O que advogados podem fazer para pagar menos impostos?

COMO PAGAR MENOS IMPOSTOS SENDO ADVOGADO

Advogado: Neste guia abrangente, exploraremos estratégias eficazes de gestão tributária destinadas a advogados no Brasil. Compreender e otimizar a carga fiscal é crucial para garantir a saúde financeira de um escritório de advocacia. Vamos examinar os principais passos para reduzir impostos de forma legal e estratégica, garantindo conformidade com as regulamentações fiscais.

LEIA SOBRE: CONTABILIDADE ESPECIALIZADA PARA ADVOGADOS - COMO PAGAR MENOS IMPOSTOS?

1. Planejamento Tributário Inteligente Para Advogado

O planejamento tributário é uma ferramenta essencial para advogados que buscam reduzir sua carga fiscal. Por meio de uma análise detalhada das leis tributárias aplicáveis, é possível identificar oportunidades legais para minimizar os impostos pagos, mantendo-se em conformidade com as normas fiscais. Este processo, quando realizado corretamente, não apenas reduz os custos fiscais, mas também protege contra possíveis penalidades.

As principais vantagens de atuar como pessoa jurídica em comparação com pessoa física para advogados:

1. Planejamento Tributário:

  • Uma das principais vantagens de operar como pessoa jurídica é a capacidade de realizar um planejamento tributário mais eficiente. Como pessoa jurídica, o advogado pode escolher entre diferentes regimes tributários, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo do tamanho do seu escritório e de sua estrutura de custos. Isso pode resultar em uma carga tributária menor em comparação com os impostos aplicados às pessoas físicas.
  • CNAE para advogado: 6911-7/01 – Serviços advocatícios. Compreende as atividades: – Representação legal dos interesses de uma parte contra outra, diante de tribunais ou de outros órgãos judiciais, realizada por advogado ou sob sua supervisão, tais como: aconselhamento e representação em ações civis, aconselhamento e representação em ações criminais, aconselhamento e representação em ações administrativas, aconselhamento e representação em ações trabalhistas e comerciais
    – Assessoria geral e aconselhamento e a preparação de documentos jurídicos, tais como: estatutos sociais, escrituras de constituição, contratos de sociedade coletiva ou documentos similares relacionados à formação de sociedades, contratos, inventários, etc.

2. Redução da Tributação sobre a Renda Para Advogado:

  • Ao operar como pessoa jurídica, o advogado pode ter acesso a deduções e incentivos fiscais específicos para empresas. Por exemplo, despesas operacionais, como aluguel de escritório, pagamento de funcionários, despesas de marketing e treinamento, podem ser deduzidas do lucro tributável, reduzindo assim a tributação sobre a renda.

3. Flexibilidade na Gestão Financeira Para Advogado:

  • Como pessoa jurídica, o advogado tem maior flexibilidade na gestão financeira do seu negócio. Ele pode abrir contas bancárias comerciais separadas, estabelecer linhas de crédito comerciais e obter financiamento empresarial com taxas de juros mais favoráveis em comparação com empréstimos pessoais. Além disso, a separação entre as finanças pessoais e empresariais pode simplificar a contabilidade e facilitar a análise financeira.

4. Proteção Patrimonial Para Advogado:

  • Operar como pessoa jurídica oferece uma camada adicional de proteção patrimonial. Em caso de litígio ou dívidas comerciais, os ativos pessoais do advogado são geralmente protegidos pela estrutura legal da empresa. Isso pode ajudar a evitar que credores ou reclamantes acessem bens pessoais, como casas, carros e investimentos.

5. Credibilidade e Percepção Profissional:

  • Ter uma empresa registrada pode aumentar a credibilidade e a percepção profissional do advogado. Muitos clientes corporativos e institucionais preferem trabalhar com empresas estabelecidas e registradas, em vez de profissionais autônomos. Além disso, uma empresa registrada pode transmitir uma imagem de estabilidade e comprometimento com os clientes.

