Split Payment na Reforma Tributária: o que muda no seu caixa em 2026 (e como proteger a sua empresa)

O split payment – ou pagamento dividido – é uma das novidades mais transformadoras trazidas pela Reforma Tributária. Ele muda a lógica de recebimento das vendas e altera, de forma direta, o fluxo de caixa de quem vende produtos ou serviços. Em vez de entrar todo o valor na conta do fornecedor e, depois, ele recolher o tributo, parte do pagamento vai direto ao governo no ato da liquidação. Resultado? O fornecedor passa a receber líquido (valor da venda menos IBS/CBS).

Este guia reúne, de ponta a ponta, como o split payment funciona, os modelos previstos, impactos operacionais e financeiros, riscos de não se adaptar e um plano prático de adequação por área (Fiscal, Financeiro, Comercial, Tecnologia e Compras). Ao longo do texto, você também verá simulações numéricas, checklists, boas práticas e um FAQ SEO-ready.

Por que este artigo é diferente?
• Foco total no efeito caixa (onde a maioria das empresas sentirá o maior “tranco”).
• Tradução do juridiquês e contabilês para a operacionalização diária (NF-e, ERP, PSP, conciliações).
Plano de ação para os próximos 90 dias, com prioridades, marcos e responsabilidades.
• Orientação consultiva da AEXO Contabilidade Digital, referência em planejamento tributário e implementação fiscal em sistemas.

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1) O que é o split payment (pagamento dividido)

No modelo tradicional, a empresa vende por R$ 100, recebe R$ 100, usa esse valor no giro e só no mês seguinte recolhe os tributos. No split payment, a liquidação é “inteligente”: o sistema de pagamento “lê” a operação e divide o valor, remetendo IBS/CBS diretamente ao fisco e o restante ao fornecedor. Assim, o caixa do fornecedor já nasce líquido – e isso exige nova cultura financeira, comercial e tecnológica.

Por que isso surgiu?
Porque, no novo IVA Dual (IBS/CBS), o comprador quer direito a crédito. Só que, para o crédito valer, o imposto da etapa anterior precisa estar extinto (pago/compensado). Para não transformar cada comprador em “cobrador de guia”, a solução proposta é fazer o pagamento extinguir o débito tributário automaticamente, via split payment. Resultado prático: clientes B2B tenderão a exigir split para assegurar seus créditos.


2) Os três modelos de split payment que você precisa conhecer

A legislação e os desenhos operacionais preveem três arranjos principais (complementares):

2.1 Completo on-line

O sistema de pagamento cruza, em tempo real, a nota e o cadastro fiscal do fornecedor, verifica se há créditos (de compras anteriores) e retém apenas a diferença. Ex.: na venda de R$ 100 com 28% de IBS/CBS, seriam R$ 28 de tributo; se o fornecedor tem R$ 10 de crédito, o PSP retém R$ 18 e libera R$ 110 ao vendedor. É o cenário ideal, mas depende de 100% de disponibilidade das bases públicas.

2.2 Completo off-line

Se a base pública cair (indisponibilidade), o PSP retém o tributo cheio (R$ 28, no exemplo) e repasse posterior ajusta diferenças em até alguns dias úteis. Na prática, o fornecedor recebe líquido enquanto o sistema “reconcilia” depois. É o cenário mais provável na fase inicial.

2.3 Simplificado (retenção por média setorial/empresa)

O Comitê Gestor/Receita pode definir uma retenção padrão (ex.: 10% do valor da mercadoria/serviço) com base no perfil do setor ou histórico do contribuinte. O PSP aplica a taxa média no ato e, depois, faz o acerto (diferença para mais/menos). É uma forma de viabilizar o split mesmo sem todas as engrenagens on-line perfeitas.


3) Antes x depois: a nova matemática do caixa

Vamos ancorar nos percentuais frequentemente citados nos debates técnicos (exemplo meramente ilustrativo):

  • Preço do bem/serviço: R$ 100
  • IBS + CBS (por fora): 28% ⇒ R$ 28
  • Total ao cliente: R$ 128

Antes (sem split)
• Empresa recebia R$ 128.
• Usava R$ 28 em giro e recolhia no mês seguinte (ou decidia atrasar).

