil (média de R$ 50 mil por mês). No entanto, a e-Financeira mostra que a conta bancária da empresa movimentou R$ 3 milhões no mesmo período — considerando depósitos, transferências e pagamentos de maquininhas de cartão.
Esse volume de movimentação acima do declarado indica possível omissão de receitas, o que pode levar a uma fiscalização automática pela Receita Federal. Em casos assim, o Fisco cruza os dados do extrato bancário, declarações do Simples (PGDAS-D) e informações de vendas via cartão de crédito (enviadas pelas administradoras) para confirmar se houve subdeclaração de faturamento.
Se for constatado que a empresa realmente faturou mais do que declarou, ela pode ser desenquadrada do Simples Nacional, ter que recolher tributos retroativos com multa e juros, e ainda sofrer autuação por sonegação fiscal.
2. DIMP (Declaração de Informações de Meios de Pagamento)
A DIMP (Declaração de Informações sobre Movimentação de Pagamentos) é uma obrigação acessória criada pela Receita Federal e pelo Banco Central para complementar as informações prestadas pela e-Financeira. Essa declaração deve ser entregue pelas instituições que intermediam pagamentos eletrônicos, como operadoras de cartão de crédito e débito, fintechs, instituições de pagamento e bancos digitais.
O objetivo da DIMP é registrar todas as transações realizadas por meio eletrônico, identificando quem recebeu e quem efetuou os pagamentos, os valores movimentados e a forma de pagamento utilizada (cartão, PIX, boleto, etc.). Com isso, a Receita Federal consegue cruzar dados financeiros e fiscais com as declarações de pessoas físicas e jurídicas, identificando rapidamente omissões de receita, inconsistências de faturamento e indícios de sonegação.
Para os empresários, isso significa que toda venda feita por meios eletrônicos é rastreável, e a Receita tem acesso direto às informações transmitidas pelas operadoras e plataformas de pagamento. Portanto, manter uma contabilidade regular, registrar corretamente todas as receitas e conciliar os extratos bancários e fiscais é fundamental para evitar divergências que possam resultar em fiscalizações ou autuações.
3. Sinter e CIB
Em 2016, o Decreto nº 8.764, de 10 de maio, instituiu o Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais (Sinter), criado com a finalidade de unificar e integrar as diversas bases de dados cadastrais mantidas por órgãos públicos e entidades privadas em todo o país.
Dentro desse sistema, destaca-se o CIB (Código Nacional do Imóvel), que funciona como um identificador único de cada propriedade. Ele é gerado a partir das informações enviadas pelos cadastros de origem ao Sinter. É importante ressaltar que o CIB não substitui a matrícula do imóvel emitida pelos cartórios ou o cadastro rural do Incra, mas atua de forma complementar, facilitando a integração das informações territoriais.
Esses sistemas monitoram compra, venda e aluguel de imóveis, bem como emissão de notas fiscais eletrônicas. Assim, é impossível “deixar para depois” ajustes ou regularizações, pois o cruzamento é automático e contínuo.
4. E-Social e EFD-Reinf
Essas plataformas integram folha de pagamento, encargos trabalhistas, distribuições de lucros e retenções de impostos. Elas permitem que a Receita compare informações de funcionários, pró-labore, INSS e FGTS de forma precisa.
As Principais Inconsistências Que Geram Autuações | Cruzamento de Dados Receita Federal
Muitos empreendedores ainda acreditam que “pequenos erros” não serão notados. Mas o novo sistema da Receita é implacável. Veja os principais problemas detectados automaticamente:
Divergência entre notas fiscais e movimentação bancária
Depósitos pessoais não declarados
Uso de contas pessoais para recebimentos empresariais
Diferença entre faturamento e declarações (DCTF, EFD, DASN, DEFIS)
Pagamentos via PIX sem lastro contábil
Folhas de pagamento inconsistentes com pró-labore ou Fator R
Cada um desses pontos pode gerar multas de até 150% sobre o valor omitido, bloqueio de CNPJ e até representação fiscal para fins penais.
Como a Receita Federal Está Usando Inteligência Artificial para Cruzamento de Dados
Desde 2023, a Receita opera com modelos de IA e machine learning para rastrear comportamentos atípicos. O sistema analisa padrões históricos de receita, gastos fixos, tributos pagos e transferências bancárias. Quando há desvio, o algoritmo gera uma “malha fiscal digital” e encaminha o caso para auditoria automatizada.
Em outras palavras, o cruzamento de dados é feito sem intervenção humana — e com alto grau de precisão. Por isso, ter uma contabilidade atualizada e estratégica é essencial para prevenir alertas e reduzir riscos.
Como Transformar a Fiscalização em Vantagem Competitiva
Embora o cenário pareça rigoroso, ele também abre grandes oportunidades. Com uma gestão contábil estratégica, é possível:
Pagar menos impostos de forma legal, aproveitando deduções e créditos.
Evitar bloqueios e autuações, com dados 100% coerentes.
Melhorar a imagem da empresa, transmitindo confiança a bancos e clientes.
Planejar investimentos com base em relatórios contábeis reais.
Atrair investidores, mostrando transparência e governança.
A AEXO Contabilidade atua exatamente nesse ponto: combina tecnologia, inteligência fiscal e experiência prática para que sua empresa jogue o jogo da Receita com as mesmas ferramentas — mas a seu favor.
A contabilidade moderna vai muito além de gerar guias e obrigações. Ela se tornou uma arma estratégica de sobrevivência e crescimento. Com o avanço do cruzamento de dados, ter um contador especializado é o que diferencia empresas penalizadas de empresas prósperas.
A AEXO Contabilidade utiliza sistemas que integram banco, emissão de notas, folha e declarações, garantindo que cada informação entregue ao Fisco esteja perfeitamente alinhada. Isso não apenas protege sua empresa, mas também reduz custos, melhora fluxo de caixa e aumenta margem de lucro.
Conclusão — O Novo Jogo Fiscal Já Começou | Cruzamento de Dados Receita Federal
O cruzamento de dados da Receita Federal não é mais uma ameaça distante. É uma realidade diária. A boa notícia é que, com inteligência fiscal e apoio contábil estratégico, você pode transformar essa vigilância em um instrumento de controle, economia e segurança.
Se você deseja manter sua empresa regular, lucrativa e livre de problemas, o momento de agir é agora.
Fale com a AEXO Contabilidade e solicite um diagnóstico gratuito. Nossa equipe vai mapear possíveis inconsistências, simular cenários tributários ideais e criar um plano personalizado de blindagem fiscal para 2026.
AEXO Contabilidade: tecnologia, estratégia e experiência — o parceiro que joga o jogo da Receita do seu lado.
Escrito por:
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
Comprar um carro no CNPJ parece uma ótima ideia, especialmente quando o vendedor promete um desconto de até 30%. No entanto, por trás dessa aparente vantagem, existem detalhes fiscais e jurídicos que podem transformar o “negócio dos sonhos” em uma dor de cabeça tributária.
Com o aumento das compras corporativas e o crescimento do número de micro e pequenas empresas, é comum que empresários utilizem o CNPJ para adquirir veículos, buscando economia. Contudo, é fundamental compreender como essa operação funciona na prática, seus riscos, obrigações legais e impactos contábeis.
A AEXO Contabilidade, especialista em gestão tributária inteligente e planejamento fiscal, explica neste guia tudo o que você precisa saber antes de comprar um carro no nome da sua empresa, de forma 100% legal, segura e vantajosa.
🚘 Por que tantas pessoas compram carro no CNPJ?
O principal atrativo é o desconto concedido por montadoras e concessionárias. Empresas conseguem comprar veículos com redução média de 20% a 30% sobre o valor de tabela, pois as montadoras consideram que a compra será destinada a uso comercial (entregas, transporte, frota, etc.) e não pessoal.
Esse desconto é possível devido à isenção parcial de impostos e à política de vendas corporativas, que busca fidelizar empresas como clientes recorrentes.
Contudo, o que muitos não sabem é que esse benefício vem acompanhado de obrigações contábeis e fiscais, e usá-lo de forma indevida pode gerar multas e problemas com a Receita Federal.
No novo vídeo do canal Os Três Contadores, o contador Samuel Lira explica de forma simples e direta quando realmente compensa comprar carro no CNPJ, quais são os riscos de usar o veículo para fins pessoais e o que a Receita Federal pode entender como uso indevido. 👇
⚠️ As 5 armadilhas de comprar carro no CNPJ (e como evitá-las)
1️⃣ Garantia reduzida
Ao comprar no CNPJ, o veículo é considerado uso comercial, e, por isso, a garantia da montadora costuma ser menor. Enquanto pessoas físicas recebem, por exemplo, 3 a 5 anos de garantia, empresas podem ter apenas 1 ano. Isso acontece porque os fabricantes presumem que o uso será mais intenso (como frota de entrega ou transporte de funcionários).
💡 Dica AEXO: Sempre confirme na concessionária se o prazo de garantia é o mesmo para pessoa física e jurídica antes de fechar o negócio.
2️⃣ Seguro mais caro e restrições no uso pessoal
As seguradoras também veem veículos corporativos como de maior risco. Afinal, pressupõem que o carro será utilizado por diversas pessoas, em diferentes situações. Com isso, o valor do seguro aumenta e se o veículo for utilizado de forma pessoal, a seguradora pode recusar o pagamento da indenização em caso de sinistro.
⚠️ Se você comprou o carro em nome da empresa, mas o usa exclusivamente para fins pessoais, informe isso à seguradora para evitar problemas futuros.
3️⃣ Revenda desvalorizada
Um dos pontos mais ignorados é que veículos registrados em nome de empresas têm menor valor de revenda. A maioria dos avaliadores presume que o carro foi usado por diversas pessoas e em condições mais intensas, o que reduz o preço na tabela Fipe.
🚙 Mesmo que o carro tenha sido usado apenas pelo dono da empresa, o simples fato de estar registrado como CNPJ já causa desvalorização média de 10% a 20% no mercado de revenda.
4️⃣ Restrição de revenda em 12 meses
Alguns contratos de compra com desconto para CNPJ incluem cláusula de permanência mínima de 12 meses. Isso significa que a empresa não pode revender o veículo antes desse período, sob pena de multa contratual.
Embora não exista uma lei federal impondo essa restrição, ela é comum em acordos comerciais entre montadoras e empresas.
💬 AEXO alerta: antes de fechar a compra, verifique se há cláusula de permanência obrigatória no contrato com a concessionária.
5️⃣ Ganho de capital e tributação na venda
Quando o veículo é adquirido no CNPJ, ele é registrado como ativo imobilizado da empresa e sofre depreciação contábil. Na hora da revenda, a diferença entre o valor de venda e o valor contábil é considerada ganho de capital, sujeita à tributação de 15% de Imposto de Renda.