6. Possibilidade de Escalabilidade e Crescimento:

  • Operar como pessoa jurídica permite ao advogado criar uma estrutura empresarial escalável e propícia ao crescimento. Ele pode contratar funcionários, associar-se a outros profissionais e expandir sua atuação para novas áreas de especialização ou regiões geográficas. Essa capacidade de crescimento pode ser limitada para advogados que operam apenas como pessoas físicas devido a restrições de capacidade e recursos.

Em resumo, atuar como pessoa jurídica oferece diversas vantagens para advogados, incluindo benefícios fiscais, flexibilidade financeira, proteção patrimonial, credibilidade profissional e oportunidades de crescimento. No entanto, é importante consultar um contador experiente para avaliar a viabilidade e os requisitos específicos de estabelecer e gerenciar uma empresa jurídica.

OAB

2. Escolha do Regime Tributário Ideal Para Advogado

A seleção do regime tributário adequado é uma decisão estratégica que pode impactar significativamente os encargos fiscais de um escritório de advocacia. Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional: cada opção tem suas próprias vantagens e requisitos específicos. Com uma análise cuidadosa das necessidades e circunstâncias do escritório, é possível escolher o regime tributário mais vantajoso, garantindo economia e conformidade.

Vamos explorar as diferenças entre os três regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

1. Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime simplificado de tributação destinado principalmente a micro e pequenas empresas. Ele unifica diversos impostos em uma única guia de pagamento, simplificando o processo de recolhimento de tributos. As principais características do Simples Nacional incluem:

  • Tributação Unificada: Abrange vários impostos federais, estaduais e municipais, como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ICMS e ISS, em uma única alíquota, que varia de acordo com o faturamento bruto anual da empresa.
  • Alíquotas Progressivas: As alíquotas do Simples Nacional são progressivas e aumentam à medida que o faturamento bruto anual da empresa aumenta. Isso significa que empresas com maior faturamento podem pagar alíquotas mais altas.
  • Simplificação de Obrigações Acessórias: O Simples Nacional reduz a burocracia associada às obrigações acessórias, como a escrituração contábil e fiscal, o que facilita a gestão tributária para micro e pequenas empresas.

2. Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime tributário aplicável a empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Neste regime, a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é determinada com base em uma margem de lucro presumida, definida pela legislação tributária. Algumas características do Lucro Presumido são:

  • Base de Cálculo Presumida: A tributação é calculada sobre uma margem de lucro presumida, que varia de acordo com a atividade econômica da empresa. Essa margem é aplicada ao faturamento bruto para determinar o lucro tributável.
  • Simplificação em Relação ao Lucro Real: O Lucro Presumido é considerado menos complexo do que o Lucro Real, pois as empresas não precisam manter uma contabilidade tão detalhada quanto no Lucro Real.
  • Tributação por Estimativa: O imposto é calculado com base em uma estimativa do lucro, o que pode ser vantajoso para empresas que têm lucros consistentes e não desejam lidar com a variação do resultado contábil.

3. Lucro Real

O Lucro Real é um regime tributário obrigatório para algumas empresas e opcional para outras. Neste regime, o imposto de renda e a contribuição social são calculados com base no lucro contábil apurado no período de apuração. Algumas características do Lucro Real incluem:

  • Base de Cálculo Real: O imposto é calculado com base no lucro líquido real da empresa, considerando todas as receitas, despesas, custos e encargos financeiros incorridos durante o período de apuração.
  • Contabilidade Detalhada: Empresas que optam pelo Lucro Real devem manter uma contabilidade detalhada e seguir as normas contábeis brasileiras (NBC).
  • Apuração Trimestral ou Anual: A apuração do Lucro Real pode ser feita de forma trimestral ou anual, dependendo do regime de apuração adotado pela empresa.

Em resumo, a escolha entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real depende das características e necessidades específicas de cada empresa, incluindo seu faturamento, atividade econômica, estrutura de custos e expectativas de lucratividade. Recomenda-se consultar um contador experiente para avaliar qual regime tributário é mais adequado para o seu negócio.