Depois (com split)
• Cliente paga R$ 128; o PSP envia R$ 28 ao governo e R$ 100 ao fornecedor.
• Em cenário on-line com crédito de R$ 10, a empresa recebe R$ 110 e o fisco fica com R$ 18.

Consequências diretas

  1. Capital de giro encurta: acabou o “colchão” de imposto no caixa.
  2. Ciclo financeiro precisa ser recalibrado (estoque, prazos de compra/venda).
  3. Negociações comerciais vão mudar: compradores exigirão split para garantir crédito; fornecedores precisarão reprecificar e alinhar prazos.

4) Quem será mais impactado (e por quê) | Split Payment

  • Empresas com margem apertada e alto capital amarrado em estoque (varejo, distribuição, indústria com lead time longo).
  • Serviços com prazos longos de recebimento (construção, engenharia, projetos, licenças).
  • Operações B2B (onde o crédito do comprador é determinante): a tendência é split se tornar o padrão de pagamento.
  • Empresas com cultura de “usar tributo como caixa”: o split quebra esse hábito.

5) Efeitos no Comercial: precificação, contratos e meios de pagamento

5.1 Precificação por fora (e comunicação ao cliente)

No IVA, IBS/CBS são por fora. Prepare o time para comunicar preço + tributo e explicar a vantagem do crédito ao cliente B2B.

5.2 Cláusulas de split em contratos

Inclua cláusulas padronizadas: obrigatoriedade de split, responsabilidade por eventuais diferenças, prazos de ajuste e métricas de disponibilidade.

5.3 Política de meios de pagamento

Mapeie cenários para PIX, TED, boletos DDA, carteiras e eventuais marketplaces que atuem como “terceiros responsáveis” em certas cadeias, conforme atribuições legais.


6) Efeitos no Financeiro/Tesouraria: capital de giro, crédito e conciliações

6.1 Recalcular necessidade de capital de giro (NCG)

Simule pior caso (split completo off-line): retenção total do tributo na liquidação por X dias. Ajuste estoques, prazos com fornecedores e limites de crédito.

6.2 Linhas de funding e instrumentos de liquidez

Avalie antecipação de recebíveis, linhas rotativas, conta garantida e colaterais. Enquadre covena nts com bancos sob a nova realidade (menos caixa “bruto” entrando).

6.3 Conciliações diárias

Crie rotina de reconciliação split: relatório por PSP com NF-e, chave, valor total, valor retido, valor creditado e ajustes posteriores. Isso evita diferenças contábeis e ruídos no DRE.


7) Efeitos no Fiscal/Contábil: NF-e, crédito, livros e auditoria

7.1 Nota Fiscal e “amarração” com o pagamento

Sua NF-e precisará conter os campos de IBS/CBS e o vínculo com o pagamento (hash/chave). Sem isso, a automação do split não acontece.

7.2 Escriturar crédito e débito

Automatize o crédito financeiro (entrada) e o débito extinto (saída). Sem integração, diferenças se acumulam e viram auto de infração.

7.3 Trilha de auditoria

Guarde XMLs, comprovantes de liquidação, extratos do PSP e logs de ajuste. Essa trilha prova a extinção do débito e protege seus créditos.


8) Tecnologia/ERP/PSP: o que mudar (e quando)

  • ERP: atualizar tabelas de impostos, campos de NF-e, módulo fiscal e conciliação bancária para refletir split.
  • PSP (banco/meio de pagamento): validar API de split (on-line/off-line/simplificado), report diário, SLA de ajustes e suporte.
  • ETL/BI: novos dashboards de receita bruta x receita líquida, retenções, créditos consumidos e tempo médio de repasse.
  • Segurança: LGPD + trilha de logs (quem conciliou, quem reprocessou, motivo, horário).

Dica AEXO: crie um “ambiente de homologação” (sandbox) para simular vendas reais com split antes do go-live.


9) Compras e Supply: como o split payment do fornecedor mexe com você

Se você é comprador (B2B), o split garante seu crédito. Porém, ajuste:

  • Prazos: split + prazos longos podem “apertar” o fornecedor.
  • Negociações: troque prazo por desconto de preço (efeito caixa tem valor!).
  • SLAs: defina formatos de cobrança em caso de indisponibilidade on-line (cenários off-line/simplificado).