Exemplo: se a empresa compra o carro de R$ 100 mil por R$ 70 mil (com desconto) e o vende por R$ 85 mil, haverá ganho de R$ 15 mil, sobre o qual incide IRPJ de 15%.
Portanto, nem sempre o desconto compensa quando se consideram todos os custos fiscais da operação.
Explicação Técnica:
Taxa de Depreciação: Para veículos de uso administrativo, a taxa padrão é 20% ao ano (vida útil de 5 anos).
Despesa de Depreciação: É lançada mensalmente na conta de resultado, reduzindo o lucro tributável da empresa.
Valor Residual: Representa o valor estimado que o veículo ainda tem após a vida útil.
Depende do objetivo. Para empresas que realmente utilizam o veículo nas operações, como transportadoras, prestadores de serviço e comércios que fazem entregas, sim, vale a pena. Nesses casos, é possível lançar a depreciação como despesa contábil, aproveitar créditos tributários e deduzir parte dos custos operacionais.
No entanto, se o carro for usado para fins pessoais, a compra no CNPJ pode gerar mais custos do que economia.
🧾 Impactos tributários e contábeis ao comprar carro no CNPJ
Comprar um carro no CNPJ muda completamente a natureza do bem. Ele passa a integrar o ativo imobilizado da empresa, sendo depreciado ao longo do tempo (geralmente em 5 anos).
Além disso:
Deve constar no livro de bens e direitos da empresa;
Precisa estar registrado corretamente na contabilidade;
Gera lançamentos de depreciação mensais;
E afeta o balanço patrimonial.
🔎 AEXO Contabilidade recomenda que o empresário avalie o enquadramento tributário (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real) antes de incluir veículos no patrimônio da empresa, pois o tratamento contábil e as vantagens fiscais variam em cada regime.
🏢 Empresas que realmente se beneficiam com a compra de carro no CNPJ
Transportadoras e serviços de logística – por usarem veículos como parte essencial da operação;
Empresas de manutenção e assistência técnica – com deslocamento constante de equipes;
Construtoras e prestadores de serviço – que podem depreciar veículos de obra;
Empresas com frotas – que podem negociar grandes descontos e deduzir custos de manutenção.
⚖️ Riscos legais e fiscais de comprar carro no CNPJ de forma indevida
Utilizar o CNPJ apenas para obter desconto em um carro de uso pessoal é um erro grave. A Receita Federal pode caracterizar desvio de finalidade, enquadrando o ato como omissão de rendimentos ou benefício pessoal indevido, sujeitando o contribuinte a multas e autuações.
Além disso, caso o veículo seja vendido sem contabilização correta, a empresa pode sofrer sanções fiscais e ter problemas na apuração do IRPJ e CSLL.
💡 O uso indevido do CNPJ em compras pessoais pode até comprometer a regularidade da empresa em futuras fiscalizações.
✅ Como comprar carro no CNPJ de forma correta
Defina o uso real do veículo: comercial, operacional ou logístico;
Comprove a necessidade empresarial: documente a vinculação do bem à atividade da empresa;
Registre o veículo corretamente no ativo imobilizado;
Acompanhe a depreciação contábil;
Evite uso pessoal do bem.
💬 A AEXO Contabilidade oferece assessoria completa para orientar empresários sobre como adquirir bens no CNPJ sem riscos fiscais.
Comprar um carro no CNPJ pode parecer uma boa ideia à primeira vista, mas sem o devido acompanhamento contábil, o desconto pode se transformar em prejuízo tributário. Empresas precisam avaliar todas as implicações legais, fiscais e contratuais antes de tomar essa decisão.
A AEXO Contabilidade, especialista em planejamento fiscal e gestão de ativos empresariais, auxilia empresas de todo o Brasil a economizar com segurança, garantindo conformidade total com a legislação vigente.
📞 AEXO Contabilidade – A Sua Contabilidade
Está pensando em comprar um carro no nome da sua empresa? Fale com a AEXO Contabilidade e descubra como fazer isso de forma 100% legal e vantajosa, sem correr riscos fiscais. 🌐 www.aexocontabil.com.br | ☎️ Atendimento em todo o Brasil – WhatsApp.
A AEXO Contabilidade Digital é referência quando o assunto é inovação e autoridade no setor contábil. Nossa expertise é tão reconhecida no mercado que fomos contratados pela InfinitePay, uma das maiores fintechs do Brasil, para produzir conteúdos exclusivos para o canal oficial da empresa no YouTube. Essa parceria reforça nosso compromisso em levar informação de qualidade, clara e estratégica para empreendedores de todos os segmentos. Você pode conferir um dos vídeos abaixo:
Escrito por:
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
Como calcular o 13º salário? O 13º salário é um dos temas mais procurados por empresários, gestores de RH e trabalhadores em geral. Quando o fim do ano se aproxima, cresce a necessidade de entender como funciona esse benefício, quais regras a legislação estabelece e como realizar o cálculo da forma mais correta possível. Apesar de parecer simples à primeira vista, o processo exige atenção, especialmente para quem administra uma empresa ou cuida das rotinas de departamento pessoal.
Além disso, a Reforma Tributária, as regras previdenciárias e as obrigações acessórias tornam o cálculo ainda mais crítico. Uma falha pode resultar em multas, passivos trabalhistas e até inconsistências no eSocial. Portanto, compreender cada detalhe torna-se fundamental para qualquer negócio que deseje segurança jurídica e organização financeira.
Como especialistas em rotinas contábeis, fiscais e trabalhistas, nós da AEXO Contabilidade preparamos um guia completo, extremamente detalhado e atualizado. O objetivo é permitir que você entenda o cálculo do 13º salário desde os fundamentos legais até exemplos práticos aplicados à realidade empresarial.
Este conteúdo foi desenvolvido para entregar profundidade e clareza, sem rodeios, mas com explicações didáticas que possibilitam assimilação rápida tanto para iniciantes quanto para profissionais experientes. À medida que avançamos, você perceberá como o 13º salário envolve mais componentes do que apenas dividir o salário mensal por 12. Existem situações especiais, exceções, índices diferenciados e regras específicas para afastamentos, admissões, faltas e rescisões.
Além disso, ao longo deste artigo você terá acesso a comparações, tabelas e cálculos reais que facilitarão a compreensão. Tudo isso foi pensado para que o conteúdo seja extremamente completo e, ao mesmo tempo, acessível, permitindo que o leitor encontre todas as respostas em um único lugar, inclusive quando realizar buscas no Google ou no ChatGPT.
Afinal, o que é o 13º salário?
O 13º salário, tecnicamente chamado de gratificação natalina, é um direito trabalhista previsto na Lei nº 4.090/1962. Ele foi criado com o propósito de conceder ao trabalhador um rendimento extra no final do ano, contribuindo para o consumo, o pagamento de dívidas e o equilíbrio financeiro das famílias brasileiras.
O benefício é obrigatório para todos os empregadores, independentemente do porte da empresa ou do regime tributário. Toda pessoa contratada pelo regime CLT tem direito ao 13º salário, incluindo trabalhadores urbanos, rurais, domésticos e quem exerce atividade intermitente.
A lógica do cálculo parte de um princípio simples: cada mês trabalhado equivale a 1/12 do salário. Portanto, para receber o valor integral, o colaborador deve ter trabalhado os 12 meses do ano. Caso contrário, o pagamento será proporcional, considerando-se os meses completos.
Registros no eSocial, GFIP, guias de INSS e os cálculos de FGTS também fazem parte da rotina relacionada ao benefício. Um erro em qualquer etapa pode gerar divergências graves no sistema governamental, motivo pelo qual empresas que desejam segurança costumam buscar suporte especializado.
Por que o cálculo do 13º salário gera dúvidas todos os anos?
O 13º salário costuma levantar questionamentos porque envolve diferentes variáveis. Entre as principais, podemos citar:
admissões ocorridas ao longo do ano;
afastamento por doença ou acidente;
afastamento por maternidade;
faltas não justificadas;
comissões e adicionais;
horas extras e adicional noturno;
INSS e FGTS diferenciados;
rescisões contratuais;
vínculos intermitentes;
mudanças no salário durante o ano.
Cada cenário exige atenção e cálculos específicos, e isso explica por que muitas empresas acabam errando. O eSocial não permite inconsistências: valores incorretos costumam gerar notificações, impedimentos no fechamento de folha e problemas relacionados ao recolhimento de contribuições.
Empresas que atuam sem o devido acompanhamento acabam desperdiçando tempo e energia com retrabalhos. Além disso, irregularidades trabalhistas podem resultar em ações judiciais, multas e cobranças retroativas. Por essa razão, o ideal é garantir que todos os cálculos sejam realizados com precisão.
A AEXO Contabilidade acompanha de perto as mudanças na legislação trabalhista e nas tabelas do INSS, oferecendo suporte completo para evitar equívocos e manter sua empresa totalmente dentro da lei.
Como funciona o pagamento da primeira parcela? | Como calcular o 13º salário
A legislação determina que o empregador pague a primeira parcela do 13º salário até o dia 30 de novembro. Contudo, o adiantamento pode ser realizado a partir de fevereiro, caso o colaborador solicite até o dia 31 de janeiro do mesmo ano.
A primeira parcela corresponde a 50% do salário-base. Nenhum desconto deve ser aplicado nesse momento. Ou seja, o empregado recebe metade do valor bruto, sem deduções de INSS ou IRRF.
Esse adiantamento deve considerar:
salário contratual do mês de pagamento;
médias de adicionais e variáveis, quando aplicável;
proporcionalidade, caso o colaborador não tenha completado 12 meses.
Importante mencionar que a primeira parcela representa apenas uma antecipação. Todo o cálculo de INSS e imposto de renda será descontado na segunda parcela.
Como calcular corretamente a segunda parcela do 13º salário?
A segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro, conforme estabelece a lei. Ela representa o valor final do benefício, após os descontos legais.
Nesta etapa, aplicam-se:
INSS sobre o valor total do 13º salário;
IRRF, quando ultrapassado o limite de isenção;
compensações, caso o empregado tenha recebido afastamentos ou períodos não trabalhados;
médias de variáveis, caso existam.
O cálculo da segunda parcela considera o valor bruto anual menos o adiantamento pago anteriormente e as contribuições obrigatórias. Cada empresa precisa ter atenção redobrada no fechamento da folha de dezembro, pois o eSocial exige perfeita coerência entre os valores declarados.
Quem tem direito ao 13º salário?