3. Conhecimento Profundo das Obrigações Fiscais

É fundamental para advogados entenderem completamente as obrigações fiscais relacionadas à sua prática profissional. Isso inclui conhecer as diferentes alíquotas de impostos, regulamentações específicas do setor e possíveis benefícios fiscais disponíveis. Ao estar ciente das nuances do sistema tributário, os advogados podem identificar oportunidades para reduzir sua carga fiscal de maneira legal e eficaz.

4. Parceria com Especialistas em Contabilidade

Contar com o suporte de profissionais contábeis especializados é essencial para otimizar a gestão tributária de um escritório de advocacia. Os contadores podem oferecer insights valiosos e orientação personalizada, ajudando os advogados a tomar decisões informadas e maximizar suas economias fiscais. Ao aproveitar o conhecimento especializado de contadores qualificados, os escritórios de advocacia podem garantir uma gestão tributária eficiente e em conformidade.

Leia também: Os benefícios da contabilidade especializada para Advogado!

Conclusão

Em um cenário fiscal complexo como o do Brasil, a gestão tributária eficaz é fundamental para o sucesso de um escritório de advocacia. Ao adotar uma abordagem proativa para a redução de impostos, os advogados podem não apenas economizar recursos financeiros preciosos, mas também garantir conformidade com as regulamentações fiscais. Com o planejamento tributário inteligente, a escolha cuidadosa do regime tributário, o conhecimento detalhado das obrigações fiscais e o suporte de especialistas contábeis, os advogados podem alcançar uma gestão tributária eficiente e sustentável. Para obter mais informações sobre como otimizar sua gestão fiscal, entre em contato conosco hoje mesmo! Encerramos destacando como escolher a AEXO Contabilidade Digital como parceiro contábil pode ser o diferencial para o sucesso do seu escritório de advocacia. Com uma abordagem personalizada, tecnologia avançada e conhecimento especializado, a AEXO oferece mais do que serviços contábeis – ela proporciona, portanto, uma parceria estratégica.

CONHEÇA A AEXO CONTABILIDADE ESPECIALIZADA EM ADVOGADO E ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA

Regime tributário para e-commerce: Como escolher?

Cada decisão que tomamos, desde a escolha dos produtos até o design de um site de e-commerce, é uma etapa importante na criação de um negócio bem-sucedido. Mas, entre todas essas decisões, uma em particular pode causar um certo desconforto: a escolha do regime tributário.

Escolher o regime tributário adequado é essencial para garantir que seu e-commerce opere dentro da legalidade e de maneira eficiente. No entanto, com tantos detalhes e opções disponíveis, pode ser difícil saber por onde começar. Simplificando, o regime tributário é o conjunto de regras que determina quais impostos sua empresa deve pagar e como esses pagamentos devem ser feitos.

Neste artigo, vamos explorar as diferentes opções de regime tributário para e-commerces no Brasil, analisar suas características e vantagens e fornecer algumas dicas sobre como escolher a melhor opção para o seu negócio. Então, se você está pensando em abrir um e-commerce ou se já tem um e está considerando mudar seu regime tributário, este artigo é para você. Vamos lá!

Entendendo os regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real

Os regimes tributários são, de forma simplificada, as regras que determinam como uma empresa pagará seus impostos. No Brasil, temos três principais regimes: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Vamos entender cada um deles:

Simples Nacional: Este é o regime tributário mais simples, como o nome já sugere. Ele foi criado para facilitar a vida dos pequenos empresários, reunindo em uma única guia o pagamento de diversos impostos federais, estaduais e municipais. No entanto, nem todas as empresas podem optar pelo Simples Nacional. Há limites de faturamento e algumas restrições de atividade.

Lucro Presumido: Este regime tributário é uma opção para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano. No Lucro Presumido, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados com base em uma presunção de lucro, que varia de acordo com a atividade da empresa. Os outros impostos são calculados e pagos separadamente.