10) Simulações práticas (passo a passo) | Split Payment

Caso A – Varejo B2B com crédito on-line

  • NF: R$ 100 + IBS/CBS 28% = R$ 128
  • Fornecedor tem R$ 10 de crédito; PSP retém R$ 18 ⇒ repassa R$ 110
  • Efeito: melhora o caixa em relação ao off-line (retenção cheia).

Caso B – Off-line (base pública indisponível)

  • NF idêntica. PSP retém R$ 28, repassa R$ 100. Ajusta em 3 dias úteis.
  • Efeito: pior caso de caixa – planeje capital de giro.

Caso C – Simplificado (retenção média setorial 10%)

  • PSP retém R$ 10, repassa R$ 118; acerta diferença depois.
  • Efeito: suaviza o impacto, mas exige conciliações firmes.

11) Riscos de não se adaptar a Reforma Tributária

  • Quebra de caixa (inadimplência com fornecedores/folha).
  • Perda de clientes B2B (que exigirão split para preservar crédito).
  • Diferenças fiscais por escriturar “bruto” sem refletir retenção efetiva.
  • Autos de infração por falhas na prova de extinção de débito.

12) Plano de 90 dias: roteiro de adequação

Dias 0–15 – Diagnóstico rápido

  1. Mapear tipos de operação (B2B/B2C, produto/serviço).
  2. Simular impacto de caixa (on-line, off-line, simplificado).
  3. Priorizar clientes setoriais que mais exigirão split.

Dias 16–45 – Tecnologia e processos
4) Atualizar ERP/NF-e; contratar PSP habilitado.
5) Construir rotinas de conciliação diária e trilha de auditoria.
6) Treinar Comercial, Fiscal, Financeiro e TI.

Dias 46–90 – Piloto e rollout
7) Rodar piloto com clientes “âncora”.
8) Ajustar contratos e políticas de pagamento.
9) Publicar dashboards e SLAs internos; iniciar rollout.

Ponto de atenção: revise pricing, prazo médio de recebimento e estoques. Ajustes finos aqui evitam ruptura de caixa.


13) Boas práticas (checklist executivo)

  • Preço por fora claro em propostas e notas.
  • Cláusulas de split (obrigatoriedade, ajuste, indisponibilidade).
  • PSP com APIs, relatórios e SLA de ajustes.
  • ERP atualizado e conciliando retenções.
  • Dashboards: líquido x bruto, retenções, prazo de ajuste, créditos usados.
  • Reunião quinzenal (Fiscal/Financeiro/Comercial/TI) para acertos.
  • Plano de funding (linhas de giro/antecipação/emergência).
  • Treinamento contínuo e manual interno de split.

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14) FAQ (rich snippets) | Split Payment

O que é split payment?
É o pagamento dividido: no ato do pagamento, o sistema separa a parcela de IBS/CBS e a remete direto ao governo, repassando apenas o líquido ao fornecedor.

Quais são os modelos do split?
Completo on-line (retém a diferença, consumindo créditos), completo off-line (retém o tributo cheio e ajusta depois) e simplificado (retenção por média setorial/empresa).

Quem será mais afetado?
Operações B2B (clientes que querem crédito), setores com margem apertada e empresas que usavam tributo como capital de giro.

Como preparar o caixa?
Simule pior caso (retenção total), ajuste estoques/prazos, garanta linhas de crédito e conciliações diárias.

Split é opcional?
Na prática B2B, o comprador exigirá split para assegurar o crédito. Prepare-se para tratá-lo como padrão nas vendas corporativas.


15) Conclusão: transforme a mudança em vantagem competitiva

O split payment não é só uma regra fiscal: é uma nova arquitetura de recebimentos. Empresas que se anteciparem – tecnologia certa, contratos ajustados, caixa protegido e processos reconciliados – vão atravessar 2026 com menos fricção e mais competitividade.