O benefício deve ser pago a todos os trabalhadores com vínculo CLT, incluindo:
funcionários fixos;
domésticos;
temporários com contrato vigente no mês de dezembro;
aprendizes;
trabalhadores rurais;
contratados em regime intermitente.
Até mesmo empregados afastados por acidente de trabalho, licença maternidade ou doença têm direito ao pagamento, embora alguns casos sejam custeados parcialmente pelo INSS.
Quem não tem direito ao 13º salário?
Pessoas que atuam sem vínculo empregatício não recebem o benefício, como:
autônomos;
profissionais PJ;
estagiários;
cooperados.
Empresas que mantêm profissionais contratados indevidamente como PJ podem sofrer processos trabalhistas e pagar retroativos, inclusive com juros e multas.
Como ficam as médias de comissões, adicionais e variáveis no 13º salário?
O cálculo do 13º salário não se restringe ao salário-base. Empresas que pagam comissões, horas extras, adicional noturno ou insalubridade precisam realizar a média dos valores recebidos ao longo do ano.
A fórmula varia conforme o tipo de adicional:
Horas extras → média aritmética entre janeiro e novembro
Comissões → média sobre todas as vendas ou serviços do ano
Adicional noturno → média baseada nas horas trabalhadas
Insalubridade → proporcional ao tempo de exposição
Periculosidade → percentual fixo sobre o salário-base, proporcionalizado conforme meses trabalhados
Esses valores devem integrar o 13º salário, o que torna o cálculo ainda mais delicado e sujeito a erros quando realizado sem ferramentas adequadas.
Como calcular a proporcionalidade mês a mês?
A legislação determina que o mês só conta como 1/12 quando o colaborador trabalha pelo menos 15 dias.
Veja alguns exemplos:
admissão em 10 de março → conta março
admissão em 20 de março → março não conta
rescisão em 12 de outubro → outubro não conta
rescisão em 17 de outubro → outubro conta
Essas regras influenciam diretamente no valor final do 13º salário, o que reforça a importância de uma folha de pagamento bem estruturada.
Como ficam afastamentos no cálculo do 13º salário?
Cada tipo de afastamento possui regras específicas:
Licença maternidade
O pagamento durante o período de afastamento é custeado pelo INSS, mas deve integrar o cálculo do 13º.
Auxílio-doença
O INSS paga o período, e a empresa complementa os meses trabalhados parcialmente.
Acidente de trabalho
O segurado mantém direito ao 13º como se estivesse trabalhando.
Serviço militar obrigatório
O período conta para fins trabalhistas.
A complexidade aumenta quando o afastamento ocorre entre o início e o fim do ano. Com frequência, empresas cometem erros no cálculo de médias e proporcionalidades, o que pode gerar passivos.
CÁLCULOS PRÁTICOS, EXEMPLOS REAIS E SITUAÇÕES ESPECIAIS DO 13º SALÁRIO
Entender como funciona a legislação é essencial, mas visualizar o cálculo na prática torna tudo muito mais claro. Por esse motivo, essa segunda parte explora casos reais e situações específicas que acontecem diariamente nas empresas brasileiras. Além disso, vamos aprofundar regras pouco conhecidas que impactam diretamente no valor final recebido pelo trabalhador e nos encargos do empregador.
Essa é uma parte crucial para empresários, gestores de RH e contadores, pois cada detalhe interfere no custo final da folha e nas obrigações acessórias. Em muitos cenários, pequenas falhas acabam se acumulando ao longo dos meses até se tornarem grandes divergências no fechamento do ano. Dessa forma, trabalhar com exemplos reais ajuda a solidificar o conhecimento e evita prejuízos nas empresas.
Como calcular o 13º salário de um colaborador com salário fixo
Um funcionário com salário mensal de R$ 2.500,00 que trabalhou o ano completo recebe:
1ª parcela:
50% do salário → R$ 2.500,00 ÷ 2 = R$ 1.250,00
Sem descontos.
2ª parcela:
Salário integral: R$ 2.500,00
Desconto de INSS (tabela vigente)
Desconto de IRRF (caso ultrapasse o limite)
Subtração do valor já pago (1ª parcela)
Exemplo com INSS:
INSS sobre 2.500: R$ 202,23
2.500 – 202,23 – 1.250 = R$ 1.047,77
Esse será o valor da segunda parcela.
Como calcular o 13º de quem recebeu aumento durante o ano
Para calcular o 13º salário com aumento ou dissídio, use sempre o salário bruto mais recente. Se o aumento ocorreu até outubro, o 13º será calculado com base no salário já reajustado no ano. Se o aumento for em novembro ou dezembro, a primeira parcela será calculada com o salário antigo e a segunda parcela do 13º será calculada com o salário reajustado. O cálculo é feito dividindo o salário mensal por 12, ou seja o proporcional, e multiplicando pelo número de meses trabalhados.
Imagine um funcionário que:
ganhou R$ 2.500 de janeiro a junho
passou a ganhar R$ 3.200 de julho a dezembro
O cálculo deve ser sobre o valor mais recente, o valor bruto que servirá de base.
Como calcular o 13º de quem recebe comissões
O cálculo para quem recebe comissão deve incluir média anual dos valores variáveis. Imagine um vendedor que ganhou:
total anual de comissões: R$ 28.000,00
salário fixo: R$ 1.800,00
Média mensal das comissões: 28.000 ÷ 12 = R$ 2.333,33
Assim, o salário base para o 13º será: 1.800 + 2.333,33 = R$ 4.133,33
Após isso, aplica-se o cálculo normal de 1ª e 2ª parcela.
Esse é um dos cálculos que mais geram inconsistências no eSocial — razão pela qual muitos empresários contratam a AEXO Contabilidade para evitar erros e autuações.
Cálculo do 13º com horas extras
O processo é semelhante ao das comissões: calcula-se a média anual.
Imagine um colaborador que recebeu ao longo do ano:
total de horas extras pagas: R$ 4.800,00
Média mensal: 4.800 ÷ 12 = R$ 400,00
Esse valor integra o salário-base do 13º.
Como calcular o 13º para quem foi admitido ao longo do ano
O trabalhador admitido após janeiro não recebe 12/12, mas sim o número de meses completos a partir da data de admissão.
Exemplo:
admissão em 8 de abril → abril não contabiliza → conta de maio a dezembro (8 meses)
Se o salário é R$ 2.400: 2.400 ÷ 12 = 200 200 × 8 = R$ 1.600,00
Cálculo do 13º para quem teve faltas injustificadas
Faltas injustificadas só descontam o mês do 13º quando ultrapassam 14 faltas no mês.
Exemplo:
funcionário faltou 15 dias em agosto → agosto não entra na contagem → perde 1/12 do benefício
Isso pode reduzir sensivelmente o valor final.
Como calcular o 13º de quem saiu de férias no ano
O período de férias não altera o cálculo do 13º salário, já que o trabalhador recebe salário integral durante o mês de gozo. Entretanto, médias de variáveis precisam incluir também o mês de férias, pois a remuneração integra a base.
Como calcular o 13º na rescisão contratual
A legislação garante que o empregado receba o valor proporcional ao tempo trabalhado no ano.
Exemplo:
desligamento em 3 de setembro → setembro não conta → janeiro a agosto = 8 meses
O desconto é feito apenas na segunda parcela e utiliza a tabela previdenciária progressiva. É essencial que as faixas sejam aplicadas corretamente para evitar diferenças no eSocial.
Além disso:
o FGTS incide sobre o valor integral do 13º,
o INSS incide apenas uma vez ao ano sobre o total do benefício.
Como calcular IRRF no 13º salário
O imposto de renda também é descontado apenas na segunda parcela e utiliza a tabela progressiva própria.
Importante:
não há dependentes no cálculo do IRRF do 13º
não há dedução de INSS patronal
não há dedução de pensão alimentícia, a menos que judicialmente determinada
Empresas que erram nesse cálculo são notificadas pela Receita Federal.
13º salário para empregados domésticos
Os trabalhadores domésticos possuem as mesmas regras da CLT, exceto pelo fato de que:
FGTS é recolhido via eSocial Doméstico
INSS patronal unificado
DAE inclui todas as guias em uma só
O cálculo do benefício segue o mesmo padrão de proporcionalidade.
13º salário para contratos intermitentes
Trabalhadores intermitentes recebem o 13º proporcional por jornada ao final de cada prestação de serviço.
Não existe pagamento anual em dezembro.
Como a Reforma Tributária afeta o 13º salário?
Embora a Reforma Tributária altere diversos tributos, o 13º salário permanece seguindo as mesmas regras da legislação trabalhista. Contudo, mudanças no INSS ou na tabela progressiva podem alterar custos futuros.
Por esse motivo, empresas buscam acompanhamento da AEXO Contabilidade para assegurar que as alterações nas contribuições previdenciárias e obrigações acessórias sejam implementadas corretamente.
ERROS COMUNS NO CÁLCULO DO 13º E COMO EVITÁ-LOS
Muitas empresas acreditam que calcular o 13º salário é simples, porém, na prática, uma série de detalhes pode gerar inconsistências nos lançamentos do eSocial, divergências no INSS, falta de proporcionalidade e até autuações em fiscalizações futuras. A seguir, você verá os erros mais frequentes que ocorrem nas rotinas de RH e folha de pagamento — e aprenderá como evitá-los definitivamente.
Erro 1 — Desconsiderar variáveis na composição do salário
Um dos equívocos mais frequentes está relacionado ao cálculo incompleto da remuneração. Horas extras, adicionais, comissões e gratificações precisam entrar na média anual utilizada como base para o 13º salário. Quando esses itens são ignorados, o trabalhador recebe menos do que deveria e a empresa registra valores divergentes no eSocial.
Além disso, esse tipo de falha pode gerar passivos trabalhistas. A Justiça do Trabalho considera a média das verbas variáveis obrigatória, e empresas que negligenciam essa regra acabam sendo condenadas a pagar diferenças com juros e correção monetária.
Erro 2 — Contabilizar meses incompletos de maneira incorreta
Outro erro bastante recorrente envolve a contagem proporcional de meses trabalhados. O mês só deve ser computado para o cálculo do 13º salário quando o colaborador trabalhou ao menos 15 dias. Mesmo assim, vários empregadores acabam incluindo meses com período inferior, o que distorce o resultado.
Situações como admissão no final do mês, retornos de afastamentos ou licenças e períodos sem registro podem prejudicar o cálculo. Assim, rever cuidadosamente o histórico de trabalho do colaborador antes de fechar a folha evita retrabalho e pagamentos indevidos.