Lucro Real: Este é o regime tributário mais complexo e é obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano e para algumas atividades, independentemente do faturamento. No Lucro Real, os impostos são calculados com base no lucro efetivo da empresa, ou seja, a diferença entre as receitas e as despesas.

Simples Nacional: vantagens e desvantagens para e-commerces

A principal vantagem do Simples Nacional é a simplicidade (daí o nome). Esse regime tributário reúne oito impostos em uma única guia, o que simplifica muito o pagamento dos impostos e a administração financeira da empresa. Outra vantagem é a carga tributária, que pode ser menor que nos outros regimes, especialmente para empresas com baixa margem de lucro. Além disso, no Simples Nacional, não há necessidade de pagar contribuição sindical patronal e a empresa tem facilidade de acesso ao crédito.

Por outro lado, nem tudo são flores no Simples Nacional. Uma das principais desvantagens para e-commerces é a questão do ICMS e do ISS em operações interestaduais. Para essas operações, a empresa pode precisar pagar um DIFAL (Diferencial de Alíquotas), que não está incluído na guia do Simples Nacional e pode aumentar a carga tributária. Além disso, algumas empresas de e-commerce não podem optar pelo Simples Nacional, como as que vendem produtos importados.

Portanto, o Simples Nacional pode ser uma excelente opção para pequenos e-commerces, mas é importante avaliar cuidadosamente as especificidades do seu negócio e, se necessário, buscar a ajuda de um contador.

Lucro Presumido: uma opção para e-commerces maiores

O Lucro Presumido é um regime tributário intermediário entre o Simples Nacional e o Lucro Real, tanto em termos de complexidade quanto de carga tributária. Ele é uma opção para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões e que não estejam obrigadas a optar pelo Lucro Real.

O Lucro Presumido pode trazer algumas vantagens para os e-commerces. Uma delas é a possibilidade de uma carga tributária menor que no Lucro Real, dependendo da margem de lucro da empresa. Outra vantagem é a maior flexibilidade nas operações interestaduais, sem a complicação do DIFAL que existe no Simples Nacional. Além disso, no Lucro Presumido, a empresa pode aproveitar os créditos de PIS e COFINS, o que pode reduzir a carga tributária.

Entretanto, o Lucro Presumido também tem suas desvantagens. A principal é a maior complexidade em relação ao Simples Nacional. No Lucro Presumido, os impostos são calculados e pagos separadamente, o que requer um maior controle financeiro e contábil. Além disso, para empresas com alta margem de lucro, a carga tributária pode ser maior no Lucro Presumido que no Lucro Real.

Por isso, é importante analisar cuidadosamente se o Lucro Presumido é a melhor opção para o seu e-commerce.

Lucro Real: para quem é adequado?

O Lucro Real é o regime tributário obrigatório para grandes empresas e para algumas atividades específicas. Nele, os impostos são calculados sobre o lucro efetivo da empresa, ou seja, a diferença entre as receitas e as despesas.

A principal vantagem do Lucro Real para e-commerces é a possibilidade de uma carga tributária menor, especialmente para empresas com baixa margem de lucro. Isso porque, no Lucro Real, os impostos são calculados sobre o lucro efetivo, e não sobre uma presunção de lucro. Outra vantagem é a possibilidade de aproveitar créditos de todos os impostos e contribuições federais, o que pode reduzir a carga tributária.

A principal desvantagem do Lucro Real é a complexidade. Esse regime requer um controle financeiro e contábil muito rigoroso e a apuração e pagamento de impostos pode ser uma tarefa complexa. Além disso, para empresas com alta margem de lucro, a carga tributária pode ser maior no Lucro Real.

Então, para quem é adequado o Lucro Real? Esse regime pode ser uma boa opção para e-commerces com baixa margem de lucro ou que realizam muitas operações de crédito de impostos. No entanto, a decisão de optar pelo Lucro Real deve ser tomada com cuidado, preferencialmente com a ajuda de um contador ou consultor tributário.