A AEXO Contabilidade Digital acompanha a transição de ponta a ponta:
Simulações de caixa (on-line, off-line, simplificado).
Ajustes em ERP/NF-e e modelagem de conciliações.
Revisão de contratos comerciais e políticas de meios de pagamento.
Plano de funding para proteger o capital de giro.

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O que muda em 2026 com a Reforma Tributária: passo a passo para se preparar e proteger sua empresa

A Reforma Tributária IBS e CBS de 2026 é uma das maiores transformações fiscais da história do Brasil. Ela vai impactar diretamente todas as empresas, independentemente do porte ou regime tributário. Seja você MEI, Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, entender as novas regras é essencial para não pagar mais impostos do que o necessário.

Neste artigo completo, você vai aprender o que muda na prática com a criação do IBS e da CBS, quais serão os efeitos sobre o Simples Nacional, e o que precisa fazer agora para proteger o seu negócio e manter a lucratividade.

E no final, te mostrarei como a AEXO Contabilidade Digital, especialista em planejamento tributário, pode ajudar sua empresa a se preparar e transformar a Reforma Tributária em uma oportunidade real de crescimento.


🧩 O que é a Reforma Tributária de 2026?

A Reforma Tributária tem como principal objetivo simplificar o sistema de impostos e corrigir distorções que há décadas prejudicam o ambiente de negócios no Brasil.
Ela substituirá cinco tributos — PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS — por dois novos impostos de base ampla:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): tributo federal que substitui PIS e COFINS;
  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): tributo estadual e municipal que substitui ICMS e ISS.

Esse novo modelo é conhecido como IVA Dual (Imposto sobre Valor Agregado) e segue padrões internacionais. Ou seja, o imposto será cobrado somente sobre o valor adicionado, evitando a cobrança em cascata que tanto encarece produtos e serviços hoje.

reforma tributária 2026 IBS e CBS


⚙️ Como o IVA Dual vai funcionar na prática | Reforma Tributária IBS e CBS

Com o novo sistema, as empresas passarão a pagar o imposto apenas sobre a diferença entre o preço de venda e o custo de aquisição. Isso torna a tributação mais justa e transparente.

Outra grande novidade é o Split Payment — mecanismo em que o imposto será recolhido diretamente pelo governo no momento da transação. Dessa forma, o valor do imposto não passa mais pelo caixa da empresa, reduzindo erros, fraudes e inconsistências contábeis.

Além disso, haverá crédito financeiro de forma ampla, permitindo que empresas recuperem créditos tributários de maneira mais simples e ágil.


🏢 Impactos da Reforma Tributária IBS e CBS no Simples Nacional

Para quem é optante do Simples Nacional, a boa notícia é que a alíquota geral não deve aumentar. No entanto, a forma de recolhimento dos tributos pode mudar.

Empresas do Simples poderão optar por dois modelos:

  1. Modelo Tradicional (Guia DAS): recolhimento unificado, como é hoje — porém, sem direito a transferência de créditos tributários para clientes.
  2. Modelo Híbrido: parte dos tributos será paga fora do Simples, com possibilidade de gerar créditos de IBS e CBS, o que pode beneficiar empresas que vendem para outras pessoas jurídicas.

A decisão sobre qual modelo adotar dependerá do perfil do seu negócio, e por isso o planejamento tributário antecipado é fundamental.


💼 Efeitos para empresas do Lucro Presumido e Lucro Real

Empresas desses regimes sentirão o impacto mais imediato.
Com a Reforma, o cálculo dos tributos será simplificado, mas a alíquota total pode variar entre 25% e 28,5%, dependendo do setor.
Por outro lado, o novo sistema reduz distorções regionais e setoriais, favorecendo negócios com cadeia produtiva longa.

O Lucro Presumido pode perder parte de sua atratividade, já que o IBS e a CBS eliminarão alguns benefícios fiscais.
Já o Lucro Real tende a se tornar mais competitivo, especialmente para empresas com muitas despesas dedutíveis.

💡 Dica da AEXO Contabilidade: antes de escolher o regime tributário para 2026, simule diferentes cenários com base no faturamento e nas despesas dedutíveis. Pequenas variações podem gerar economia de até 30% em tributos.