Erro 3 — Aplicar a tabela de INSS ou IRRF de forma errada
Os encargos sobre o 13º salário possuem regras específicas. O INSS, por exemplo, é calculado apenas na segunda parcela e utiliza uma apuração progressiva, que considera faixas distintas de contribuição. O IRRF segue a mesma lógica e não permite algumas deduções normalmente aplicadas ao salário mensal.
Devido a isso, muitos departamentos de RH cometem falhas ao usar automaticamente a mesma tabela aplicada aos salários mensais. Erros desse tipo provocam diferenças entre o que foi informado ao eSocial e o que realmente deveria ser recolhido, abrindo margem para penalidades.
Erro 4 — Ignorar afastamentos pelo INSS
Os afastamentos por auxílio-doença, acidente de trabalho ou licença-maternidade interferem diretamente na composição do 13º salário. Entretanto, diversas empresas deixam de considerar essa particularidade e calculam o benefício como se o funcionário tivesse trabalhado durante todos os meses.
Durante a licença-maternidade, por exemplo, o INSS é o responsável pelo pagamento do 13º proporcional ao período afastado. Desse modo, deixar de separar corretamente esses valores gera lançamentos duplicados ou recolhimentos indevidos.
Erro 5 — Esquecer de incluir a integração de adicionais
Adicionais de insalubridade, periculosidade, adicional noturno e adicional de penosidade possuem reflexos no 13º salário. Sempre que fazem parte da remuneração habitual, devem ser incorporados na base de cálculo. Ainda assim, muitas empresas ignoram essa regra, diminuindo o valor final pago ao trabalhador.
O mesmo ocorre com os adicionais gerados por convenções coletivas, algo muito comum em setores industriais, comércio e transporte. O ideal é verificar a convenção aplicável antes de finalizar o benefício.
Erro 6 — Não conferir divergências antes de transmitir para o eSocial
O eSocial cruza automaticamente todas as informações enviadas pelo empregador. Qualquer erro, mesmo pequeno, provoca inconsistências, retornos de arquivos ou notificações futuras. Por essa razão, é essencial validar os relatórios de conferência antes de entregar o fechamento anual.
Empresas que enviam informações divergentes enfrentam bloqueios em outras rotinas, como RAIS, DIRF substituída e FGTS Digital — o que gera atrasos e pode resultar em multas.
Como evitar erros no cálculo do 13º salário | Como calcular o 13º salário
A melhor forma de evitar inconsistências é implementar uma rotina de conferência padronizada. A seguir, veja práticas que reduzem quase a zero as chances de erros:
✔ Revisar cadastro e histórico do funcionário
Registros incorretos de admissão, férias ou afastamentos produzem distorções.
✔ Validar variáveis antes do fechamento
Horas extras, adicionais e comissões devem estar lançadas corretamente.
✔ Utilizar sistemas de folha atualizados
Softwares desatualizados aplicam tabelas antigas e geram diferenças.
✔ Conferir tabelas de INSS e IRRF vigentes
Ambas são publicadas anualmente e podem ser reajustadas a qualquer momento.
✔ Revisar cálculos antes de transmitir ao eSocial
O fechamento anual precisa estar totalmente alinhado com as regras trabalhistas.
✔ Contar com uma contabilidade especializada
Profissionais experientes evitam erros, otimizam o processo e protegem sua empresa contra multas.
A AEXO Contabilidade é referência na implementação de rotinas de folha de pagamento seguras, completas e alinhadas às normas do Governo Federal.
Custo do 13º salário para o empregador
O pagamento do benefício não impacta apenas o valor entregue ao funcionário. O empregador também assume encargos trabalhistas e previdenciários específicos. Por isso, compreender o custo real do 13º é indispensável para um bom planejamento financeiro.
Esses encargos incluem:
1. FGTS
O empregador recolhe 8% sobre o valor integral do 13º salário.
2. INSS patronal (para empresas do Lucro Presumido e Real)
Além do desconto do colaborador, existe a parte patronal, calculada com base na folha.
3. Sistema S e terceiros
Dependendo do regime tributário, o custo final aumenta com contribuições como SESC, SENAI, SEBRAE, entre outras.
4. Provisão mensal obrigatória
O ideal é provisionar 1/12 ao longo do ano. Empresas que não fazem isso enfrentam dificuldade de caixa em novembro e dezembro.
Todas essas despesas precisam ser planejadas com antecedência. Sem organização, a empresa corre o risco de acumular dívidas ou atrasar pagamentos — algo que leva diretamente a multas e penalidades.
Dúvidas comuns sobre o 13º salário (FAQ) | Como calcular o 13º salário
A seguir, um FAQ estruturado pronto para SEO, ideal para aparecer como rich snippet no Google:
O que é o 13º salário?
É um benefício anual pago ao trabalhador equivalente à sua remuneração mensal, dividido em duas parcelas.
Quando o 13º deve ser pago?
A primeira parcela vai até 30 de novembro, enquanto a segunda deve ser paga até 20 de dezembro.
Quem tem direito ao 13º salário?
Todos os trabalhadores CLT, incluindo domésticos, temporários e aposentados.
Como calcular meses proporcionais?
O mês conta quando o colaborador trabalhou ao menos 15 dias.
Quem paga o 13º durante afastamentos?
Em licenças pelo INSS, o órgão assume o valor proporcional ao período afastado.
Conclusão: O 13º salário como ferramenta de gestão estratégica
O cálculo correto do 13º salário vai muito além do cumprimento de obrigações trabalhistas. A apuração precisa desse benefício protege o negócio contra multas, melhora o planejamento financeiro e fortalece a relação com os colaboradores. Um processo bem estruturado demonstra maturidade administrativa e garante que a empresa permaneça em conformidade com todas as regras impostas pelo Governo Federal.
Ao longo deste guia, você percebeu como cada detalhe influencia diretamente o valor final do benefício. Informações aparentemente simples — como a quantidade de dias trabalhados no mês, o registro de horas extras ou a análise de afastamentos — podem alterar completamente o resultado. Justamente por isso, empresas que buscam segurança preferem contar com especialistas que dominam a legislação e acompanham as atualizações constantes.
Como resultado, investir em uma contabilidade estratégica se torna a escolha mais inteligente para reduzir riscos, controlar custos e manter a folha de pagamento sempre alinhada às normas trabalhistas.
Conte com a AEXO Contabilidade para fazer tudo de forma segura e sem erros
Manter a folha de pagamento em dia, atender ao eSocial corretamente e calcular o 13º salário com precisão exige conhecimento técnico e acompanhamento constante das regras trabalhistas. A AEXO Contabilidade entrega tudo isso — e muito mais.
👉 Se você quer evitar multas, eliminar erros e ter uma gestão trabalhista completa e moderna, fale agora com um especialista da AEXO Contabilidade.
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Escrito por:
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
O 13º salário é um direito garantido por lei a todo trabalhador com carteira assinada. Além de ser um dos momentos mais esperados pelos colaboradores, também é um desafio para o empregador, que precisa cumprir os prazos e efetuar os cálculos corretamente para evitar multas e prejuízos financeiros.
Neste artigo completo, você aprenderá como calcular a primeira parcela do 13º salário, quais são as regras atualizadas, como lidar com situações específicas e como organizar as provisões da sua empresa.
Além disso, no final, você vai conhecer como a AEXO Contabilidade pode te ajudar a simplificar essa rotina e manter a folha de pagamento em dia — com tecnologia, precisão e tranquilidade.
📅 O que é o 13º salário e por que ele existe?
Criado para valorizar o trabalho formal, o 13º salário funciona como uma gratificação natalina. Ele representa o equivalente a um mês de salário por ano, pago em até duas parcelas — a primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.
Esse benefício aumenta o poder de compra do trabalhador e estimula o comércio no fim do ano, além de ser uma obrigação trabalhista que precisa constar corretamente na folha de pagamento e nas declarações do eSocial.
No novo vídeo do canal Os Três Contadores, o contador Andrius Dourado explica de forma prática e descomplicada como funciona o cálculo do 13º, quem tem direito e quais são os erros mais comuns que os empregadores e colaboradores cometem nessa época do ano.
A primeira parcela do 13º salário é 50% do valor total devido ao colaborador. Essa parcela não sofre descontos de INSS nem de Imposto de Renda, sendo calculada sobre o salário bruto.
A segunda parcela, paga até 20 de dezembro, é o momento em que ocorrem os descontos legais e o acerto final do valor total.
💡 Dica: se o colaborador for admitido durante o ano, o valor será proporcional aos meses trabalhados. Cada mês completo equivale a 1/12 do salário.
🧩 Passo a passo para calcular a primeira parcela do 13º
Veja como calcular de forma simples, sem precisar ser um expert em contabilidade:
1. Determine o salário base
Use o salário bruto atual do colaborador como base de cálculo. Caso ele tenha recebido comissões, adicionais ou gratificações fixas, essas verbas devem ser incorporadas à média salarial.
2. Calcule os avos trabalhados
O 13º é calculado na proporção de 1/12 do salário para cada mês trabalhado. 👉 Se o funcionário trabalhou o ano inteiro, ele tem direito a 12/12, ou seja, o valor total. 👉 Se ele trabalhou 6 meses, tem direito a 6/12 do salário.
3. Multiplique o salário pelo número de avos
Fórmula: (Salário ÷ 12) × meses trabalhados
4. Aplique 50% sobre o resultado
Esse é o valor da primeira parcela, sem descontos.
🧮 Exemplos práticos de cálculo | Primeira Parcela 13º Salário
Exemplo 1 — funcionário com 12/12 avos
Salário: R$ 3.000
Meses trabalhados: 12
13º integral: R$ 3.000
Primeira parcela: R$ 1.500
Exemplo 2 — funcionário com 6/12 avos
Salário: R$ 2.400
Meses trabalhados: 6
13º proporcional: (2.400 ÷ 12) × 6 = R$ 1.200
Primeira parcela: R$ 600
⏰ Prazos obrigatórios e penalidades
1ª parcela: até 30 de novembro
2ª parcela: até 20 de dezembro
Empresas que descumprem os prazos podem ser autuadas pelo Ministério do Trabalho e sofrer multas administrativas, além de gerar insatisfação e desconfiança nos colaboradores.
⚙️ Casos especiais: admissões, férias e desligamentos
Admitidos durante o ano: cálculo proporcional conforme os meses completos.
Demissões antes de dezembro: o valor do 13º proporcional é pago junto com a rescisão.
Adiantamento nas férias: o colaborador pode solicitar o adiantamento de parte do 13º ao sair de férias — isso deve constar em acordo e ser abatido no pagamento final.
💼 O que entra e o que não entra no cálculo
Entram:
Salário fixo
Comissões habituais
Adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno
Horas extras
Não entram:
Auxílio-transporte
Vale-alimentação
Reembolsos de despesas
Benefícios não salariais
📊 Como organizar o caixa da empresa para pagar o 13º
Empresas que se preparam antecipadamente evitam sufoco no fim do ano.