Considerações importantes na escolha do regime tributário

O faturamento da sua empresa é um dos principais fatores a considerar. Como vimos, o Simples Nacional é uma opção apenas para empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões, o Lucro Presumido para empresas com faturamento até R$ 78 milhões, e o Lucro Real para empresas com faturamento acima disso ou que realizem determinadas atividades.

A margem de lucro da sua empresa também é fundamental na escolha do regime tributário. Empresas com baixa margem de lucro podem se beneficiar do Lucro Real, enquanto empresas com alta margem de lucro podem se beneficiar do Lucro Presumido.

Outro fator a considerar é a complexidade administrativa de cada regime. O Simples Nacional é o regime mais simples, enquanto o Lucro Real é o mais complexo. Portanto, é importante avaliar se a sua empresa tem a estrutura administrativa e contábil necessária para lidar com a complexidade de cada regime.

É importante lembrar que a escolha do regime tributário deve ser parte de um planejamento tributário mais amplo, que leva em conta todas as peculiaridades do seu e-commerce. A ajuda de um contador pode ser fundamental nesse processo.

A escolha do regime tributário é uma decisão estratégica que pode ter um grande impacto na saúde financeira do seu e-commerce. Por isso, é importante que essa decisão seja bem pensada e fundamentada.

A influência do tipo de produto e localização na escolha do regime tributário

O tipo de produto que você vende pode influenciar significativamente a escolha do regime tributário. Alguns produtos têm uma carga tributária maior do que outros, independentemente do regime tributário escolhido. Além disso, alguns produtos, especialmente os importados, podem não ser elegíveis para o Simples Nacional. Portanto, é essencial entender a tributação específica dos produtos que você vende ao escolher o regime tributário.

A localização do seu e-commerce também pode impactar a escolha do regime tributário. Isso porque os impostos estaduais e municipais podem variar de um local para outro, o que pode afetar a carga tributária total do seu negócio. Além disso, algumas atividades são beneficiadas com incentivos fiscais em determinados estados ou municípios, o que pode tornar um regime tributário mais atrativo do que outro.

Além desses fatores, é importante lembrar que a escolha do regime tributário deve ser feita com base em um planejamento tributário completo, que leve em conta todas as particularidades do seu e-commerce.

Como o porte da empresa afeta a escolha do regime tributário

Para microempresas e empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$4.8 milhões, o Simples Nacional surge como um regime tributário simplificado e com uma carga tributária geralmente mais baixa. Essas empresas beneficiam-se da unificação de vários impostos em uma única guia, simplificando a gestão e o pagamento dos impostos.

Para empresas de médio porte, com faturamento anual entre R$4.8 milhões e R$78 milhões, o Lucro Presumido pode ser a melhor opção. Embora seja um pouco mais complexo do que o Simples Nacional, esse regime permite uma carga tributária potencialmente mais baixa para empresas com alta margem de lucro. No entanto, é crucial analisar a margem de lucro e as despesas operacionais antes de tomar uma decisão.

Para grandes empresas, com faturamento anual superior a R$78 milhões, ou que realizam atividades específicas, o Lucro Real é o regime tributário obrigatório. Apesar de ser o mais complexo dos três regimes, ele pode oferecer a menor carga tributária para empresas com margem de lucro baixa, uma vez que se calcula os impostos sobre o lucro efetivo da empresa, e não sobre uma presunção de lucro.

A importância de um planejamento tributário eficiente para e-commerces

A eficiência tributária permite que você minimize os custos com impostos, garantindo que você pague apenas o que está devendo e nada mais. Isso resulta em economia de recursos, que podem ser reinvestidos no crescimento do seu e-commerce.

Um planejamento tributário eficiente também ajuda a evitar problemas com o fisco. O não cumprimento das obrigações tributárias pode resultar em multas e penalidades, que podem ser significativas. Além disso, problemas fiscais podem causar danos à reputação do seu e-commerce.

O planejamento tributário adequado permite que você tenha uma visão clara dos custos tributários do seu e-commerce. Isso facilita a tomada de decisões, como a definição de preços e a avaliação da viabilidade de novos projetos.