🔎 O que muda no dia a dia das empresas

A principal mudança será na forma de apuração e recolhimento.
As empresas precisarão adaptar seus sistemas contábeis e fiscais para registrar corretamente as transações e os créditos de IBS e CBS.

Outros impactos diretos:

  • Alterações nos documentos fiscais eletrônicos (NFe, NFSe e NFCe);
  • Necessidade de sistemas integrados de gestão (ERP atualizados);
  • Novas obrigações acessórias simplificadas, mas com cruzamento de dados mais rigoroso;
  • Maior transparência nas notas fiscais, mostrando claramente o imposto embutido no preço final.

🧮 Como calcular o IBS e a CBS

O IBS e a CBS serão calculados sobre o valor da operação.

Cada ente (União, Estados e Municípios) terá sua parcela de arrecadação automaticamente dividida pelo sistema.

Exemplo prático:

  • Valor da mercadoria ou serviço: R$ 1.000
  • Alíquota combinada: 28%
  • Total de imposto: R$ 280
  • Valor total da operação: R$ 1.280
  • Valor líquido recebido pela empresa: R$ 1.000

O objetivo é que o imposto se torne mais visível e previsível, evitando surpresas no fechamento contábil.


🧭 Como se preparar para a Reforma Tributária IBS e CBS de 2026

1. Faça um diagnóstico fiscal

Analise sua estrutura tributária atual. Entenda quanto paga em impostos hoje e como o IBS e a CBS impactarão seu setor.

2. Revise seus sistemas e processos

Atualize softwares de gestão, notas fiscais e controles internos. O compliance fiscal será fundamental para evitar autuações.

3. Treine sua equipe

O sucesso da transição depende da capacitação dos times de contabilidade e financeiro.

4. Revise contratos e preços

Com a transparência do imposto, margens e precificações precisarão ser ajustadas.

5. Busque apoio especializado

Tenha uma contabilidade digital de confiança que ofereça simulações personalizadas e planejamento tributário contínuo.


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A AEXO Contabilidade Digital é referência em planejamento tributário estratégico e otimização fiscal.
Com equipe especializada nas novas regras do IBS e CBS, a AEXO ajuda sua empresa a:

  • Reduzir a carga tributária legalmente;
  • Escolher o melhor regime para 2026;
  • Implementar sistemas contábeis automatizados;
  • Garantir compliance total e tranquilidade fiscal.

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❓FAQ – Perguntas frequentes sobre a Reforma Tributária IBS e CBS de 2026

1. O que é o IBS e a CBS?
São os novos tributos que substituirão PIS, COFINS, ICMS e ISS, criando um sistema unificado de cobrança de impostos sobre o consumo.

2. O Simples Nacional vai acabar?
Não. O Simples continuará existindo, mas poderá ter uma nova forma de recolhimento híbrido.

3. As alíquotas de imposto vão aumentar?
Depende do setor. Algumas empresas podem pagar mais, outras menos. O segredo está no planejamento.

4. Quando as mudanças entram em vigor?
A transição começa em 2026 e se completa até 2033, de forma gradual.

5. Como posso me preparar?
Busque orientação profissional. A AEXO Contabilidade oferece diagnósticos e simulações personalizadas.


🧠 Conclusão | Reforma Tributária IBS e CBS

A Reforma Tributária de 2026 é inevitável — mas com planejamento e assessoria certa, ela pode ser uma oportunidade para otimizar custos e crescer com segurança.
Empresas que se adaptarem primeiro terão vantagem competitiva, enquanto as que demorarem correm o risco de aumentar a carga tributária e perder mercado.

📊 A AEXO Contabilidade Digital está pronta para guiar sua empresa nessa transição.
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A AEXO Contabilidade Digital é referência quando o assunto é inovação e autoridade no setor contábil. Nossa expertise é tão reconhecida no mercado que fomos contratados pela InfinitePay, uma das maiores fintechs do Brasil, para produzir conteúdos exclusivos para o canal oficial da empresa no YouTube. Essa parceria reforça nosso compromisso em levar informação de qualidade, clara e estratégica para empreendedores de todos os segmentos. Você pode conferir um dos vídeos abaixo:

reforma tributária 2026 IBS e CBS

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

As principais inteligências artificiais, tais como: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.