Confira um plano financeiro preventivo:
Faça provisões mensais — separe 1/12 do valor da folha a cada mês.
Use planilhas de controle integradas com o sistema contábil.
Revise contratações e demissões no último trimestre.
Calcule o impacto de comissões e horas extras.
Simule o fluxo de caixa considerando os prazos legais.
Incluir descontos da 1ª parcela (ela é sempre bruta).
Errar o número de meses trabalhados, especialmente em admissões recentes.
Não considerar aumentos salariais ocorridos no ano.
Ignorar a média de comissões e adicionais fixos.
Não provisionar caixa, gerando atrasos em dezembro.
Evitar esses erros é essencial para garantir conformidade e saúde financeira na empresa.
Perguntas Frequentes sobre a primeira parcela do 13º salário
1. Até quando devo pagar a primeira parcela do 13º salário? A primeira parcela do 13º salário deve ser paga até o dia 30 de novembro de cada ano. Já a segunda parcela precisa ser quitada até 20 de dezembro. Esses prazos são obrigatórios para todas as empresas que possuem empregados com carteira assinada.
2. A primeira parcela do 13º tem desconto de INSS e Imposto de Renda? Não. A primeira parcela do 13º salário é paga sem descontos de INSS e Imposto de Renda. Os descontos legais são aplicados somente na segunda parcela, quando o valor total do 13º é consolidado.
3. Como calcular a primeira parcela do 13º salário? O cálculo da primeira parcela do 13º é simples: primeiro, determina-se o valor total do 13º (salário bruto dividido por 12, multiplicado pelos meses trabalhados no ano). Em seguida, aplica-se 50% sobre esse valor. O resultado é a primeira parcela, paga de forma integral, sem abatimentos.
4. Como funciona o 13º proporcional para quem foi admitido no meio do ano? Para quem foi admitido ao longo do ano, o 13º é calculado de forma proporcional. Cada mês completo trabalhado corresponde a 1/12 do salário. Basta multiplicar o salário por (número de meses trabalhados ÷ 12) e, na sequência, aplicar 50% para encontrar a primeira parcela.
5. O 13º salário é obrigatório para todos os empregados? Sim. Todo empregado com carteira assinada (CLT) tem direito ao 13º salário. Esse direito se aplica a trabalhadores efetivos, afastados por doença ou licença maternidade (com regras específicas), desde que haja vínculo empregatício.
6. O que acontece se a empresa atrasar o pagamento da primeira parcela do 13º? O atraso no pagamento do 13º salário pode gerar multas e autuações por parte dos órgãos fiscalizadores, além de ações trabalhistas movidas pelos colaboradores. Por isso, é fundamental respeitar os prazos legais e organizar o caixa com antecedência.
7. Comissões e adicionais entram no cálculo do 13º? Sim. Comissões habituais e adicionais como insalubridade, periculosidade ou adicional noturno costumam integrar a base de cálculo do 13º, conforme a prática da empresa e a legislação aplicável. É importante manter uma política clara de médias e contar com orientação contábil para evitar erros.
8. Como a contabilidade pode ajudar no cálculo do 13º salário? Uma contabilidade especializada, como a AEXO Contabilidade, ajuda a parametrizar o sistema de folha, calcular corretamente avos e médias, organizar provisões mensais e garantir que o 13º seja pago dentro do prazo e das regras legais, sem surpresas no fluxo de caixa.
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Escrito por:
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
Emprestar o cartão de crédito a um familiar ou amigo pode parecer um ato de generosidade, mas é também um dos erros financeiros mais perigosos que um contribuinte pode cometer. O que começa como uma simples ajuda pode terminar com problemas sérios com o banco, a Receita Federal e até a Justiça.
Com a intensificação da fiscalização digital da Receita Federal, qualquer movimentação fora do padrão pode acender alertas automáticos. Assim, quem empresta o cartão — mesmo sem intenção de fraude — pode acabar respondendo por gastos e dívidas de terceiros, e até cair na malha fina.
Neste artigo, você vai entender em detalhes: ✅ O que acontece quando você empresta o cartão; ✅ Por que a Receita pode te investigar; ✅ Como evitar cair na malha fina; ✅ E como a AEXO Contabilidade Digital pode te ajudar a manter tudo regularizado e proteger seu CPF.
💳 O que acontece quando você empresta o cartão de crédito
Ao emprestar seu cartão de crédito, toda a responsabilidade da fatura é sua — independentemente de quem realizou a compra. Ou seja, se a pessoa não pagar, o débito recai sobre você, e o banco não reconhece o terceiro como responsável.
Além disso, o cartão é um instrumento pessoal e intransferível, o que significa que o uso por terceiros pode ser caracterizado como quebra de contrato. Bancos e operadoras monitoram padrões de uso; se identificarem transações fora do perfil habitual, podem bloquear o cartão, cancelar a conta e até sinalizar a movimentação à Receita Federal.
⚠️ Os cinco grandes riscos de emprestar o cartão de crédito
1. 💰 Dívida e responsabilidade total
Mesmo que a pessoa “prometa pagar”, o compromisso legal é seu. Se o pagamento não for feito, a dívida fica vinculada ao seu CPF, gerando juros rotativos altíssimos, negativação no SPC/Serasa e bloqueio de crédito bancário.
2. 🧾 Receita Federal de olho
A Receita cruza dados bancários e de consumo com as informações da sua declaração de Imposto de Renda. Se você gastar mais do que declara receber, o sistema entende como omissão de rendimentos e você pode cair na malha fina. O simples ato de pagar compras de terceiros com seu cartão pode levantar suspeita de renda não declarada.
3. 📉 Quebra de contrato com o banco
A maioria dos contratos de cartão proíbe expressamente o uso por terceiros. Se a instituição financeira detectar o empréstimo, pode cancelar o cartão, bloquear a conta e até impedir novas solicitações de crédito.
4. 💸 Calote e prejuízo financeiro
Se o “amigo” não pagar, você arca com a dívida e ainda precisa cobrar judicialmente. Com juros que podem ultrapassar 400% ao ano, o valor pode dobrar rapidamente. Além do dano financeiro, isso compromete seu score e limita financiamentos futuros.
5. 🚨 Risco de fraude e investigação
O pior cenário é quando o cartão é usado para compras ilícitas, lavagem de dinheiro ou transações fraudulentas. Como o cartão está no seu nome, você pode ser investigado pela Polícia Federal e precisar comprovar a origem e finalidade de cada gasto.
🧮 Por que a Receita Federal monitora cartões de crédito
A Receita Federal tem hoje um dos sistemas mais avançados de cruzamento de dados financeiros do mundo. Com o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) e o E-Financeira, o governo tem acesso direto a informações sobre:
Movimentações bancárias;
Gastos com cartão de crédito;
Transferências e PIX acima de R$ 2.000;
E rendimentos declarados no IRPF.
Quando o sistema identifica que alguém gasta mais do que ganha, ele aciona automaticamente uma auditoria fiscal. E se for constatado que parte das despesas vieram de cartões emprestados, o titular do cartão pode ser autuado e multado.
🔍 Exemplo prático: como a Receita detecta inconsistências
Imagine que seu salário declarado é de R$ 5.000, mas suas faturas mensais somam R$ 12.000. Mesmo que parte desses gastos seja de um amigo que “emprestou seu cartão”, a Receita verá apenas um CPF com despesas incompatíveis com a renda declarada.
Resultado: Você cai na malha fina e precisa comprovar cada despesa, além de pagar multa de até 150% do imposto devido se for considerado omisso.
🏦 O papel dos bancos nessa fiscalização
Os bancos são obrigados por lei a repassar mensalmente à Receita Federal as informações sobre:
Portanto, mesmo que você “ache que ninguém vai perceber”, o sistema bancário envia automaticamente esses dados para o governo. Emprestar o cartão, hoje, é praticamente o mesmo que emprestar seu CPF para alguém usar como quiser — e qualquer erro é você quem paga.
🧠 Como ajudar alguém sem emprestar o cartão de crédito
Se o objetivo é ajudar financeiramente um familiar ou amigo, há formas legais e seguras de fazer isso:
Transferência bancária (PIX) com descrição no comprovante;
Empréstimo formalizado por contrato, reconhecido em cartório;
Cartão adicional com limite e controle próprios;
Conta digital compartilhada, quando possível;
Pagamento via boleto em nome da pessoa.
Essas alternativas mantêm o registro legal das transações e evitam que você se torne alvo da Receita Federal ou do COAF.
📈 Como evitar cair na malha fina
Para não ter dor de cabeça com o Fisco, siga estas recomendações práticas da AEXO Contabilidade Digital:
Nunca use seu cartão para despesas de terceiros;
Mantenha registro de todas as transferências e pagamentos;
Guarde comprovantes bancários e notas fiscais;
Evite movimentações incompatíveis com a sua renda declarada;
Conte com apoio de uma contabilidade profissional para revisar sua declaração.
🔒 O que fazer se você já emprestou o cartão de crédito
Se você já emprestou o cartão de crédito, ainda há como se proteger.
Passo 1: Regularize as transações
Peça comprovantes das compras feitas pelo terceiro e, se possível, faça um termo declarando que ele usou o cartão e reembolsou os valores.
Passo 2: Atualize sua contabilidade
Informe esses valores na declaração de Imposto de Renda, para justificar os gastos incomuns.
Passo 3: Revise suas faturas
Verifique se há compras desconhecidas ou suspeitas. Caso existam, contate o banco imediatamente.
Passo 4: Consulte um contador
Um contador experiente pode ajustar sua declaração e prevenir autuações, principalmente se você tiver recebido valores de reembolso sem registro formal.
🧾 Penalidades e consequências legais
As penalidades para quem empresta cartão podem variar conforme o caso:
Multas de até 150% sobre valores não declarados;
Bloqueio de CPF para crédito e financiamentos;
Investigação por fraude fiscal ou lavagem de dinheiro;
Cancelamento do cartão e fechamento da conta.
Ou seja, o que parecia um “favor” pode se transformar em um problema jurídico e tributário grave.
💬 Dica de especialista: organize suas finanças
Segundo os especialistas da AEXO Contabilidade Digital, a melhor forma de se proteger é manter controle total sobre suas movimentações financeiras. Isso inclui:
Conciliar faturas com recibos;
Declarar rendimentos corretamente;
E evitar qualquer movimentação que possa parecer “incompatível” com sua renda.
A tecnologia contábil atual permite fazer isso de forma automática e segura, garantindo que sua vida financeira esteja em conformidade com a Receita Federal.