Podemos concluir então que um bom planejamento tributário permite que o seu e-commerce se adapte melhor a mudanças nas leis tributárias. Ao manter-se atualizado sobre essas mudanças e ajustar seu planejamento tributário de acordo, você pode evitar surpresas desagradáveis e aproveitar novas oportunidades.

Como mudar o regime tributário do seu e-commerce

Antes de tomar qualquer decisão, é importante avaliar cuidadosamente todas as opções disponíveis. Isso inclui uma comparação detalhada entre os diferentes regimes tributários, considerando as características específicas do seu e-commerce. A ajuda de um contador pode ser inestimável nesse processo.

Cada regime tributário tem seus próprios requisitos e limitações. Portanto, é fundamental verificar se o seu e-commerce cumpre os requisitos para o regime tributário que você pretende adotar.

Você deve solicitar a mudança de regime tributário durante o período de opção, que normalmente ocorre no mês de janeiro de cada ano. A solicitação é feita por meio do Portal do Simples Nacional, no caso de optar por esse regime, ou diretamente na Receita Federal, para os regimes de Lucro Presumido e Lucro Real.

Depois da aprovação da mudança de regime tributário, você terá que fazer os ajustes necessários no seu e-commerce. Isso pode incluir a revisão dos preços dos produtos, a alteração dos processos de faturamento e a adaptação dos sistemas contábeis e fiscais.

Mudar o regime tributário do seu e-commerce é uma decisão importante que pode ter um impacto significativo na lucratividade e no crescimento do seu negócio. Portanto, é essencial tomar essa decisão com base em um planejamento e análise cuidadosos.

Conclusão

Como vimos, escolher o regime tributário adequado para o seu e-commerce é uma tarefa complexa que pode ter um impacto significativo no sucesso do seu negócio. Por isso, é essencial entender as diferenças entre o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real, bem como os benefícios e desvantagens de cada um.

Além disso, um planejamento tributário eficiente é importantíssimo. Ele pode ajudar a economizar recursos, evitar problemas fiscais, facilitar a tomada de decisões e permitir que você se adapte melhor às mudanças na legislação tributária.

Por fim, lembre-se de que a escolha do regime tributário não é definitiva. Se as circunstâncias do seu e-commerce mudarem, você tem a opção de solicitar a mudança do regime tributário.

Lidar com questões tributárias pode parecer desafiador, mas, com a orientação correta e um planejamento cuidadoso, é possível navegar nesse campo complexo e garantir que o seu e-commerce esteja em conformidade com a lei e seja financeiramente eficiente.

Conheça a Aexo Contabilidade!

Aexo é uma contabilidade digital que faz o serviço de verdade para você! Contando com um atendimento personalizado, unimos o que há de melhor da tecnologia com o atendimento humanizado!

Se é de uma contabilidade assim que você precisa: humanizada, tecnológica e única! Conte com a Aexo Contabilidade! É só clicar no botão abaixo:

Participações Societárias | Limites para participação de um ou mais sócios em outras empresas

Como regra geral, podem optar pelo Simples Nacional as microempresas (ME) ou empresas de pequeno porte (EPP), que aufira, em cada ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 3,6 milhões. Além desta, a legislação, estabelece outras regras de impedimento, dentre elas, os casos que envolvem as participações societárias de um ou mais sócios em outras empresas, objeto deste artigo.

Destacamos a seguir, três casos de impedimentos que envolvem participações societárias em que deve ser observada a somatória da receita bruta global, para que o empresário ou a empresa possa permanecer no Simples Nacional, quando o titular ou sócio da empresa optante pelo Simples Nacional tem participação societária em outras empresas:

1) também optante pelo Simples Nacional;

2) com mais de 10% do capital de outra empresa não optante pelo Simples Nacional; e,

3) seja administrador ou equiparado.

Participação em outra empresa optante pelo Simples Nacional

Poderá optar pelo Simples Nacional, a empresa, de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário, ou seja, sócia de outra empresa optante pelo Simples Nacional, desde que a receita bruta global não ultrapasse um dos limites máximos de R$ 3,6 milhões, no mercado interno, ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias.