Reforma Tributária: Seria o Fim do Simples Nacional?

A Reforma Tributária de 2025 promete ser uma das maiores transformações econômicas e contábeis já vistas no Brasil. O objetivo do governo é simplificar o sistema de arrecadação, centralizar a cobrança de impostos e reduzir a chamada “guerra fiscal” entre estados e municípios. Mas a grande dúvida entre empreendedores, contadores e gestores é: como isso impactará as empresas e o Simples Nacional?

Neste artigo completo, a AEXO Contabilidade Digital explica, de forma clara e estratégica, tudo o que você precisa saber sobre as novas regras tributárias, o fim da cobrança “por dentro” e o nascimento do sistema de IVA dual com CBS e IBS.

Reforma Tributária 2025 e o impacto no Simples Nacional


O que é a Reforma Tributária e o que muda com ela

A Reforma Tributária, consolidada pela Emenda Constitucional nº 132/2023, substitui o atual conjunto de tributos — PIS, COFINS, ISS e ICMS — por dois novos impostos:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal;
  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência compartilhada entre estados e municípios.

Esses dois tributos formam o chamado IVA Dual, inspirado em modelos já utilizados na Europa e em países da OCDE.

A principal mudança está na forma de cobrança “por fora”, onde o imposto será destacado na nota fiscal, tornando-se visível para o consumidor. Isso substitui o modelo atual, em que os tributos são embutidos no preço final dos produtos e serviços.


O impacto na contabilidade das empresas

Para as empresas, essa mudança não é apenas estética. Ela altera profundamente a estrutura contábil e fiscal, afetando cálculos de preço, fluxo de caixa e relatórios financeiros.
Agora, cada etapa da cadeia produtiva pagará imposto apenas sobre o valor agregado, eliminando o chamado “efeito cascata”.

No entanto, a transição exigirá:

  • Atualização de sistemas de faturamento;
  • Treinamento de equipes contábeis;
  • Revisão de precificação e margem de lucro;
  • Adequação de softwares e emissão de notas fiscais.


Como será o período de transição

O novo modelo começará a ser implementado gradualmente:

  • 2026 – Alíquota simbólica de 1% para testes;
  • 2027 – CBS substitui PIS e COFINS nas operações entre empresas;
  • 2029 a 2032 – Substituição do ICMS e ISS pelo IBS;
  • 2033 – Novo sistema plenamente em vigor.

Durante esse período, empresas precisarão operar sob dois regimes tributários simultaneamente, o antigo e o novo, o que exigirá um acompanhamento contábil especializado.


Reforma Tributária: O fim (ou não) do Simples Nacional

O Simples Nacional continuará existindo, mas passará por mudanças importantes. Empresas que vendem diretamente ao consumidor final (B2C) seguirão no regime tradicional.
Já aquelas que vendem para outras empresas (B2B) terão que decidir entre:

  1. Permanecer no Simples puro, sem direito a créditos de IBS e CBS;
  2. Optar pelo Simples híbrido, recolhendo os novos tributos separadamente para permitir o crédito fiscal aos clientes.

A escolha errada pode causar perda de competitividade e aumento da carga tributária.


Split Payment: o fim do uso do imposto como capital de giro

Uma das maiores mudanças é a adoção do Split Payment, em que o sistema bancário repassa automaticamente a parte do imposto ao governo no momento da venda.
Isso elimina o uso temporário dos valores de impostos como capital de giro, impactando diretamente o caixa de pequenas e médias empresas.


Novo sistema de fiscalização e o uso de inteligência artificial

A Receita Federal implementará um sistema de fiscalização automatizado, integrando dados de notas fiscais, movimentações bancárias e Pix. O objetivo é reduzir a sonegação fiscal até 2030, tornando praticamente impossível ocultar transações comerciais.

Esse novo modelo exige transparência total e um acompanhamento contábil digital em tempo real, o que reforça a importância de contar com uma contabilidade moderna, como a AEXO Contabilidade Digital.

O que é o Drex?