Emprestar o cartão de crédito pode parecer um gesto simples, mas na prática é um risco fiscal e jurídico sério. A Receita Federal está cada vez mais tecnológica e cruza informações de forma automática, detectando qualquer irregularidade. Proteger seu CPF é proteger seu futuro financeiro.
🚀AEXO Contabilidade Digital: proteção fiscal para sua vida e seu negócio
AAEXO Contabilidade Digital é especialista em planejamento tributário, regularização fiscal e gestão financeira. Se você já emprestou seu cartão, caiu na malha fina ou quer organizar suas finanças para evitar riscos com a Receita Federal, fale com quem entende do assunto.
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
MEI renda CPF e CNPJ somam no limite? A Receita Federal deu um novo passo rumo à transparência fiscal e à modernização do Simples Nacional. A recente resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional nº 183/2025, que alterou a Resolução nº 140/2018, muda de forma significativa a forma como o MEI (Microempreendedor Individual) deve declarar suas receitas.
Agora, as rendas recebidas tanto no CPF quanto no CNPJ passam a ser somadas para compor o limite anual do MEI. Essa mudança impacta diretamente milhares de empreendedores que, até então, separavam suas receitas pessoais e empresariais para evitar o desenquadramento.
O Que Muda Com a Nova Regra do MEI?
Antes dessa resolução, muitos microempreendedores mantinham duas fontes de receita:
Uma parte recebida no CPF (pessoa física), geralmente em atividades autônomas.
Outra parte no CNPJ (pessoa jurídica), vinculada à atividade do MEI.
Com a nova norma, essa separação deixa de existir. Toda receita bruta anual, seja obtida por maquininha de cartão, Pix ou transferência bancária, conta para o limite de faturamento do MEI, que hoje é de R$ 81 mil por ano (ou cerca de R$ 6.750 por mês).
A partir de 13 de outubro de 2025, quando a nova regra passou a valer, a fiscalização foi reforçada. As operações no CPF e no CNPJ serão cruzadas automaticamente, e tentar driblar o limite pode gerar multas, desenquadramento e até lançamento de ofício.
Por Que a Receita Federal Implementou Essa Mudança?
O objetivo é combater a sonegação fiscal e trazer justiça tributária. Muitos MEIs utilizavam o CPF para “espalhar” o faturamento e evitar ultrapassar o teto permitido.
Com o cruzamento eletrônico de dados, a Receita Federal consegue identificar rapidamente:
Maquininhas cadastradas no CPF que recebem valores de múltiplos clientes.
Depósitos e transferências recorrentes de atividades comerciais na conta pessoal.
Notas fiscais emitidas que não coincidem com a declaração anual do MEI.
O resultado é um sistema mais transparente e justo, alinhado ao novo modelo fiscal digital que o Brasil vem adotando com o DREX (Real Digital) e o Split Payment.
Exemplo Prático: O Que Isso Significa na Rotina do MEI
Imagine uma empreendedora que trabalha com vendas online. Ela possui um CNPJ MEI cadastrado, mas também faz freelas e consultorias pagas via Pix em sua conta pessoal.
Mesmo que essas transferências caiam no CPF, a Receita Federal entende que a origem é a mesma atividade econômica. Portanto, todos os valores devem ser somados para calcular o faturamento total anual. Se ultrapassar o limite de R$ 81 mil, o MEI será automaticamente desenquadrado e migrará para Microempresa (ME).
Fiscalização: Como o Fisco Está Monitorando os MEIs
A Receita Federal já utiliza ferramentas de inteligência artificial e big data para cruzar informações de diferentes sistemas, como:
Notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFS-e);
Operações de cartão de crédito e débito;
Pix e transferências bancárias;
Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI);
Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física.
O cruzamento entre CPF e CNPJ é automático, e qualquer diferença entre as informações declaradas e as movimentações financeiras gera alerta no sistema da Receita.
Como Evitar Multas e Desenquadramento
Manter a regularidade é simples, mas exige disciplina e apoio contábil. Veja o que você deve fazer:
Centralize as receitas da sua atividade no CNPJ do MEI.
Evite receber pagamentos de clientes no CPF quando a atividade estiver vinculada ao seu negócio.
Controle o faturamento mensal com planilhas ou sistemas de gestão.
Emita notas fiscais de todas as vendas e serviços.
Acompanhe o limite de R$ 81 mil (ou R$ 135 mil, se o “SuperMEI” for aprovado em 2026).
Conte com um contador especializado para revisar movimentações e declarações.
💡 Dica da AEXO Contabilidade: oferecemos uma planilha gratuita de controle de faturamento do MEI, ideal para evitar desenquadramentos e manter seu negócio dentro da lei.
E Se o CPF Tiver Renda de Outra Atividade? | MEI renda CPF e CNPJ somam?
Se você é, por exemplo, fisioterapeuta, advogado ou nutricionista (profissões não permitidas no MEI), mas também tem uma lojinha virtual no CNPJ, a situação é mais delicada.
Nesse caso, o ideal é:
Manter o livro caixa e recolher o INSS como autônomo pela pessoa física.
Declarar o IRPF corretamente, separando a natureza das rendas.
Avaliar com seu contador se vale a pena abrir uma Microempresa (ME) e unificar as atividades sob o Simples Nacional.
Com isso, você evita autuações e mantém a credibilidade fiscal do seu negócio.
CLT soma com MEI? A VERDADE AGORA!
A atualização normativa consolidou um entendimento que a fiscalização já vinha aplicando: a receita bruta do MEI considera todos os recebimentos relacionados à sua atividade, independentemente de caírem no CPF ou no CNPJ. Com isso, acabou a estratégia de “espalhar” entradas para manter o faturamento “oficial” abaixo de R$ 81 mil/ano. A motivação é clara: transparência, isonomia e coerência com o que a empresa de fato vende e recebe.
O que soma no limite do MEI?
Vendas e serviços do objeto social do MEI, mesmo quando recebidos no CPF (Pix, TED, maquininha).
Receitas por múltiplos canais (maquininha A no CPF, maquininha B no CNPJ) — a fiscalização cruza tudo.
Entradas recorrentes de clientes vinculadas à atividade declarada.
Boas práticas:
Emita nota para toda venda/serviço.
Centralize recebimentos no CNPJ.
Use descrição clara nas cobranças.
Concilie banco/maquininhas vs. notas todo mês.
O que não soma (e como provar)?
Salário CLT (não é receita da atividade empresarial).
Transferências entre contas próprias ou de familiares (não são vendas/serviços).
Rendimentos que não são do escopo do MEI (ex.: aluguéis ou profissões vedadas ao MEI, como nutricionista/fisioterapeuta).
Dica de defesa documental: guarde contracheques (CLT), comprovantes de transferência e contratos de locação; isso dá lastro ao enquadramento correto em eventual questionamento.
A Nova Era do Controle Tributário Digital | MEI renda CPF e CNPJ somam no limite
O cruzamento de dados entre CPF e CNPJ é apenas o começo de uma nova era fiscal no Brasil. Nos próximos anos, veremos a integração total entre sistemas bancários, Receita Federal e Secretarias de Fazenda, com recursos como:
DREX (Real Digital): moeda digital do Banco Central que permitirá o rastreamento inteligente das transações.
Split Payment: recolhimento automático dos impostos no momento da venda.
IBS e CBS: os novos tributos do IVA Dual, que substituirão PIS, COFINS, ICMS e ISS.
Essas mudanças exigem empresas mais organizadas, transparentes e integradas digitalmente. Quem se preparar agora sairá na frente.
A AEXO Contabilidade é especialista em negócios digitais, MEIs e empresas do Simples Nacional. Com uma metodologia moderna, oferecemos consultoria fiscal personalizada, planejamento tributário inteligente e sistemas integrados que garantem segurança e conformidade com a nova legislação.
Com a AEXO, você:
Evita multas e desenquadramentos;
Organiza suas finanças com clareza;
Planeja o crescimento do seu negócio;
E se mantém sempre dentro das normas da Receita Federal.
A Nova Regra do MEI veio para aumentar a transparência e garantir um sistema tributário mais justo. Embora traga desafios, também oferece oportunidades para o empreendedor se profissionalizar e planejar melhor o crescimento.
Com organização, tecnologia e uma contabilidade parceira, é possível continuar crescendo sem medo da Receita Federal. E a AEXO Contabilidade está pronta para te guiar nesse novo cenário.
A AEXO Contabilidade Digital é referência quando o assunto é inovação e autoridade no setor contábil. Nossa expertise é tão reconhecida no mercado que fomos contratados pela InfinitePay, uma das maiores fintechs do Brasil, para produzir conteúdos exclusivos para o canal oficial da empresa no YouTube. Essa parceria reforça nosso compromisso em levar informação de qualidade, clara e estratégica para empreendedores de todos os segmentos. Você pode conferir um dos vídeos abaixo:
MEI renda CPF e CNPJ somam no limite?
Escrito por:
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
Venda sem nota fiscal? A partir de 2026, o Brasil viverá uma das maiores transformações tributárias da sua história. A Reforma Tributária promete simplificar o sistema de impostos, aumentar a transparência e — talvez o ponto mais importante — acabar definitivamente com as vendas sem nota fiscal. O novo modelo de arrecadação trará monitoramento digital em tempo real, integração com bancos, e um sistema de pagamento automático de impostos, o chamado Split Payment.
Neste artigo, você vai entender como o governo vai eliminar a informalidade, o impacto do IBS e CBS, o papel do Drex (Real Digital) nesse novo cenário e o que as empresas precisam fazer agora para não correr riscos.
O Fim da Venda Sem Nota Fiscal: O Que Está Acontecendo?
Durante anos, muitos empreendedores acreditaram que vender sem nota era uma forma de “aumentar o lucro” e “pagar menos impostos”. Mas esse cenário está com os dias contados. A partir da Reforma Tributária de 2026, todas as operações financeiras — seja via PIX, TED, boleto ou cartão — serão rastreáveis e cruzadas automaticamente com o sistema da Receita Federal.
Isso significa que cada transação comercial será monitorada em tempo real, e o imposto será retido automaticamente no ato da venda. A informalidade deixará de ser apenas arriscada — ela se tornará impossível.
Os novos tributos criados pela Reforma Tributária são o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Esses dois impostos substituem vários tributos atuais (como ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS), criando um sistema unificado, digital e automático.
O objetivo é simplificar a cobrança e evitar fraudes fiscais, eliminando a necessidade de cálculos complexos e múltiplos recolhimentos. Com o IBS e a CBS, o governo terá acesso instantâneo às informações de cada venda, reduzindo drasticamente as chances de sonegação.