• Exemplo:

1. Determinado sócio possui quotas da empresa ‘A’ tributada pelo Simples Nacional e adquiriu novas quotas da empresa ‘B’, também optante pelo Simples Nacional, cuja receita bruta global soma R$ 3,7 milhões.

Nessa hipótese, empresas ‘A’ e ‘B’ estão impedidas de optar pelo Simples Nacional. Não importa o percentual de participação, basta que a outra empresa também seja optante pelo Simples Nacional e que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3,6 milhões.

Participação em outra empresa não optante pelo Simples Nacional

Poderá optar pelo Simples Nacional, a empresa, cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não optante pelo Simples Nacional, desde que a receita bruta global não ultrapasse um dos limites máximos, de R$ 3,6 milhões, no mercado interno, ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias.

• Exemplo:

1. Determinado sócio possui 50% das quotas da empresa ‘A’ optante pelo Simples Nacional, e adquiriu 20% das quotas da empresa ‘B’ a qual é tributada pelo lucro real, cuja receita bruta global soma R$ 3,7 milhões.

Nessa hipótese, o sócio da empresa ‘A’ optante pelo Simples Nacional detém mais de 10% do capital da empresa ‘B’, motivo pelo qual deve efetuar a somatória da receita bruta das duas empresas. Como neste caso ultrapassa o limite de R$ 3,6 milhões, a empresa ‘A’ não poderá optar pelo Simples Nacional.

2. Determinado sócio possui 50% das quotas da empresa ‘A’ optante pelo Simples Nacional, e adquiriu 8% das quotas da empresa ‘B’ tributada pelo lucro presumido, cuja receita bruta global soma R$ 3,7 milhões.

Nessa hipótese, o sócio da empresa ‘A’ optante pelo Simples Nacional, detém menos de 10% no capital da empresa ‘B’ tributada pelo lucro presumido. Portanto, não deverá observar a somatória da receita bruta global para efeito da permanência da empresa ‘A’ no Simples Nacional.

Participação como administrador ou equiparado

Poderá optar pelo Simples Nacional, a pessoa jurídica, cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global não ultrapasse um dos limites máximos de R$ 3,6 milhões, no mercado interno, ou superior ao mesmo limite em exportação de mercadorias.

Nesta hipótese, é irrelevante o percentual de participação no capital da empresa do Simples Nacional em outra empresa para fins de enquadramento, bastando, pois, que um ou mais sócios seja administrador, caso em que deverá efetuar a somatória da receita bruta global.

• Exemplo:

1. Determinado sócio possui 50% do capital da empresa ‘A’ optante pelo Simples Nacional, e adquiriu 8% do capital da empresa ‘B’ tributada com base no lucro presumido, cuja receita bruta global soma R$ 3,7 milhões.

Nessa hipótese, o sócio é administrador da empresa ‘B’, caso em que deverá efetuar a somatória da receita bruta global. A empresa ‘A’ não poderá ser optante pelo Simples Nacional, uma vez que a somatória da receita bruta global ultrapassa o limite de R$ 3,6 milhões.

Quem está obrigado à entrega da ECD – Escrituração Contábil Digital?

Estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 01 de janeiro de 2014:

I – as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;

II – as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e

III – as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB 1.252/2012.

IV – as Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do sócio ostensivo.

Para as outras sociedades empresárias a ECD é facultativa.

As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.

As regras de obrigatoriedade não levam em consideração se a sociedade empresária teve ou não movimento no período. Sem movimento não quer dizer sem fato contábil. Normalmente ocorrem eventos como depreciação, incidência de tributos, pagamento de aluguel, pagamento de honorários contábeis, advocatícios, etc., pagamento de luz, custo com o cumprimento de obrigações acessórias, entre outras.

Link: http://boletimcontabil.com/2015/03/23/quem-esta-obrigado-a-entrega-da-ecd-escrituracao-contabil-digital/Fonte: Blog Guia Contábil