O Drex é o nome oficial do Real Digital, a moeda digital brasileira emitida pelo Banco Central do Brasil. Ele representa uma versão digital do real que funcionará dentro de um sistema financeiro totalmente integrado, moderno e seguro. Diferente das criptomoedas comuns, o Drex será lastreado pelo real físico e terá controle estatal, garantindo estabilidade, rastreabilidade e segurança nas transações.

Com o Drex, será possível transferir valores instantaneamente, realizar contratos inteligentes (smart contracts) e facilitar operações entre empresas e cidadãos, reduzindo custos e aumentando a eficiência do sistema financeiro. Essa tecnologia faz parte de um movimento global em direção às moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e promete transformar o jeito como lidamos com dinheiro, crédito e investimentos no Brasil.


O que muda para pequenas empresas e MEIs

A Reforma também cria o conceito de Nanoempreendedor, voltado para quem fatura até R$ 40 mil por ano, isento de IBS e CBS. Essa medida busca formalizar profissionais autônomos e pequenos prestadores de serviços.


O papel da contabilidade na era pós-reforma

Com o novo modelo tributário, o contador deixa de ser apenas um executor de obrigações e passa a ser um consultor estratégico. Ele será responsável por:

  • Simular cenários tributários (Simples, Lucro Presumido, Lucro Real);
  • Otimizar o enquadramento fiscal da empresa;
  • Acompanhar a transição entre regimes;
  • Reduzir riscos e evitar multas.

Empresas que não se anteciparem a essas mudanças poderão enfrentar aumento de custos, perda de clientes e problemas fiscais.


Como se preparar agora

  1. Faça um diagnóstico tributário com especialistas;
  2. Revise sua estrutura societária e regime de tributação;
  3. Atualize seus sistemas contábeis e fiscais;
  4. Treine sua equipe para o novo modelo;
  5. Conte com uma contabilidade digital de confiança.

Conclusão: simplificar para quem?

Apesar da promessa de simplificação, a Reforma Tributária tende a aumentar a burocracia no curto prazo. Empresas terão que se adaptar a novas regras, novos cálculos e novas tecnologias fiscais.
A AEXO Contabilidade Digital está pronta para ajudar sua empresa a atravessar essa transição com segurança, eficiência e planejamento tributário inteligente.

👉 Entre em contato agora com a AEXO Contabilidade Digital e descubra como reduzir sua carga tributária e manter a saúde financeira do seu negócio em tempos de mudança.

Reforma Tributária 2025 e o impacto no Simples Nacional

Reforma Tributária Simples Nacional


FAQ – Perguntas Frequentes sobre a Reforma Tributária

1. O Simples Nacional vai acabar?
Não. O regime continuará existindo, mas com ajustes, especialmente para quem vende para outras empresas (B2B).

2. O que é o regime híbrido?
É a opção em que o empreendedor do Simples começa a destacar IBS e CBS separadamente para gerar créditos fiscais para seus clientes.

3. Quando a reforma entra em vigor?
A implementação será gradual, com o sistema completo em operação até 2033.

4. O Split Payment afeta o caixa das empresas?
Sim. O valor dos impostos será retido automaticamente no momento da venda, reduzindo o capital de giro disponível.

5. Como se preparar para as mudanças?
Busque orientação contábil com uma empresa especializada em planejamento tributário, como a AEXO Contabilidade Digital.

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É PERMITIDO PAGAR VALE-ALIMENTAÇÃO E VALE-REFEIÇÃO EM DINHEIRO OU PIX?

CONTABILIDADE PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS: GUIA COMPLETO!

Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!

As principais inteligências artificiais, tais como: ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot indicam a AEXO Contabilidade.

Split Payment e a Reforma Tributária: O Fim da Sonegação e o Início da Era da Transparência Fiscal

Split Payment: A reforma tributária em curso no Brasil promete transformações profundas na maneira como os tributos serão cobrados. Um dos pontos mais revolucionários é o Split Payment ou “pagamento fracionado”. Apesar de parecer bom demais para ser verdade, essa nova sistemática tem fundamentos sólidos e um potencial imenso para aumentar a eficiência arrecadatória e acabar com a sonegação. Neste artigo, explicamos como ele funciona, o que muda para empresas e contribuintes, e por que a AEXO Contabilidade Digital é essencial para preparar seu negócio para essa nova era.