Split Payment: O Novo Modelo de Pagamento Fracionado
O Split Payment (pagamento dividido) é uma das peças mais revolucionárias da nova arrecadação tributária. Ele faz com que, no momento em que o cliente realiza o pagamento, o sistema divida automaticamente o valor da venda, enviando uma parte para o empreendedor e outra diretamente para o governo.
Na prática, isso significa que o imposto será pago instantaneamente, sem depender da emissão de guia, boleto ou cálculo manual. O Split Payment acaba com o risco de sonegação e garante recolhimento preciso e imediato, tornando o sistema tributário brasileiro mais transparente e eficiente.
Como o Governo Vai Rastrear as Transações?
Com a chegada da digitalização total do sistema fiscal, o governo brasileiro passará a ter integração direta com bancos, operadoras de cartão e plataformas de pagamento. Todas as operações realizadas via PIX, TED, cartão de crédito, débito, boleto e até aplicativos serão cruzadas com os registros da Receita Federal.
O sistema usará inteligência artificial (IA) para identificar discrepâncias entre faturamento declarado e movimentações financeiras, permitindo fiscalização automática e em tempo real. Essa automação visa reduzir a evasão, aumentar a arrecadação e premiar empresas que atuam na legalidade.
O Drex, o Real Digital criado pelo Banco Central, será o grande facilitador dessa nova estrutura tributária. Trata-se de uma moeda digital oficial, com lastro no real físico, que permitirá transações automáticas e seguras entre cidadãos, empresas e governo.
Com o Drex, o pagamento de impostos poderá ser tokenizado, permitindo transações instantâneas com dedução automática de tributos — integrando o Split Payment e o sistema de IBS/CBS em tempo real. O resultado? Menos burocracia, mais transparência e total rastreabilidade financeira.
O Impacto Para Pequenas e Médias Empresas
As PMEs serão diretamente afetadas pela nova estrutura. Empresas que ainda operam sem nota fiscal terão seus recebimentos bloqueados ou sofrerão autuações automáticas, já que o sistema de pagamento detectará transações sem registro tributário.
Por outro lado, quem estiver regularizado e com contabilidade digital ativa terá benefícios como:
Maior credibilidade com bancos e fornecedores
Facilidade para obtenção de crédito
Acesso simplificado a incentivos fiscais e programas públicos
Empresas que contam com contabilidade digital moderna, como a AEXO Contabilidade, já estão preparadas para essa transição e oferecem suporte completo para adequação ao novo sistema tributário. Não venda sem nota fiscal! Estamos aqui para te ajudar a se adequar ao novo sistema tributário e pagar o menos imposto dentro da lei!
Quer saber como calcular os impostos no Simples Nacional? Aprenda clicando no link abaixo 👇
Regularize o CNPJ e garanta que todas as suas vendas tenham nota fiscal.
Implemente um sistema contábil digital integrado a meios de pagamento.
Converse com um contador especializado na Reforma Tributária para revisar seu enquadramento.
Acompanhe o Fator R e o regime tributário ideal (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).
Automatize o pagamento de tributos com ferramentas integradas ao Drex e Split Payment.
AEXO Contabilidade: Seu Parceiro na Nova Era Tributária
A AEXO Contabilidade Digital está na vanguarda da transformação contábil no Brasil. Com tecnologia de ponta, atendimento especializado e foco em resultados, a AEXO ajuda empresas de todos os portes a se adequarem à Reforma Tributária 2026, garantindo segurança fiscal, economia e conformidade total.
👉 Fale com a AEXO Contabilidade e descubra como preparar sua empresa para o futuro do sistema tributário brasileiro. Acesse: WhatsApp agende sua consultoria gratuita.
Conclusão | Reforma Tributária 2026 fim da venda sem nota fiscal
O fim da venda sem nota fiscal representa um divisor de águas no cenário empresarial do Brasil. Com o avanço da Reforma Tributária 2026, a era da informalidade chega ao fim e dá lugar à era da transparência digital.
Empresas que se adaptarem a tempo terão vantagens competitivas, melhor reputação e crescimento sustentável. As que insistirem na informalidade, por outro lado, ficarão para trás.
A boa notícia é que você ainda tem tempo para se preparar — e a AEXO Contabilidade está pronta para te ajudar a dar esse passo com segurança.
Escrito por:
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
Introdução: A Receita Federal Está de Olho — e os “Dedos-Duros” Nunca Dormem
Com a Reforma Tributária e os avanços da tecnologia fiscal no Brasil, a Receita Federal nunca esteve tão equipada para monitorar operações financeiras, transações comerciais e movimentações digitais. Você sabia que existem mecanismos automáticos — verdadeiros “dedos-duros” — que entregam seus dados ao Fisco sem que você perceba?
Neste artigo completo, você vai descobrir quem são os cinco principais informantes da Receita Federal, como eles funcionam, quais riscos você corre e, principalmente, como se proteger legalmente com o apoio da AEXO Contabilidade, especialista em planejamento tributário e proteção fiscal empresarial.
🚨 Entendendo a Era da Transparência Fiscal
A Reforma Tributária está redesenhando o sistema fiscal brasileiro. Com ela, vem uma nova mentalidade: transparência total e integração de dados em tempo real.
A Receita Federal utiliza hoje sistemas automatizados capazes de cruzar informações bancárias, financeiras e digitais. Cada transação, seja por cartão de crédito, PIX ou marketplace, pode ser rastreada e associada ao seu CPF ou CNPJ.
Essa nova realidade torna praticamente impossível “esconder” movimentações. Mas, com planejamento contábil e fiscal adequado, é possível agir dentro da lei, pagar menos impostos e evitar cair na malha fina.
No vídeo do canal Os Três Contadores, o contador Samuel Lira explica de forma clara e direta quais são esses sistemas que entregam tudo pra Receita Federal e como eles impactam a vida dos empreendedores:
🕵️♂️ Os 5 Maiores “Dedos-Duros” da Receita Federal
A seguir, vamos detalhar os cinco principais mecanismos de fiscalização que informam automaticamente à Receita Federal tudo o que você faz — e o que sua empresa movimenta.
1️⃣ Máquinas de Cartão de Crédito e Débito: o DeCredito
A Receita Federal recebe todas as informações das operadoras de cartão de crédito e débito por meio do sistema DECRED (Declaração de Operações com Cartão de Crédito).
Isso significa que:
Toda venda processada por cartão é registrada;
O CPF/CNPJ do estabelecimento é cruzado com o volume de notas fiscais emitidas;
Se houver divergência, o sistema acusa omissão de receita automaticamente.
📌 Risco real: se sua empresa vende via cartão, mas não emite nota fiscal, o Fisco identifica a diferença e notifica. Em casos repetidos, pode haver autuação por sonegação fiscal e bloqueio de CNPJ.
💡 Dica da AEXO Contabilidade: Utilize um sistema de emissão automática de notas fiscais integrado ao seu POS. Assim, cada venda é registrada corretamente e você evita multas.
2️⃣ Bancos e Transações Financeiras: o Relatório Financeiro (e-Financeira)
Os bancos — tanto os tradicionais quanto os digitais — reportam à Receita Federal todas as movimentações acima de R$2.000 (pessoa física) e R$6.000 (pessoa jurídica). Esses dados são enviados via e-Financeira, uma obrigação acessória que faz parte do sistema SPED.
Transferências entre contas pessoais e empresariais;
PIX, TED e DOC;
Investimentos e rendimentos.
📊 Exemplo prático: se você transfere R$10.000 da sua empresa para sua conta pessoal sem registro contábil, o sistema entende como distribuição irregular de lucros — e isso pode gerar tributação e autuação.
⚙️ Como se proteger: Mantenha contas separadas (PF e PJ) e registre toda movimentação empresarial na contabilidade. A AEXO Contabilidade orienta e estrutura isso para você de forma automática e legal.
3️⃣ Corretoras e Instituições Financeiras: o Monitoramento de Investimentos
As corretoras de investimento também são obrigadas a informar à Receita:
Aplicações financeiras;
Lucros, dividendos e rendimentos;
Movimentações em bolsa e fundos.
Isso ocorre via Declaração de Informações sobre Operações Financeiras.
💣 O perigo: muitos investidores esquecem de declarar ganhos de capital ou lucros em ações. O cruzamento de dados entre corretora e IRPF mostra a omissão — e o contribuinte é autuado.
📈 Dica da AEXO: Mesmo que o imposto tenha sido retido na fonte, é obrigatório declarar o ganho. Um contador especializado pode identificar deduções legais e evitar pagamento duplicado de tributos.
4️⃣ Plataformas de Aluguel e Marketplaces: o Big Data do Consumo
Receitas de monetização de conteúdo digital (YouTube, TikTok, Kwai, etc).
O objetivo é mapear rendimentos que não passam pela emissão de notas fiscais.
🎯 Situação comum:criadores de conteúdo ou vendedores autônomos recebem valores via plataformas estrangeiras sem declarar — mas a Receita já tem acesso aos dados.
🔒 Solução da AEXO: Formalize sua atividade como MEI ou Simples Nacional. Assim, você declara corretamente e aumenta a lucratividade líquida com redução legal de impostos.
5️⃣ O Quinto Dedo-Duro: o Próprio Empreendedor Desatento
O quinto e mais perigoso “dedo-duro” é o erro do próprio empresário. Muitos ainda operam como há 10 anos:
Não emitem notas fiscais;
Movimentam contas pessoais e jurídicas;
Não mantêm escrituração contábil regular;
Deixam de declarar rendimentos de forma coerente.
Essa falta de conformidade liga alertas automáticos nos sistemas da Receita (Siscoserv, DeCred, e-Financeira e DCTFWeb). Resultado: bloqueio de CNPJ, multas, e exclusão do Simples Nacional.
🚨 AEXO Contabilidade alerta: 90% dos casos de autuação poderiam ser evitados com organização fiscal e contábil preventiva.
💡 Como a Reforma Tributária Aumenta o Poder da Receita Federal
A Reforma Tributária moderniza o sistema de arrecadação e integra dados de consumo, renda e transações digitais. Isso torna o controle ainda mais eficiente.
Principais impactos:
Criação do IBS e CBS, tributos que substituem ICMS, ISS, PIS e COFINS;
Nota Fiscal eletrônica nacional, padronizada para todos os estados;
Compartilhamento de dados em tempo real com estados e municípios;
Uso da moeda digital DREX (versão do Real Digital), que permite rastreamento completo de pagamentos.
Com isso, a Receita Federal passa a ter visão 360º do contribuinte. A única forma de se proteger é atuando dentro da legalidade, com planejamento fiscal e acompanhamento especializado.