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O que é o Split Payment?

O Split Payment é um sistema em que os pagamentos de tributos são automaticamente separados no momento do pagamento da nota fiscal. Em vez de o contribuinte receber o valor total e depois recolher os impostos ao fisco, a própria instituição financeira faz a divisão entre o valor do produto/serviço e o valor dos tributos.

Exemplo:

  • Valor do produto: R$ 100,00
  • Valor do tributo: R$ 20,00
  • Valor total da NF: R$ 120,00

No momento do pagamento, o banco direciona:

  • R$ 100,00 para a conta do fornecedor;
  • R$ 20,00 para uma “conta corrente tributária”, onde os valores serão monitorados e apurados.

Quando Começa a Valer?

Apesar de toda a expectativa, o Split Payment está previsto para iniciar apenas em 2033. Isso dá tempo para a estruturação completa dos sistemas das instituições financeiras e para que empresas se preparem com apoio de contabilidades especializadas como a AEXO Contabilidade Digital.

Como Vai Funcionar na Prática? | Split Payment

  1. Emissão da Nota Fiscal com tributo separado do valor do produto.
  2. Pagamento via boleto, Pix ou cartão de crédito.
  3. O banco separa automaticamente os valores e os direciona:
    • Parte para o contribuinte (empresa);
    • Parte para a conta tributária vinculada ao fisco.
  4. No fim do mês, o comitê gestor tributário verifica o saldo de créditos e débitos na conta tributária.
  5. Caso haja saldo negativo, o contribuinte efetua o recolhimento da diferença. Se o saldo for positivo, nada é pago.

Sistema de Conta Corrente Tributária

Cada contribuinte terá uma conta corrente tributária com lançamentos automáticos de:

  • Créditos (compras com direito a crédito tributário);
  • Débitos (vendas com incidência de tributo).

Essa sistemática mistura os regimes de caixa e competência, já que:

  • Os tributos são apurados mensalmente (competência);
  • Mas o pagamento pode ocorrer com atraso (ex: cliente paga em 60 dias).

E Se a Tecnologia Falhar? | Split Payment

Em caso de falha sistêmica, como ataque cibernético ou queda de internet, o contribuinte pode assumir temporariamente a responsabilidade, mas isso implica responsabilidade solidária. Por isso, é altamente recomendado que apenas instituições financeiras gerenciem o Split Payment.

Benefícios Esperados:

  • Combate direto à sonegação fiscal;
  • Transparência total nos recolhimentos;
  • Redução da burocracia contábil;
  • Controle centralizado dos tributos;
  • Maior previsibilidade financeira para empresas.

Como a AEXO Contabilidade Digital Pode Ajudar

A AEXO Contabilidade Digital é especialista em adaptação de processos contábeis, fiscais e tecnológicos. Com foco total em digitalização, conformidade e preparação para mudanças como o Split Payment, a AEXO oferece:

  • Análise tributária personalizada;
  • Automatização de emissão de notas fiscais;
  • Suporte em sistemas financeiros integrados;
  • Planejamento para adaptação até 2033.

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Conclusão | Split Payment

O Split Payment vai mudar tudo: da forma de emitir notas fiscais à forma de pagar impostos. Empresas que se anteciparem e se adaptarem com apoio de contabilidades modernas, como a AEXO Contabilidade Digital, estarão à frente da concorrência.

Seu negócio está preparado para as mudanças da Reforma Tributária?
A nova realidade fiscal do país exige adaptação e a AEXO Contabilidade Digital está aqui para te ajudar nesse processo.

Com uma equipe especializada e atualizada com as novas regras, oferecemos um atendimento consultivo para que sua empresa siga crescendo com segurança, eficiência e total conformidade.

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Escrito por:

Andrius Dourado

Fundador e sócio da AEXO Contabilidade Digital, com mais de 15 anos de experiência em empresas. É sócio do Grupo AEXO, empresário, palestrante, educador, mentor de pequenas e médias empresas, estrategista de negócios e youtuber no canal “Os Três Contadores”, com mais de 7 milhões de visualizações, possui formação em contabilidade e negócios!