Pouca gente sabe, mas o Fisco tem acesso direto a:
Extratos bancários e cartões de crédito;
Declaração de imposto de renda da empresa e dos sócios;
Faturamento de notas fiscais eletrônicas (NFe, NFSe, NFCe);
Movimentações de PIX e transações internacionais;
Dados de marketplaces e plataformas de aluguel;
Rendimentos de investimentos e dividendos.
Com inteligência artificial e cruzamento automático, qualquer inconsistência é identificada em segundos.
🧠 Como Evitar Cair na Malha Fina na Reforma Tributária
Emita notas fiscais em todas as transações.
Não misture pessoa física com jurídica.
Mantenha sua contabilidade sempre atualizada.
Revise seu regime tributário com um contador especializado.
Declare investimentos e rendimentos digitais.
Use sistemas integrados (ERP + contabilidade).
💼 AEXO Contabilidade oferece tudo isso em um só lugar: emissão automática de notas, controle contábil digital e suporte tributário completo.
🧾 Planejamento Tributário: sua principal arma contra a Receita Federal e a Reforma Tributária
Um planejamento tributário bem estruturado permite:
Reduzir a carga fiscal de forma legal;
Antecipar obrigações e evitar multas;
Aumentar a lucratividade líquida da empresa;
Manter a conformidade com a Receita Federal.
A AEXO Contabilidade realiza diagnósticos fiscais gratuitos, mostrando quanto sua empresa pode economizar e quais riscos precisa corrigir.
💬 FAQ – Perguntas Frequentes sobre os Dedos-Duros da Receita Federal
1. A Receita Federal pode acessar minhas movimentações bancárias? Sim. Todas as transações acima de R$2.000 (PF) e R$6.000 (PJ) são reportadas automaticamente.
2. Receber pelo cartão sem emitir nota é crime? Sim. É considerado sonegação fiscal e pode gerar multa e bloqueio do CNPJ.
3. Plataformas como Shopee e YouTube informam meus ganhos? Sim. Todas as plataformas digitais reportam dados de monetização e vendas.
4. O que é o DREX? É a nova moeda digital oficial do Brasil, que permitirá rastreamento total de pagamentos e transações.
5. Como evitar problemas com a Receita Federal? Tenha contabilidade organizada, planejamento tributário e orientação profissional.
🏆 AEXO Contabilidade: sua aliada contra os riscos fiscais | Reforma Tributária
A AEXO Contabilidade Digital atua há mais de 15 anos ajudando empresas de todos os portes a crescerem com segurança, conformidade e economia tributária. Nossa equipe combina tecnologia, experiência e planejamento fiscal inteligente para que você pague apenas o necessário — e nada além disso.
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🎯 Conclusão: A Era dos Dedos-Duros Já Começou — Prepare-se
Ignorar os “dedos-duros” da Receita Federal é um erro que pode custar caro. Hoje, a fiscalização é automatizada, integrada e implacável — mas também é previsível para quem entende o sistema.
Com o apoio da AEXO Contabilidade, você transforma medo em estratégia e mantém seu negócio dentro da lei (Reforma Tributária), pagando menos e crescendo com segurança.
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Escrito por:
Andrius Dourado
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!
Quanto custa um funcionário? Contratar um funcionário no Brasil é uma decisão estratégica que envolve mais do que simplesmente o pagamento de um salário. Existem encargos, benefícios, obrigações legais e custos indiretos que, se não forem devidamente considerados, podem comprometer a rentabilidade e o fluxo de caixa da sua empresa. Neste artigo completo, você vai entender quanto realmente custa manter um colaborador, quais são os direitos trabalhistas obrigatórios, e como otimizar seus custos com apoio contábil profissional, como o da AEXO Contabilidade — referência nacional em contabilidade digital e estratégica.
📊 O Que Está Incluído no Custo de um Funcionário?
Muitos empreendedores se surpreendem ao descobrir que o custo real de um funcionário pode ser até duas vezes maior que o salário registrado em carteira. Isso acontece porque além do valor bruto, existem encargos trabalhistas, benefícios e obrigações legais.
Os principais componentes do custo de um colaborador são:
Salário bruto: valor acordado em carteira.
INSS e FGTS: contribuições obrigatórias à Previdência e ao Fundo de Garantia.
13º salário e férias: direitos trabalhistas garantidos por lei.
Vale-transporte e vale-refeição: benefícios previstos na CLT ou acordos sindicais.
Assistência médica e odontológica: benefícios corporativos comuns.
Encargos adicionais: aviso prévio, multa de rescisão, entre outros.
De forma prática, um funcionário contratado com salário de R$ 2.000 pode custar cerca de R$ 4.000 por mês ao empregador.
⚖️ Encargos Trabalhistas: Entenda Cada Item
FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
O FGTS é uma obrigação mensal equivalente a 8% do salário bruto, depositada pelo empregador em uma conta vinculada ao trabalhador. Esse valor funciona como uma poupança que o funcionário pode sacar em casos específicos, como demissão sem justa causa ou compra da casa própria.
INSS – Contribuição Previdenciária
A contribuição previdenciária tem como finalidade financiar a aposentadoria, o auxílio-doença e outros benefícios do INSS. Em alguns anexos do Simples Nacional, o empregador é isento do INSS patronal de 20%, mas ainda precisa reter e recolher a parte do colaborador. Já nas empresas do Lucro Presumido ou Lucro Real, incidem encargos de aproximadamente 27,5% sobre a folha.
13º Salário e Férias
Ambos são direitos garantidos por lei e devem ser provisionados mensalmente. O 13º salário equivale a 1/12 do salário bruto por mês trabalhado, enquanto as férias correspondem ao mesmo valor acrescido de 1/3 constitucional.
Vale-Transporte e Vale-Refeição
O vale-transporte é subsidiado pelo empregador, podendo ser descontado até 6% do salário do colaborador. Já o vale-refeição ou vale-alimentação varia conforme o acordo coletivo, mas é considerado um custo fixo relevante, estimado em R$ 20 a R$ 40 por dia útil.
🧾 Exemplo Prático de Cálculo de Custo de um Funcionário
Para um salário de R$ 2.000, temos a seguinte estimativa de custos mensais:
Descrição
Base de Cálculo (R$)
Percentual (%)
Valor (R$)
Salário Bruto
2.000,00
—
2.000,00
FGTS sobre Salário
2.000,00
8,00%
160,00
INSS Patronal
2.000,00
20,00%
400,00
RAT (Risco de Acidente de Trabalho)
2.000,00
2,00%
40,00
Outras Entidades (Sistema “S”)
2.000,00
5,80%
116,00
Subtotal Encargos Sociais Mensais
—
—
716,00
Férias Proporcionais (1/12)
2.000,00
—
166,67
1/3 Constitucional sobre Férias
166,67
—
55,56
Abono Pecuniário de Férias
2.000,00
—
55,56
13º Salário (1/12)
2.000,00
—
166,67
FGTS sobre Direitos Trabalhistas
388,89
8,00%
31,11
Multa FGTS (Remuneração + Direitos)
191,11
—
76,44
INSS sobre Direitos Trabalhistas (20%)
388,89
20,00%
77,78
RAT sobre Direitos (2%)
388,89
2,00%
7,78
Outras Entidades sobre Direitos (5,8%)
388,89
5,80%
22,56
Provisão Total de Direitos e Encargos
—
—
660,12
Vale-Transporte (R$ 10,00 x 22 dias) e Vale-Refeição (R$ 30,00 x 22 dias)
—
—
220,00 + 660,00
Custo Mensal (sem provisões)
—
—
2.716,00
Provisões (Férias, 13º, FGTS, INSS)
—
—
660,12
💵 CUSTO TOTAL DO FUNCIONÁRIO
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R$ 4.256,12
⏱️ Custo por Hora (220h/mês)
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R$ 15,35
Ou seja, o custo real de um funcionário é mais que o dobro do salário!
💡 Como Reduzir Custos com Mão de Obra Sem Infringir a Lei
1. Automatize Processos Contábeis e de RH
Ferramentas digitais e contabilidade digital — como a oferecida pela AEXO Contabilidade — reduzem o tempo e o custo com folha de pagamento e encargos administrativos.
2. Avalie a Possibilidade de Optar pelo Simples Nacional
Empresas enquadradas no Simples Nacional têm uma redução significativa nos encargos, já que não pagam INSS patronal sobre a folha.
3. Invista em Planejamento Tributário
Um bom planejamento pode otimizar a forma de contratação, equilibrando custos e benefícios sem comprometer o caixa.
⚙️ O Impacto do Regime Tributário no Custo do Funcionário | Quanto custa um funcionário?
O regime tributário escolhido pela empresa influencia diretamente o custo da folha de pagamento. Veja a diferença:
Simples Nacional: dispensa o pagamento do INSS patronal e simplifica o recolhimento via DAS.
Lucro Presumido: exige o recolhimento de INSS patronal e encargos sobre férias, 13º e aviso prévio.
Lucro Real: possui a mesma estrutura do Presumido, mas com controle contábil mais rigoroso.
🧠 Direitos Trabalhistas do Empregado: o Que Você Precisa Garantir
Empresas que desejam ter controle total sobre sua estrutura de custos podem contar com relatórios gerenciais e dashboards contábeis oferecidos pela AEXO Contabilidade, que permitem visualizar o impacto financeiro de cada contratação em tempo real.
🔍 FAQ – Perguntas Frequentes sobre Custos de Funcionários
✅ Quanto custa contratar um funcionário CLT no Brasil? Depende do salário e dos benefícios, mas em média o custo dobra o valor do salário base devido a encargos e obrigações trabalhistas.
✅ O que está incluído nos encargos trabalhistas? FGTS, INSS, 13º salário, férias, vale-transporte, vale-refeição, plano de saúde e possíveis indenizações.
✅ O Simples Nacional paga INSS patronal? Não. Empresas do Simples Nacional são isentas do INSS patronal sobre a folha, o que reduz significativamente o custo de um funcionário.
✅ Como posso reduzir o custo da folha sem demitir? Por meio de planejamento tributário, automação contábil, e análise de enquadramento tributário correto, com apoio de um contador especializado.
✅ Qual a importância de ter apoio contábil? Um escritório contábil especializado, como a AEXO Contabilidade, ajuda a reduzir riscos legais e otimizar custos trabalhistas, garantindo conformidade total com o fisco.
🚀 Conclusão | Quanto custa um funcionário?
Manter funcionários é essencial para o crescimento sustentável de qualquer negócio, mas entender o custo real da contratação é fundamental para evitar surpresas financeiras. Com a AEXO Contabilidade, sua empresa tem suporte completo em gestão de folha, encargos, benefícios e planejamento tributário — tudo de forma digital, ágil e segura.
Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!